segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

CEBR: ascensão do Brasil é parte de "grande mudança econômica"

26 de dezembro de 2011 • 10h47 • atualizado 10h59

O Brasil deve superar a Grã-Bretanha e se tornar a sexta maior economia do mundo ao fim de 2011, segundo projeções do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês).

Segundo a consultoria britânica especializada em análises econômicas, a queda da Grã-Bretanha no ranking das maiores economias continuará nos próximos anos, com Rússia e Índia empurrando o país para a oitava posição.

O executivo-chefe da CEBR, Douglas McWilliams, disse, em entrevista à BBC, que esta mudança de posições entre Brasil e Grã-Bretanha faz parte de uma tendência mundial.

"Eu acho que isto é parte da grande mudança econômica, onde não apenas estamos vendo uma mudança do Ocidente para o Oriente, mas também estamos vendo que países que produzem commodities vitais - comida e energia, por exemplo - estão se dando muito bem, e estão gradualmente subindo na 'tabela do campeonato econômico'", afirmou.

A entidade prevê ainda que a economia britânica vai superar a francesa até 2016.

Além disso, o estudo aponta que a economia da zona do euro encolherá 0,6% em 2012, "se o problema do euro for resolvido", ou 2%, caso a crise financeira que assola os países que adotam a moeda não encontre solução.

Repercussão na mídia

O estudo repercutiu na mídia britânica. O jornal The Guardian atribui a perda de posição à crise bancária de 2008 e à crise econômica que persiste em contraste com o boom vivido no Brasil na rabeira das exportações para a China.

O Daily Mail, outro jornal que destaca o assunto nesta segunda-feira, diz que a Grã-Bretanha foi "deposta" pelo Brasil de seu lugar de sexta maior economia do mundo, atrás dos Estados Unidos, da China, do Japão, da Alemanha e da França.

Segundo o tabloide britânico, o Brasil, cuja imagem está mais frequentemente associada ao "futebol e às favelas sujas e pobres, está se tornando rapidamente uma das locomotivas da economia global" com seus vastos estoques de recursos naturais e classe média em ascensão.

Um artigo que acompanha a reportagem do Daily Mail, ilustrado com a foto de uma mulher fantasiada sambando no Carnaval, lembra que o Império Britânico esteve por trás da construção de boa parte da infraestrutura da América Latina e que, em vez de ver o declínio em relação ao Brasil como um baque ao prestígio britânico, a mudança deve ser vista como uma oportunidade de restabelecer laços históricos.

"O Brasil não deve ser considerado um competidor por hegemonia global, mas um vasto mercado para ser explorado", conclui o artigo intitulado "Esqueça a União Europeia... aqui é onde o futuro realmente está".

A perda da posição para o Brasil é relativizada pelo Guardian, que menciona uma outra mudança no sobe-e-desce do ranking que pode servir de consolo aos britânicos.

"A única compensação (...) é que a França vai cair em velocidade maior". De acordo com o jornal, Sarkozy ainda se gaba da quinta posição da economia francesa, mas, até 2020, ela deve cair para a nona posição, atrás da tradicional rival Grã-Bretanha.

O enfoque na rivalidade com a França, por exemplo, foi a escolha da reportagem do site This is Money intitulada: "Economia britânica deve superar francesa em cinco anos".

Fonte BBC Brasil

Mudanças no FIES

Estudantes que recorrem ao Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) estão dispensados de pagar a taxa de matrícula na faculdade.

Fies só vai exigir Enem de concluintes a partir de 2010

Só não estuda quem não quer, diz presidente Dilma

A medida que altera as regras do financiamento foi publicada nesta sexta-feira (23) no "Diário Oficial da União".

Até então, os alunos que queriam usar o Fies eram obrigados a pagar sua matrícula, se inscrever no programa, e só depois receber o ressarcimento.

Com a mudança, o aluno pode se inscrever no Fies antes de concluir o processo de matrícula. As taxas serão custeadas pelo programa e os valores, incluídos no financiamento.

De acordo com a portaria, as instituições de ensino ficam proibidas de cobrar a taxa ou mensalidade do estudante beneficiado pelo Fies.

Os valores só poderão ser cobrados se o contrato de financiamento não foi formalizado, com garantia de isenção de juros.

Da Folha.com

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Feliz Natal

É Natal!

Vocês sabem que não tenho religião e que não freqüento nenhuma igreja.

Porém, como falar de átomos, células, seres vivos, evolução... Sem crer Na Criação!

Sem crer No Criador! Sem crer No Filho do Criador!

Afinal, desde o Big Bang, parece que tudo contribuiu para o surgimento da Terra...

Parece que todos os astros, que o próprio Universo existe para que haja a Terra!

Para que haja a Vida!

Primeiro, um gigantesco aglomerado de rochas incandescentes e disformes...

Durante bilhões de anos o resfriamento!

Depois, a formação da atmosfera primitiva.

Chuvas torrenciais que formaram lagos, rios, mares e oceanos...

E arredondaram a imagem do planeta!

E formaram-se mares de elementos químicos...

E os elementos ligaram-se entre si formando moléculas...

Aminoácidos, proteínas, DNA... VIDA!

Cianobactérias!

Moneras, Protistas, Fungos, Vegetais e Animais...

A casa foi sendo arrumada...

Dia após dia, ano após ano, durante bilhões de anos!

Toda água necessária... Os mais diferentes biomas... Ecossistemas lindíssimos!

A fotossíntese...o oxigênio abundante!

A fauna riquíssima...a flora riquíssima!

Pronto! A casa estava pronta! O Planeta Terra estava ponto!

Pronto para receber a sublime criação do Criador!

Feita à Sua Imagem e Semelhança!

O Hominídeo... O Homo Erectus... O Homo Sapiens...

...Nós!

Nós... que juntos formamos a única espécie capaz de pensar e amar!

Feliz Natal!



Que esse maravilhoso Universo Infinito, sem Limites e Eterno, que é Você, sinta o mais Feliz Natal e faça com que a Vida seja muito melhor a cada Ano Novo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Felissíssimo Natal!
Felissíssimo Ano Novo!

sábado, 29 de outubro de 2011

2º ANO - AULA DE BIOLOGIA

GAROTINHAS E GAROTINHOS, ACABOU!!!!!!!!!!

AGORA SÓ AVALIAÇÕES

DESDE JÁ VOU AVISANDO

FOI UM ENORME PRAZER TRABALHAR COM VOCÊS!!!!!!!!

OBRIGADO!

2º ano - aula 52 - NOÇÕES DE BIOTECNOLOGIA

Transgênicos: vilões ou mocinhos?

Melhoramento genético e seleção artificial

Há séculos o homem utiliza a prática de melhoramento genético para aperfeiçoar espécies animais e vegetais de interesse.

Tudo começou quando o homem passou a realizar cruzamentos, seguidos de seleção artificial, das variedades que mais lhe interessavam.

Esse procedimento originou inúmeras raças de animais e variedades vegetais que, hoje, fazem parte de nosso dia-a-dia.

