domingo, 23 de outubro de 2011

2º ano - aula 45 - Síndrome de Down

A síndrome de Down foi descrita pelo médico inglês John Langdon Down, em 1866.

A síndrome de Down é um distúrbio genético que ocorre ao acaso durante a divisão celular.

Esse distúrbio ocorre, em média, em 1 a cada 800 nascimentos e tem maiores chances de ocorrer em mães que engravidam após os 35 anos de idade.

É uma síndrome que atinge todas as etnias.

Em uma célula normal da espécie humana existem 46 cromossomos divididos em 23 pares.

A pessoa que tem síndrome de Down possui 47 cromossomos, sendo que o cromossomo extra é ligado ao par 21.

Aqui tambem não ocorre a disjunção, ocasionando uma célula com 24 cromossomos que se for fecundada
originará a síndrome.

Alguns exames feitos pela gestante no pré-natal também podem identificar se o bebê será ou não portador desse distúrbio.

Os cuidados com uma criança que possui a síndrome de Down não se diferenciam em nada com os cuidados destinados a crianças que não possuem essa síndrome.

Especialistas recomendam aos pais que estimulem a criança a ser independente, conforme cresce.

Ela deve ser tratada com naturalidade, respeito e carinho.

Embora, quando na fase adulta, a pessoa com síndrome de Down não consiga atingir níveis avançados de escolaridade, ela consegue trabalhar, praticar esportes, viajar, etc.

Algumas das características físicas das crianças com síndrome de Down são:

achatamento da parte de trás da cabeça,

inclinação das fendas palpebrais,

pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos,

língua proeminente,

ponte nasal achatada,

orelhas ligeiramente menores,

boca pequena,

tônus muscular diminuído,

ligamentos soltos,

mãos e pés pequenos,

pele na nuca em excesso.

CUIDADOS ESPECIAIS

As crianças com síndrome de Down necessitam do mesmo tipo de cuidado clínico que qualquer outra criança.

Contudo, há situações que exigem alguma atenção especial.

Oitenta a noventa por cento das crianças com síndrome de Down têm deficiências de audição.

Avaliações audiológicas precoces e exames de seguimento são indicados.

Trinta a quarenta por cento destas crianças têm alguma doença congênita do coração.

Muitas destas crianças terão que se submeter a uma cirurgia cardíaca e, freqüentemente precisarão dos cuidados de um cardiologista pediátrico por longo prazo.

Anormalidades intestinais também acontecem com uma freqüência maior em crianças com síndrome de Down.

Crianças com síndrome de Down freqüentemente têm mais problemas oculares que outras crianças.

Por exemplo, três por cento destas crianças têm catarata.

Elas precisam ser tratadas cirurgicamente.

Problemas oculares como estrabismo, miopia, e outras condições são freqüentemente observadas em crianças com síndrome de Down.

Outra preocupação relaciona-se aos aspectos nutricionais.

Algumas crianças, especialmente as com doença cardíaca severa, têm dificuldade constante em ganhar peso.

Por outro lado, obesidade é freqüentemente vista durante a adolescência.

Estas condições podem ser prevenidas pelo aconselhamento nutricional apropriado e orientação dietética preventiva.

Deficiências de hormônios tireoideanos são mais comuns em crianças com síndrome de Down do que em crianças normais.

Entre 15 e 20 por cento das crianças com a síndrome têm hipotireoidismo.

É importante identificar as crianças com síndrome de Down que têm problemas de tireóide, uma vez que o hipotireoidismo pode comprometer o funcionamento normal do sistema nervoso central.

Problemas ortopédicos também são vistos com uma freqüência mais alta em crianças com síndrome de Down.

Entre eles incluem-se a subluxação da rótula (deslocamento incompleto ou parcial), luxação de quadril e instabilidade de atlanto-axial.

Esta última condição acontece quando os dois primeiros ossos do pescoço não são bem alinhados devido à presença de frouxidão dos ligamentos.

Aproximadamente 15% das pessoas com síndrome de Down têm instabilidade atlanto-axial.

Porém, a maioria destes indivíduos não tem nenhum sintoma, e só 1 a 2 por cento de indivíduos com esta síndrome têm um problema de pescoço sério o suficiente para requerer intervenção cirúrgica.

Lembre-se: a diferença entre um portador da síndrome de Down e nós é um cromossomo a mais no 21



                                            Cariótipo  47,XX, +21 ou 47, XY, +21

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