Cavalos e jumentos são cruzados para produzir híbridos – mulas e burros – utilizados para serviços de tração;

o gado leiteiro e o de corte são hoje muito mais produtivos que os de antigamente;

plantas como milho, feijão e soja produzem atualmente grãos de excelente valor nutritivo.

Para preservar as qualidades das inúmeras variedades vegetais obtidas em cruzamentos,

o homem aprendeu a fazer a propagação vegetativa, processo executado principalmente pelo plantio de pedaços de caule (estaquia) ou de enxertos (enxertia) das plantas de boa qualidade.

Esse tipo de reprodução assexuada forma clones das plantas com melhores características.

Bons exemplos desse processo são a estaquia, atualmente praticada pelo Instituto Florestal de São Paulo, de pedaços de galho de eucalipto na propagação de variedades produtoras de madeira de excelente qualidade para a construção de casas, e a enxertia de inúmeras variedades de laranja, entre elas a laranja-da-baía, também conhecida como laranja-de-umbigo.

Vimos que, desde os tempos antigos, o homem aprendeu, por meio da observação e da experimentação, a praticar o melhoramento de espécies animais e vegetais que apresentam algum interesse econômico, alimentar ou medicinal.

Essas bases deram início a uma tecnologia conhecida como biotecnologia, que pode ser definida como um conjunto de técnicas que utilizam organismos vivos ou partes deles para a produção de produtos ou processos para usos específicos.

Analisando a definição, podemos pensar que a biotecnologia já é praticada pelo homem a milhares de anos, quando ele aprendeu a utilizar, por exemplo, microorganismos fermentadores para a produção de pães, iogurtes e vinhos.

Depois do conhecimento da estrutura do DNA, na década de 1950, e do entendimento do seu processo de duplicação e da sua participação na produção de proteínas,

surgiu uma vertente da biotecnologia conhecida como engenharia genética, que, por meio de técnicas de manipulação do DNA, permite a seleção e modificação de organismos vivos, com a finalidade de obter produtos úteis ao homem e ao meio ambiente.



A manipulação dos genes

Com a elucidação da estrutura da molécula de DNA por Watson e Crick, em 1953,

e o reconhecimento de que ela era o principal constituinte dos genes,

o grande desafio para os cientistas consistia em fazer uma análise detalhada da sua composição nos diversos seres vivos.

Sabia-se, também, que as bases nitrogenadas adenina, timina, citosina e guanina, componentes dos nucleotídeos,

guardavam relação com o processo do código genético que comandava a produção de proteínas.

Mas, várias dúvidas ainda perturbavam os cientistas: onde começa e onde termina um gene?

Qual a sua seqüência de nucleotídeos?

Quantos genes existem em cada espécie de ser vivo?

A procura por respostas a essas perguntas gerou um intenso trabalho de pesquisa e originou um dos ramos mais promissores e espetaculares da biologia atual: a engenharia genética.

A manipulação dos genes decorrente das pesquisas, conduziu à necessidade de compreender o significado de novos conceitos relacionados a essa área.

Entre esses conceitos estão os de enzima de restrição, sítios alvoeletroforese em gel, tecnologia do DNA recombinante, técnica do PCR, biblioteca de DNA, sondas, fingerprint etc.








Uma pergunta que você poderia fazer é: porque devo conhecer todos esses conceitos e qual a utilidade deles para a minha vida?



Porque para você ter uma opinião sobre transgênicos, pesquisa de paternidade, produção de medicamentos e vacinas e terapia gênica, deve saber sobre o que está falando.

Todos nós esperamos que as pesquisas contribuam para a melhoria do bem estar da humanidade e por isso temos que conhecer a principais técnica utilizadas por ela para poder julgá-las justamente.

Veja algumas das técnicas utilizadas pela biotecnologia

Enzimas de restrição: As tesouras moleculares

A partir da década de 1970, ficou mais fácil analisar a molécula de DNA com o isolamento da enzimas de restrição.

Estas enzimas são endonucleases, ou seja, no interior (daí o prefixo endo- dentro) das moléculas de DNA, cortando-as em locais bem definidos.

São enzimas produzidas normalmente por bactérias e que possuem a propriedade de defendê-las de vírus invasores.

Essas substâncias “picotam” a molécula de DNA sempre em determinados pontos,

levando a produção de fragmentos contendo pontas adesivas,

que podem se ligar a outras pontas de moléculas de DNA que tenham sido cortadas com a mesma enzima.

Em Engenharia Genética, a obtenção dos fragmentos de DNA serve para criar, in vitro (em tubo de ensaio ou no laboratório),

novas moléculas, recortando e colando vários pedaços de informações.

Uma das primeiras enzimas de restrição a ser isolada foi a EcoRI, produzida pela bactéria Escherichia coli.

Essa enzima reconhece apenas a sequência GAATTC e atua sempre entre o G e o primeiro A.

O local do “corte”, o local de uma enzima, é conhecido como sítio alvo.

Você pode perguntar por que essa enzima não atua no DNA da própria bactéria?

Isso não ocorre devido à existência de outras enzimas protetoras, que impedem a ação das enzimas de restrição no material genético da bactéria.

As enzimas de restrição reconhecem e atuam sobre sequências específicas de DNA,

catalisando a destruição de uma ligação fosfodiéster entre dois nucleotídeos consecutivos ligados a determinadas bases.

Os nucleotídeos entre os quais a enzima corta, ou seja, entre os quais promove a hidrólise,

encontram-se no interior dessas mesmas sequências específicas de reconhecimento (ver imagem).

Cada molécula de DNA pode ser composta de várias repetições da sequência GAATTC ao longo de toda sua extensão.

Portanto ao contato com a enzima EcoRI a fita de DNA pode ser clivada "cortada" em diversos lugares, gerando vários pedaços, de tamanhos diferentes.

Separando fragmentos de DNA: eletroforese em gel

Os fragmentos de DNA formados com a ação das enzimas de restrição possuem tamanhos diferentes.

A técnica de separação dos fragmentos de DNA mais utilizada é a eletroforese através de géis de agarose.

A agarose é um polissacarídeo (como ágar e pectina) que dissolve em água fervente e então gelifica quando esfria como a gelatina.

Para realizar uma eletroforese, um gel de agarose é preparado,

o DNA é introduzido em pequenos poços de gel, e então uma corrente elétrica é aplicada através do gel.

Como o DNA é negativamente carregado, ele é atraído pelo eletrodo positivo.

Entretanto, para chegar ao eletrodo positivo, o DNA deve migrar através do gel de agarose.

Os fragmentos de DNA menores podem migrar através de um gel de agarose mais rapidamente que os fragmentos de DNA maiores.

É possível calcular o tamanho exato de um dado fragmento com base na sua razão de migração.

Após a eletroforese em gel, os fragmentos de DNA normalmente são corados com brometo de eteídeo,

que possui afinidade pelo DNA e fluorece (torna-se visível) vivamente em contato com a luz ultravioleta.

Dessa forma pode-se localizar as bandas que correspondem ao DNA.

Os fragmentos de DNA podem, então, ser isolados e purificados a partir dos géis de agarose.



A multiplicação dos fragmentos de DNA

Ocorrendo a fragmentação das moléculas de DNA,

com o uso das enzimas de restrição,

e o seu reconhecimento pela técnica de eletroforese em gel, o próximo passo é multiplicar

clonar o fragmento obtido e submetê-los à tecnologia do DNA recombinante.

A técnica de multiplicação da fita de DNA é chamada de PCR (reação em cadeia da polimerase).

Na década de 1980, passou-se a utilizar a técnica do PCR para fazer milhares de cópias de um único pedaço de DNA.

Essa técnica é usada em tubos de ensaio contendo o DNA e mais alguns compostos necessários,

como primers (DNAs iniciadores) e a enzima DNA polimerase (enzima que faz a duplicação do DNA).

Os primers são fitas de DNA, com mais ou menos 20 bases (A, T, C, G) complementares, isto é,

se ligam por complementaridade ao início da sequência de DNA que se quer multiplicar.

Quando uma molécula de DNA vai ser multiplicada deve-se separar a dupla fita,

formando assim duas fitas diferentes mas complementares entre si.

Cada fita servirá de molde para a duplicação, por isso, precisamos de dois tipos de primers diferentes (veja a figura).



Técnica do PCR passo a passo

Obtém-se uma amostra mínima de DNA de uma célula humana.

A amostra de DNA, a enzima que faz a replicação (DNA polimerase), os nucleotídeos de DNA e os primers complementares a sequência de DNA são colocados em um tubo de ensaio.

Coloca-se o tubo de ensaio em uma máquina de PCR (máquina que aumenta e diminui a temperatura de acordo com um programa).

Os passos seguintes, de aquecimento e resfriamento, acontecem dentro da máquina controlados pelo programa.

Aquece-se o tubo a 94ºC para desnaturar (separar a dupla fita) o DNA.

Cada fita simples do DNA que foi desnaturado serve de molde para a síntese de novas cadeias complementares.

Para isso resfria-se a 54ºC onde os primers se anelam ao início das duas fitas simples, servindo de iniciadores para a enzima polimerase.

Aquece-se novamente o tubo a 72ºC (temperatura ideal de funcionamento da DNA polimerase) para a duplicação da fita.

A DNA polimerase inicia, após o final do primer, a colocar os nucleotídeos livres na fita de DNA ligando-os por complementaridade, formando assim uma nova fita dupla.





A tecnologia do DNA recombinante

Cada fragmento de DNA, que foi clivado e separado do resto do material genético, contém um ou mais genes.

Lembre-se que cada gene origina uma proteína, portanto ao estudarmos o gene estamos estudando a proteína que ele codifica.

Mas o que devemos fazer para estudar o gene?

Devemos introduzi-lo no material genético (no DNA) de um hospedeiro para que ocorra a transcrição do gene, em RNAm, e a tradução em proteína.

O hospedeiro é um organismo que se multiplica (se reproduz) rapidamente, como por exemplo, as bactérias.

Quando as bactérias se reproduzem por bipartição elas transmitem ao seus “filhos” o seu material genético,

portanto se neste material conter o fragmento de DNA de estudo, em pouco tempo teremos milhões de bactérias com o gene.


O plasmídio é o material genético circular não ligado ao cromossomo que fica espalhado pelo hialoplasma das bactérias.

Ele sofre o mesmo processo do DNA cromossomal de transcrição e tradução, além de, se multiplicar a cada divisão celular, passando uma cópia para cada célula “filha”.


O plasmídio é retirado das células bacterianas para que se possa inserir o gene de estudo, para depois recolocá-lo na bactéria.


Para entendermos melhor vamos conhecer esse processo passo a passo (acompanhe na figura):

Os pesquisadores querem estudar um gene humano que produz uma proteína que não se sabe a função.

Os pesquisadores “recortam” (utilizando enzimas de restrição), do DNA humano, o gene de interesse.

Esse fragmento de DNA contendo o gene é multiplicado por PCR para obtermos várias cópias do mesmo fragmento (ou da mesma informação).

A mesma enzima que clivou o gene do DNA humano é utilizada para clivar o plasmídio bacteriano.

Lembre-se que o fragmento de DNA, ao ser clivado, gera pontas adesivas que são complementares ao plasmídio se este for clivado com a mesma enzima.

A seguir o plasmídio clivado é misturado com os fragmentos de DNA (contendo o gene)

e uma enzima chamada ligase “cola” os fragmentos ao plasmídio, produzindo o chamado DNA recombinante.

Isso feito, o DNA recombinante é introduzido em uma bactéria hospedeira.

A bactéria hospedeira é colocada em um meio nutritivo seletivo,

apenas aquelas que possuem o DNA recombinante crescem, formando colônias.

Após muitas gerações de bactérias,

o produto da expressão dos genes,

as proteínas humanas,

são purificadas das bactérias (são separadas das proteínas das bactérias).


Esse método produz uma grande quantidade de proteínas humanas possibilitando assim, seu estudo.

EXTRAÍDO DO SITE SÓ BIOLOGIA

2º ano - aula 51 - HEMOFILIA

A hemofilia é uma herança recessiva ligada ao sexo, mais  precisamente ao cromossomo X feminino.

Praticamente, não há conhecimento sobre mulheres hemofílicas.

Nos hemofílicos há a ausência de uma enzima denominada tromboplastina.


Tromboplastina é uma enzima produzida pelas plaquetas.

A Tromboplastina - substância liberada pelo tecido quando lesado -

age como enzima, na conversão da Protombina  em uma forma ativa, que é a Trombina.

           Protrombina
(Proteína Inativa do Fígado)           Tromboplastina
                                                          (Enzima)                        Trombina
                                                                                                  (Ativa)

E a Trombina, converte o Fribrinogênio em Fibrina, que se agregam em forma de rede insolúvel,

na qual ficam presas hemácias e plaquetas, formando assim um coágulo, que se contrai aproximando as bordas da lesão.

Parando o sangramento e tendo início a cicatrização.

Fibrogênio
(Proteína)                  Trombina
                                  (Enzima)                         Fibrina
                                                                         (Ativa)
   
 Genótipos e fenótipos possíveis para a hemofilia, sendo H gene dominante e h recessivo
    Genótipo                Fenótipo                                                                    
     XHXH                 mulher normal  
     XHXh                  mulher normal portadora
     XhXh                   mulher hemofílica
     XHY                    homem normal
     XhY                     homem hemofílico

Há dois fatores que tambem atuam na coagulação sanguínea: fator VIII e fator IX.

Pessoas com hemofilia tipo A são deficientes de fator VIII.

Já as pessoas com hemofilia do tipo B são deficientes de fator IX.

Os sangramentos são iguais nos dois tipos.


Geralmente, os sangramentos são internos, ou seja, dentro do corpo, em locais que não se pode ver, como nos músculos.

Podem também ser externo, na pele, provocado por algum machucado aparecendo manchas roxas ou sangramento.

As mucosas (como nariz, gengiva, etc.) também podem sangrar.

Os sangramentos podem tanto surgir após um trauma ou sem nenhuma razão aparente.

Os cortes na pele levam um tempo maior para que o sangramento pare.


O tratamento é feito com a reposição intra venal (pela veia) do fator deficiente.

Mas para que o tratamento seja completo, o paciente deve fazer exames regularmente e jamais utilizar medicamentos que não sejam recomendados pelos médicos.

2º ano - aula 50 - DALTONISMO

Daltonismo é uma herança recessiva ligada ao sexo, mais precisamente ao cromossomo X feminino.

Caracteriza-se pela não distinção de cores, como o verde e vermelho e o azul e amarelo.

Como o sexo feminino é homogamético - possui dois cromossomos XX -

A mulher necessita possuir o par de alelos recessivos para manifestar a herança.

Enquanto que ao homem, por ser heterogamético, XY, basta um único gene para manifestar essa característica.

Genótipo                Fenótipo                      
 XDXD             mulher normal                                  
 XDXd         mulher normal portadora        
 XdXd              mulher daltônica                
 XDY               homem normal                    
 XdY                homem daltônico                

Aproximadamente, 5% dos homens são daltônicos.

Já, aproximadamente, 0,25% das mulheres são daltônicas.


                                      Semáforo à esquerda visão normal, à direita visão daltônica

Nossos olhos possuem dois tipos de células, os bastonetes e os cones.

Os cones, estimulados pela luz natural ou artificial, nos permitem a visão colorida.

Enquanto que, na ausência da luz os bastonetes nos permitem enxergar preto e branco ou acinzentado.

Os portadores do gene anômalo apresentam dificuldade na percepção de determinadas cores primárias

O que se repercute na percepção das restantes cores do espectro

Esta perturbação é causada por ausência ou menor número de alguns tipos de cones

Ou por uma perda de função parcial ou total destes.

Normalmente associada à diminuição de pigmento nos fotorreceptores

Que deixam de ser capazes de processar diferencialmente a informação luminosa de cor.







                                              À esquerda visão normal e à direita visão daltônica

O distúrbio, que era desconhecido desde o século XVIII,

Recebeu esse nome em homenagem ao químico John Dalton,

que foi o primeiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador.

O que os animais enxergam?

Contrário à crença popular, cães e gatos não enxergam em tonalidades de cinza.

Eles conseguem ver as cores, mas não todas.

Os símios vêem como nós.

Os guaxinins são daltônicos, assim como as baleias e as focas, mas os manatis podem diferenciar o azul do verde.

As aves enxergam ainda melhor do que nós.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

2º ano - aula 49 - SÍNDROME DE KLINIFELTER

São indivíduos do sexo masculino que apresentam cromatina sexual e cariótipo geralmente 47 XXY.

Eles constituem um dentre 700 a 800 recém-nascidos do sexo masculino, tratando-se, portanto; de uma das condições intersexuais mais comuns.

Outros cariótipos menos comuns são 48 XXYY; 48 XXXY; 49 XXXYY e 49 XXXXY que, respectivamente, exibem 1, 2. e 3 corpúsculos de Barr.


Embora possam ter ereção e ejaculação. são estéreis,.

Seus testículos são pequenos e não produzem espermatozóides devido à atro fia dos canais seminíferos.

Outras características muitas vezes presentes são:

estatura elevada corpo eunucóide, pênis pequeno, pouca pilosidade no púbis e ginecomastia (crescimento das mamas).



Os pacientes com Síndrome de Klinefelter apresentam uma evidente diminuição do nível Intelectual, sendo esta tanto mais profunda quanto maior for o grau da polissomia.

Ao contrario do que ocorre na Síndrome de Turner,

os pacientes Klinefelter apresentam problemas no desenvolvimento da personalidade, que é imatura e dependente, provavelmente em decorrência de sua inteligência verbal diminuída.

Até 1960 a prova definitiva para o diagnóstico era fornecida pelo exame histológico dos testículos que,

mesmo após a puberdade, revela ausência de células germinativas nos canais seminíferos;

raros são os casos de Klinefelter férteis que, evidentemente, apresentam alguns espermatozóides normais.

Atualmente a identificação dos Klinefelter é assegurada pelo cariótipo e pela pesquisa da cromatina sexual.

www.sobiologia.com.br

2º ano - aula 48 - SÍNDROME DE TURNER

A Síndrome de Turner é uma monossomia do X e apenas 1% das que a possuem sobrevive.

A proporção estatística é de 1 para 8000 nascimentos.

Sendo que apenas a metade das meninas que sobrevivem apresentam cariótipo com 45X.

A outra metade tem muitas anormalidades cromossômicas no cromossomo sexual.

                                                                     Cariótipo

A maioria nem chega a nascer, e das que nascem apenas uma pequena parcela sobrevive.

E dentre as que sobrevivem,

aproximadamente 90% precisam fazer um tratamento hormonal para auxiliar no desenvolvimento

dos caracteres sexuais secundários (pêlos pubianos, por exemplo) já que o organismo não consegue fazê-lo sozinho.

Dados atestam que a causa mais frequente dos abortos espontâneos por síndromes é a Síndrome de Turner.

Dados mais específicos taxam em 18% este índice.

A síndrome de Turner ocorre graças à um erro durante a gametogênese, causando a monossomia do X.

Está presente no gameta materno e no paterno.

Suas características fenotípicas mais comuns são:

Estatura menor que o padrão para a idade, pescoço robusto (ou alado), ausência da maturação sexual,

tórax largo com mamilos muito separados, inchaço nas mãos e pés.

2º ano - aula 47 - FENILCETONÚRIA

Há aminoácidos naturais e essenciais.

Os naturais nós produzimos.

Os essenciais somente os vegetais produzem.

O aminoácido fenilalanina pertence ao grupo dos essenciais, portanto não sintetizado pelo nosso organismo.

Devem ser supridos pela alimentação.

A digestão da carne inicia-se no estômago e termina no intestino delgado.

No estômago, as proteínas são quebradas em duplas de aminoácidos chamados dipeptídeos.

No intestino delgado, os dipeptídeos serão digeridos nos aminoácidos que compunham as proteínas da carne.

"Atravessarão" a parede do intestino delgado, cairão na corrente sanguínea e serão levados para todas as células.

Onde serão metabolizados.

Dentre esses aminoácidos está a fenilalanina.

A maior parte da fenilalanina recebida destina-se aos processos de síntese de proteínas.

Além da produção de substâncias diversas, incluindo melanina e neurotransmissores.

Porém, nem toda fenilalanina será utilizada pelas células.

O que sobra sofrerá um processo denominado desaminação.

Formando amônia, que é altamente tóxica ao organismo humano, por isso a amônia será convertida em ureia.

Que será excretada pela urina.

Mas, graças a uma herança autossômica recessiva, alguns indivíduos não conseguem desmanchar a fenilalanina.

São incapazes de sintetizar a enzima fenilalaninase ou fenilalanina-hidroxilase.

Enzima que desencadeia uma complexa reação catalizadora.


Fenilalanina-hidroxilase - fenilalanina - tirosina - melanina.

Por isso, sofrem de uma doença chamada fenilcetonúria.

O excesso  de fenilalanina repercute sobre o sistema nervoso central.

Afetando o desenvolvimento cognitivo e outras funções neurológicas.

Sem tratamento, evoluem para deficiência mental grave.

A maioria permanece dependente de cuidados, incapaz de assumir as atividades da vida diária.

O desenvolvimento da linguagem costuma ser muito precário.


Essa doença não tem cura, mas seus sintomas podem ser prevenidos graças ao teste-do-pezinho.








Se os exames de laboratório atestarem a doença.

A criança seguirá uma dieta - sem fenilalanina - por toda vida.


A dieta restrita em fenilalanina, seguida regularmente, previne com eficácia a evolução para deficiência mental e demais efeitos clínicos do distúrbio.

Entretanto, é necessário que o tratamento dietético seja iniciado ainda no primeiro mês de vida;

Antes que o sistema nervoso seja irreversivelmente acometido.

Os pacientes tratados precocemente têm condições de alcançar desenvolvimento intelectual plenamente satisfatório.

No entanto, o tratamento é recomendado qualquer que seja o momento do diagnóstico.

Mesmo tardiamente, a dieta deve ser instituída, a fim de minimizar a progressão contínua da doença.

Ainda que lesões irreversíveis já estejam estabelecidas.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

2º ano - aula 46 - Albinismo

O albinismo, também conhecido como hipopigmentação, recebe seu nome da palavra latina “albus” que significa "branco".

Esta anomalia afeta todas as raças.



Porém, as maiores probabilidades são em descendentes da raça negra.

O Albinismo decorre de um bloqueio incurável da síntese de melanina, devido à ausência da enzima tirosinase nos melanócitos;

A melanina é sintetizada por melanócitos, células localizadas na junção da derme com a epiderme da pele.



Melanina é a proteína que dá coloração a todos os seres vivos

-  as folhas dos vegetais são verdes por ação da clorofila -

Através de uma cascata de reação a enzima tirosinase converte a tirosina em melanina.

O albinismo ocorre em seres humanos, outros animais e até vegetais.



Existem três tipos principais de albinismo:

Tipo 1, que é caracterizado pelos defeitos que afetam a produção da melanina

- cabelo branco, pele rosada, olhos cor violeta ou azuis, ausência de sardas -

O tipo 2, que ocorre em função de um defeito do gene “P”.

As pessoas com este tipo de albinismo têm uma pigmentação clara ao nascer

- cabelo branco, amarelo, ou mais escuro em pessoas da raça negra

-  pele rosada, presença de sardas, olhos azuis ou castanhos em pessoas da raça branca

A forma mais grave deste distúrbio é denominada albinismo oculocutâneo

Nos organismos afetados os cabelos, pele e cor da íris são brancos, além de surgir problemas na visão.





domingo, 23 de outubro de 2011

2º ano - aula 45 - Síndrome de Down

A síndrome de Down foi descrita pelo médico inglês John Langdon Down, em 1866.

A síndrome de Down é um distúrbio genético que ocorre ao acaso durante a divisão celular.

Esse distúrbio ocorre, em média, em 1 a cada 800 nascimentos e tem maiores chances de ocorrer em mães que engravidam após os 35 anos de idade.

É uma síndrome que atinge todas as etnias.

Em uma célula normal da espécie humana existem 46 cromossomos divididos em 23 pares.

A pessoa que tem síndrome de Down possui 47 cromossomos, sendo que o cromossomo extra é ligado ao par 21.

Aqui tambem não ocorre a disjunção, ocasionando uma célula com 24 cromossomos que se for fecundada
originará a síndrome.

Alguns exames feitos pela gestante no pré-natal também podem identificar se o bebê será ou não portador desse distúrbio.

Os cuidados com uma criança que possui a síndrome de Down não se diferenciam em nada com os cuidados destinados a crianças que não possuem essa síndrome.

Especialistas recomendam aos pais que estimulem a criança a ser independente, conforme cresce.

Ela deve ser tratada com naturalidade, respeito e carinho.

Embora, quando na fase adulta, a pessoa com síndrome de Down não consiga atingir níveis avançados de escolaridade, ela consegue trabalhar, praticar esportes, viajar, etc.

Algumas das características físicas das crianças com síndrome de Down são:

achatamento da parte de trás da cabeça,

inclinação das fendas palpebrais,

pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos,

língua proeminente,

ponte nasal achatada,

orelhas ligeiramente menores,

boca pequena,

tônus muscular diminuído,

ligamentos soltos,

mãos e pés pequenos,

pele na nuca em excesso.

CUIDADOS ESPECIAIS

As crianças com síndrome de Down necessitam do mesmo tipo de cuidado clínico que qualquer outra criança.

Contudo, há situações que exigem alguma atenção especial.

Oitenta a noventa por cento das crianças com síndrome de Down têm deficiências de audição.

Avaliações audiológicas precoces e exames de seguimento são indicados.

Trinta a quarenta por cento destas crianças têm alguma doença congênita do coração.

Muitas destas crianças terão que se submeter a uma cirurgia cardíaca e, freqüentemente precisarão dos cuidados de um cardiologista pediátrico por longo prazo.

Anormalidades intestinais também acontecem com uma freqüência maior em crianças com síndrome de Down.

Crianças com síndrome de Down freqüentemente têm mais problemas oculares que outras crianças.

Por exemplo, três por cento destas crianças têm catarata.

Elas precisam ser tratadas cirurgicamente.

Problemas oculares como estrabismo, miopia, e outras condições são freqüentemente observadas em crianças com síndrome de Down.

Outra preocupação relaciona-se aos aspectos nutricionais.

Algumas crianças, especialmente as com doença cardíaca severa, têm dificuldade constante em ganhar peso.

Por outro lado, obesidade é freqüentemente vista durante a adolescência.

Estas condições podem ser prevenidas pelo aconselhamento nutricional apropriado e orientação dietética preventiva.

Deficiências de hormônios tireoideanos são mais comuns em crianças com síndrome de Down do que em crianças normais.

Entre 15 e 20 por cento das crianças com a síndrome têm hipotireoidismo.

É importante identificar as crianças com síndrome de Down que têm problemas de tireóide, uma vez que o hipotireoidismo pode comprometer o funcionamento normal do sistema nervoso central.

Problemas ortopédicos também são vistos com uma freqüência mais alta em crianças com síndrome de Down.

Entre eles incluem-se a subluxação da rótula (deslocamento incompleto ou parcial), luxação de quadril e instabilidade de atlanto-axial.

Esta última condição acontece quando os dois primeiros ossos do pescoço não são bem alinhados devido à presença de frouxidão dos ligamentos.

Aproximadamente 15% das pessoas com síndrome de Down têm instabilidade atlanto-axial.

Porém, a maioria destes indivíduos não tem nenhum sintoma, e só 1 a 2 por cento de indivíduos com esta síndrome têm um problema de pescoço sério o suficiente para requerer intervenção cirúrgica.

Lembre-se: a diferença entre um portador da síndrome de Down e nós é um cromossomo a mais no 21



                                            Cariótipo  47,XX, +21 ou 47, XY, +21

2º ano - aula 44 - Síndrome de Edward

Essa síndrome foi descrita pela primeira vez em 1960 por John H. Edward.

A Trissomia do 18, assim como a do 13 e 21, está associada à idade materna, pois grande parte dos casos são originados de mulheres com mais de 35 anos de idade.

Ocorre pela não disjunção dos homólogos, na anáfase I ou pela não disjunção das cromátides irmãs na anáfase II, originando três cromossomos no 18 em vez de dois.


                                                                            Cariótipo
                                                                        ou 47, XY, + 18

Características dos Portadores

Os portadores apresentam retardamento físico e mental e defeitos cardíacos.

O crânio é muito alongado na região occipital.

O pescoço é curto.

O pavilhão das orelhas é dismórfico, com poucos sulcos.

A boca é pequena e triangular.

Grande distância intermamilar.

Os genitais externos são anômalos.

O dedo indicador é maior do que os outros e flexionado sobre o dedo médio e os pés têm as plantas arqueadas.

As unhas têm desenvolvimento incompleto e são atrofiadas.

A morte ocorre em geral antes da primeira infância, aos 3 ou 4 meses de idade, mas pode ser protelada há quase 2 anos.

Algumas características dos portadores da síndrome de Edward

2º ano - aula 43 - Síndromes 1 - Síndrome de Patau

Durante a divisão celular denominada meiose,

na meiose I, os cromossomos homólogos e,

na meiose II, as cromátides irmãs,

serão separados, esse fenômeno é chamado disjunção.

Se houver algum erro e não ocorrer a disjunção, no fenômeno chamado não-disjunção, a célula formada (com um cromossomo a mais), se participar da fecundação, vai originar um tipo de  aberração cromossômica denominada síndrome.

Estudaremos três tipos de síndromes:

1- Síndrome de Patau ou trissomia do 13

2- Síndrome de Edward ou trissomia do 18

3- Síndrome de Down ou trissomia do 21

Síndrome de Patau ou Trissomia do 13

Reconhecida em 1960 por Klaus Patau.

Sua  causa é a não disjunção dos cromossomos homólogos ou a não disjunção das cromátides irmãs durante a anáfase I ou II da meiose, gerando gametas com 24 cromátides.

A sua incidência foi estimada em cerca de 1 caso para 6000 nascimentos.

Aproximadamente 45% dos afetados falecem após 1 mês de vida; 70%, aos 6 meses e somente menos de 5% dos casos sobrevivem mais de 3 anos.

A maior sobrevida relatada na literatura foi a de 10 anos de idade.

Assim como a maioria das outras trissomias, associa-se à idade materna avançada, por estarem mais propícias a ocorrência da não disjunção dos cromossomos.

A idade da mãe é superior a 35 anos em 40% dos casos.

A trissomia tem origem no óvulo feminino.

                                                                              Cariótipo

                                                                    ou 47,XY + 13

Característica dos Portadores

O fenótipo inclui malformações graves do sistema nervoso central.

Um retardamento mental acentuado.

Em geral há defeitos cardíacos congênitos.

Desenvolvimento incompleto do sistema reprodutor,  tanto nos meninos quanto nas meninas

Com freqüência encontram-se fendas labial e palato fendido, os punhos cerrados e as plantas arqueadas.

A fronte é oblíqua,  olhos são pequenos extremamente afastados ou ausentes.

As orelhas são malformadas e baixamente implantadas.

As mãos e pés podem mostrar quinto dedo (polidactilia) sobrepondo-se ao terceiro e quarto, como na trissomia do 18.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

2º ano - aula 42 - Sistema Rh

Em 1940, Landsteiner e Wiener descobriram este sistema.

Fator Rh é uma proteína encontrada nas hemácias do sangue de macacos do gênero Rhesus (Macaca mulatta) - e é um antígeno.


O sangue deste animal, uma vez injetado em cobaias ou em coelhos,

provocava nesses a produção de anticorpos (aglutininas anti-Rh),

que podiam promover a aglutinação do sangue.

Os descobridores do fator Rh extraíram de cobaias e coelhos soros contendo aglutininas anti-Rh.

Em seguida, misturaram o soro com sangue de pessoas diversas e constataram que,

em alguns casos, as hemácias se aglutinavam, indicando a presença do fator Rh no sangue humano:

pessoas Rh+. 

Em outros casos, as hemácias não se aglutinavam, indicando a ausência do fator Rh no sangue humano:

pessoas Rh-.

Indivíduos Rh- só apresentarão anticorpos se receberem hemácias de Rh+.




Eritroblastose fetal ou Doença Hemolítica do Recem Nascido - DHRN

A eritroblastose fetal, ou doença de Rhesus, doença hemolítica por incompatibilidade de Rh

ou doença hemolítica do recém-nascido ocorre em 1 entre 200 nascimentos

e consiste na destruição das hemácias do feto Rh+ pelos anticorpos de mãe Rhֿ.

A condição necessária para a eritroblastose fetal é a seguinte:

Pai > Rh+


Mãe > Rh-


Filho > Rh+

A doença acontece porque:

1 - A mãe recebeu transfusão de sangue errônea

2 - O feto da gestação anterior, Rh+, passou suas hemácias Rh+ para a circulação sanguínea materna.

Isso faz com que o sistema imunológico da mãe produza anticorpos anti-Rh.


Essa produção é lenta, nada acontecendo a esse filho

Porém, nas próximas gestações, os filhos sendo Rh+,

Os anticorpos da mãe combaterão o antígeno Rh+ dos filhos, destruindo suas hemácias

Em razão dessa destruição, o indivíduo torna-se anêmico e,

em face da deposição de bilirrubina em vários tecidos,

poderá apresentar icterícia,

cujo acúmulo substancial é tóxico ao sistema nervoso,

podendo causar lesões graves e irreversíveis.

Também pode ocorrer da criança nascer morta, com paralisia cerebral ou portadora de deficiência mental ou auditiva.

Nos casos em que o filho é RH (-) e a mãe (+) não há problema, porque a produção de anticorpos pela criança só inicia cerca de seis meses após o nascimento.

Como resposta à anemia, são produzidas e lançadas no sangue hemácias imaturas, eritroblastos.

A doença é chamada de Eritroblastose Fetal pelo fato de haver eritroblastos na circulação do feto.

Normalmente, os cuidados com o recém-nascido afetado pela doença

envolvem a fotossensibilização (luz néon, que destrói a bilirrubina)

e a substituição do sangue Rh+ da criança por sangue Rhֿ.

A maioria das hemorragias transplacentais ocorre na hora do parto.

Se a passagem em quantidade de hemácias do sangue do feto para o sangue da mãe for detectada,

pode-se administrar gamaglobulina anti-Rh, eliminando as hemácias fetais do sangue materno,

evitando assim a sensibilização e a possível concepção de um bebê com eritroblastose.

Vale ressaltar que, embora esta doença tenha causado muitos danos no passado, isso já não é mais comum.

Cuidados durante o pré-natal, 

através de exames de sangue periódicos nas pacientes com risco de desenvolver a DHRN,

aliado ao uso rotineiro da injeção de imunoglobulina anti-Rh aplicada no pós-parto,

diminuem o risco de doença em gravidez futura, tornando esta patologia quase extinta.

Veja bem, cuidados durante o pré-natal, ou seja, a gravidez na adolescência, em quase sua totalidade, não é acompanhada de pré-natal, portanto...cuide-se!

2º ano - aula 41 - Sistema ABO

Por volta de 1900, o médico austríaco Karl Landsteiner (1868 – 1943) verificou que,

quando amostras de sangue de determinadas pessoas eram misturadas,

as hemácias se juntavam, formando aglomerados semelhantes a coágulos.

Landsteiner concluiu que determinadas pessoas têm sangues incompatíveis, e,

de fato, as pesquisas posteriores revelaram a existência de diversos tipos sanguíneos,

nos diferentes indivíduos da população.

Quando, em uma transfusão, uma pessoa recebe um tipo de sangue incompatível com o seu,

as hemácias transferidas vão se aglutinando assim que penetram na circulação,

formando aglomerados compactos que podem obstruir os capilares, impedindo a circulação do sangue.

Nas hemácias humanas (ou glóbulos vermelhos ou, ainda, eritrócitos) podem existir dois tipos de proteínas:

Aglutinogênio A - um antígeno

Aglutinogênio B - um antígeno

De acordo com a presença desses antígenos, o sangue é assim classificado:

Grupo A – possui somente o aglutinogênio A;

Grupo B – possui somente o aglutinogênio B;

Grupo AB – possui os aglutinogênios A e B;

Grupo O – não possui aglutinogênios.

No plasma sanguíneo humano podem existir duas proteínas:

Aglutinina anti-A - um anticorpo 

Aglutinina anti-B - um anticorpo


Veja o tipo de aglutinogênio e o tipo de aglutinina existentes em cada grupo sanguíneo:

Tipo de sangue               Aglutinogênio (antígeno)                  Aglutinina (anticorpo)
        A                                        A                                              anti- B
        B                                        B                                              anti-A
        AB                                     AB                                            não tem
        O                                       não tem                                    anti-A e anti-B

As aglutinações que caracterizam as incompatibilidades sanguíneas do sistema acontecem quando

Uma pessoa possuidora de determinada aglutinina - anticorpo

Recebe sangue com o aglutinogênio - antígeno - correspondente.
Os círculos mais avermelhados indicam que houve aglutinação das hemácias

Houve a reação antígeno - anticorpo


Portanto

-- Indivíduos do grupo A não podem doar sangue para indivíduos do grupo B, porque:

As hemácias A, ao entrarem na corrente sanguínea do receptor B, são aglutinadas pelo anti-A nele presente.

-- Indivíduos do grupo B não podem doar sangue para indivíduos do grupo A.

-- Tampouco indivíduos A, B ou AB podem doar sangue para indivíduos O:

Uma vez que estes têm aglutininas anti-A e anti-B,

que aglutinam as hemácias portadoras de aglutinogênios A e B ou de ambos.

Assim, o aspecto realmente importante da transfusão é o tipo de aglutinogênio da hemácia do doador

E o tipo de aglutinina do plasma do receptor.

Indivíduos do tipo O podem doar sangue para qualquer pessoa, porque não possuem aglutinogênios A e B em suas hemácias.

Por isso, são chamados de doadores universal.

Indivíduos, AB, por outro lado, podem receber qualquer tipo de sangue, porque não possuem aglutininas no plasma.

Por isso, são chamados de receptores universal.

Herança dos Grupos Sanguíneos no Sistema ABO

A produção de aglutinogênios A e B são determinadas, respectivamente, pelos genes I A e I B.

Um terceiro gene, chamado i, condiciona a não produção de aglutinogênios.

Trata-se, portanto de um caso de alelos múltiplos.

Entre os genes I A e I B há co-dominância (I A = I B)

Mas cada um deles domina o gene i (I A > i e I B> i).

sábado, 27 de agosto de 2011

Cruzamento teste - retrocruzamento - genes letais

Cruzamento-teste:

Quando estamos fazendo um cruzamento e não sabemos se o indivíduo dominante é homozigoto ou heterozigoto (V ? ),

Realizamos um cruzamento dele com um indivíduo recessivo e a resposta estará nos descendentes.

Se nascerem descendentes tambem recessivos, indica que o progenitor é heterozigoto.

Se todos os filhos tiverem o fenótipo dominante, indica que o genótipo desconhecido do progenitor era homozigoto:


Como na geração F1 nasceram filhos verdes, isso indica que o amarelo testado era heterozigoto Vv.

Pois quando cruzamos um heterozigoto com um recessivo, 50% da prole é dominante (heterozigota) e 50% é recessiva.


Como toda a geração F1 é amarela, logo, o progenitor amarelo é homozigoto dominante.

Quando cruzamos dois indivíduos homozigotos (puros), sendo um dominante e um recessivo, 100% da prole é heterozigota (híbrida).

Retrocruzamento:

É um processo muito parecido com o cruzamento teste, pois utiliza a mesma técnica.

Porém, o indivíduo recessivo utilizado no teste é de algum ancestral do indivíduo com genótipo dominante desconhecido.

Genes Letais

Existem genes que provocam a morte do indivíduo até mesmo antes de nascer ou, quando nascem, logo morrem.

Este fato foi descoberto em 1905 pelo geneticista francês Lucien Claude Cuénot.

Ele cruzou camundongos heterozigotos para a cor amarela e verificou que a descendência não obedecia à Lei de Mendel.

Pois 75% dos indivíduos deveriam ser amarelos (KK, Kk e Kk, respectivamente) e 25% aguti (kk).

Porém ele obteve 2 camundongos amarelos para 1 aguti, ao invés de 3 amarelos para 1 aguti.

Então ele concluiu que o gene K (dominante), em homozigoze causava a morte de camundongos.


2º ano - aula 40 - 2º Lei de Mendel ou Lei da Segregação Independente dos Fatores

A segunda lei de Mendel, também enunciada por diibridismo, triibridismo, etc., refere-se à segregação independente dos fatores.

Isto é, a separação de dois ou mais pares de genes alelos localizados em diferentes pares de cromossomos homólogos, para formação dos gametas.

Dessa forma, a proposição da Segunda Lei de Mendel, tem como fundamento

O comportamento fenotípico envolvendo duas ou mais características.

Segue abaixo um exemplo prático da Segunda Lei de Mendel:

Aqui, há o cruzamento de ervilhas puras e homozigóticas dominantes e recessivas para as vagens de cores amarela e verde e para sementes lisas e rugosas, respectivamente.

Geração Parental

R R V V - semente lisa e vagem amarela

Gametas → RV

r r v v - semente rugosa e vagem verde

Gametas → rv

Desse cruzamento são originadas ervilhas 100% heterozigóticas R r V v.

Com característica essencialmente lisa e amarela - geração F1 -

Da autofecundação na geração F1, são formados tipos diferentes de gametas.

E combinações diversas para constituição dos indivíduos que irão surgir após a fecundação - geração F2 -

Tipos de gametas da geração F2 → RV, Rv, rV e rv

Prováveis combinações entre os gametas:

Proporção fenotípica obtida:

9/16 → ervilhas com característica lisa e amarela;
3/16 → ervilhas com característica lisa e verde;
3/16 → ervilhas com característica rugosa e amarela;
1/16 → ervilhas com característica rugosa e verde.

Mendel concluiu que as características analisadas não dependiam uma das outras.

Portanto, são consideradas características independentes.

2º ano - aula 39 - 1º Lei de Mendel

Também chamada de Lei da Segregação dos Fatores ou Monoibridismo.


Gregor Mendel nasceu na Áustria e foi monge em um mosteiro na antiga Tchecoslováquia.

Gregor Mendel foi o primeiro cientista a elucidar os mecanismos básicos da hereditariedade.

Ele obteve êxito em relação a outros cientistas, devido a uma adequada escolha do material de pesquisa.

Além disso, usou um método que empregava indivíduos de linhagens puras, observando um caráter de cada vez.

Esses indivíduos eram ervilhas, chamadas de linhagem pura por que não realizam fecundação cruzada.

Essas ervilhas são organismos que autofecundam, ou seja, não trocam material genético com outras ervilhas.

Inicialmente, Mendel promoveu o cruzamento entre plantas de vagem verde com plantas de vagem amarela.

Para isso, retirava os órgãos masculinos de uma flor antes que ela iniciasse a produção de grãos de pólen.

Posteriormente, coletava o pólen de outra planta de variedade diferente

E o depositava sobre o órgão reprodutor feminino da flor, promovendo uma polinização cruzada.

Ambas as plantas eram puras para esta característica.

Os indivíduos deste cruzamento foram denominados de geração P ou parental - V V  x  v v:

vv - genótipo da planta com fenótipo verde - recessivo                    V   V   
                                                                                                       ______________  
                                                                                                                         
VV - genótipo da planta com fenótipo amarelo - dominante       v__Vv_Vv____
                                                                                                                         
                                                                                                       v__Vv_Vv____


Todos os descendentes da geração P, chamados F1, são Vv - heterozigotos - fenótipo amarelo.


Em seguida, Mendel permitiu que os descendentes em F1 autofecundassem - Vv x Vv:              V     v
                                                                                                                                         __________
                                                                                                                                         V   VV   Vv
                                                                                                                                         __________
                                                                                                                                          v    Vv    vv
Em F2, então, surgiram quatro ervilhas,sendo tres amarelas e uma verde:

Uma homozigótica - VV


Duas heterozigóticas - Vv


E uma ervilha verde homozigótica - vv


Portanto


Inicialmente, Mendel promoveu o cruzamento entre plantas de vagem amarela com plantas de vagem verde.

Ambas as plantas eram puras para esta característica.

Os indivíduos deste cruzamento foram denominados de geração P ou parental.

Os indivíduos resultantes deste cruzamento foram denominados de F1.

O caráter verde não se manifestou em F1.

Posteriormente, Mendel permitiu a autofecundação dos indivíduos de F1.

Obteve então a geração F2, com 75% de plantas de cor amarela e 25% de plantas de cor verde.

Em uma proporção de três amarelas para uma verde.

Em F1 todos os indivíduos eram da cor amarela.

Sendo filhos de plantas puras de vagem amarela e de plantas puras de vagem verde.

Portanto, Mendel denominou a característica amarela de dominante e a característica verde de recessiva.

Pois ela não se manifestou em F1.

No entanto, a característica verde voltou a se manifestar em F2 de modo que ela não foi destruída em F1;

Pelo contrário, estava presente, mas apenas não se manifestara.

Mendel concluiu, portanto, que todos os indivíduos de F1 eram híbridos (heterozigotos).

Em F1, apenas o fator V se manifestou, por ser dominante.

No entanto, todos os indivíduos de F1 eram portadores do fator v (gene) para o aspecto verde.

Que não se manifestou por ser recessivo perante o fator amarelo.

As plantas de F1, ao autofecundarem, firmam dois tipos de fatores, V e v.

Deste modo, tornaram-se possíveis quatro combinações de fatores.

Mendel escolheu a ervilha (Pisum sativum) como organismo experimental

Por ser uma planta que possuía uma variedades de características facilmente observáveis

Tais como cor, forma da semente, altura da planta, cor da flor etc.

Mendel cruzou uma planta alta - AA - com uma planta anã - aa -

E obteve na geração F1 - Filha 1 - plantas que eram todas altas.

Cruzou dois indivíduos da geração F1, obtendo uma geração F2 composta por indivíduos altos e baixos.

Mendel concluiu que "os indivíduos devem conter fatores em pares

Que se separam durante a formação dos gamentas e se unem na formação de um novo indivíduo".

Mendel não sabia que esses "fatores" eram os genes.

Enunciado da primeira lei de Mendel:

"OS FATORES ENCONTRAM-SE AOS PARES, PORÉM SEGREGAM E ATUAM DE MANEIRA INDEPENDENTE"


OU


"OS GENES ESTÃO AOS PARES, PORÉM SEPARAM-SE DURANTE A MEIOSE  E ATUAM DE MANEIRA INDEPENDENTE, POIS ENCONTRAM-SE NOS CROMOSSOMOS, QUE ESTÃO NOS GAMETAS"

2º ano - aula 38 - Conceitos básicos em genética

Vamos aprender alguns conceitos básicos estabelecidos na genética:

Cromossomos homólogos

São cromossomos que estão aos pares, paralelos uns aos outros.

Gene

São pedaços ou segmentos de DNA - trincas de bases denominadas éxons -

Que possuem a informação para a produção de uma proteína ou um polipeptídio.

São estruturas químicas responsáveis pelas características hereditárias.

Locus gênico

Região na qual o gene se aloja no cromossomo.

Genes alelos


Genes que ocupam locus correspondentes em cromossomos homólogos.


Organismo homozigoto

Organismos que possuem os dois alelos iguais, ou só dominantes ou só recessivos.

Organismo heterozigoto


Organismos que possuem genes alelos diferentes, ou seja, um dominante e outro recessivo.

Gene dominante

Aquele que determina uma característica, mesmo quando em dose simples no genótipo, como é o caso dos heterozigotos.

É representado por letra maiúscula

Gene recessivo


Gene que só se expressa quando em dose dupla, ou seja, dois recessivos.

É representado por letra minúscula

Na representação do genótipo utiliza-se a letra inicial do recessivo - minúscula - para representá-lo.


Exemplo: ervilhas com vagem verde - genótipo recessivo a letra será v


Para representar o dominante utilizá-se a mesma inicial do recessivo em maiúsculo.

Exemplo: ervilhas com vagem amarela - genótipo dominante a letra será V


Fenótipo


Características que são visíveis em um organismo ou podem ser comprovadas por meio de exames de laboratório.

Exemplos: cor da pele, cabelo liso, grupo sanguíneo.

Genótipo

Constituição gênica de um organismo.

Geralmente é representado por letras que simbolizam os genes, e essas letras são utilizadas quando realizamos cruzamentos.

Cariótipo


Conjunto de cromossomos de um determinado indivíduo.




Genoma


Conjunto de genes de uma determinada espécie.