sexta-feira, 19 de dezembro de 2014


Estou pensando em cada aluna que tive... Em cada aluno...

Tanto no Conselheiro em 2010,11 e 12, quanto no Érico em 2012; esse ano  no Cerqueira, ah! 2ºF, e no Dom Paulo desde 2004 até agora.

Quanta juventude!

Quantos sonhos!

Foi um enorme prazer trabalhar pra você, com você e por você!

 Muito obrigado pelo carinho!

Quero lhe dizer uma coisa:

Um homem quando ejacula libera cerca de duzentos a quatrocentos milhões de espermatozoides.

Você é um milagre de Deus!

Você é fruto do zigoto formado pela união do óvulo da sua mãe com o espermatozoide do seu pai.

Mas não foi um espermatozoide qualquer!

 Não!

Foi o único! O primeiro!

Foi o espermatozoide vencedor que fecundou o ovócito!

Por isso lembre-se sempre:

"Você é único! Você nasceu vencedor!"

"Você é única! Você nasceu vencedora!" 


"Você é insubstituível !!!!!!!!!" 


Tenho-os todos em minha mente.

E com o mesmo amor que lhe ensinei biologia

Desejo a você garotinho,

Desejo a você garotinha,

FELIZ NATAL!                     FELIZ ANO NOVO!                       FELIZ VIDA!

sábado, 7 de setembro de 2013

3º ANO - AULA 22 - HISTOLOGIA VEGETAL - TECIDOS PERMANENTES

PARÊNQUIMAS



Os tecidos parenquimáticos são vivos e seus tipos principais são o clorofiliano e o de reserva.

O parênquima clorofiliano
é o tecido responsável pela síntese da matéria orgânica do vegetal.

Suas células, ricas em cloroplastos, realizam a fotossíntese.

São encontradas nas partes aéreas dos vegetais, principalmente nas folhas. 


Uma parte da matéria orgânica fabricada pela fotossíntese é armazenada no parênquima de reserva.

E será usada posteriormente pelo embrião ou pela planta.


O parênquima de reserva é encontrado nas raízes - batata-doce, beterraba, cenoura, macaxeira, etc.-

Nos caules - batata inglesa, cana-de-açúcar, cará, etc. E nas folhas, sementes e frutos.

Nas plantas do deserto, como as cactáceas, o parênquima pode armazenar água - parênquima aquífero.


Em certas plantas aquáticas como a vitória-régia e o aguapé,

As células desse tecido se arrumam de modo a formar grandes lacunas onde o ar se acumula,

Facilitando a flutuação, é o parênquima aerífero. 


TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO

Colênquima e Esclerênquima 

Esses tecidos promovem a sustentação da forma do organismo.

Está localizado na periferia dos caules e das folhas, logo abaixo da epiderme.

É formado por um agrupamento compacto de células com espessamentos de celulose na parede celular.

O colênquima, é resistente e dotado de grande flexibilidade, permitindo o crescimento da planta.

É encontrado em plantas jovens e em plantas herbáceas, de estrutura delicada.

O esclerênquima, tecido mais duro, é encontrado no caule (tronco) das plantas lenhosas

É formado por células com paredes espessas, constituídas de celulose e de uma substância rígida e impermeável, a lignina.

O esclerênquima forma o cerne parte mais central e dura dos troncos - a madeira. 

Enquanto o colênquima é formado por células vivas, pois a celulose é permeável;

O esclerênquima é formado por células mortas, já que a lignina impede a troca de gases e a absorção de alimentos.


TECIDOS DE TRANSPORTE OU CONDUÇÃO

Xilema ou lenho

O lenho se relaciona com a condução da seiva bruta, também chamada de mineral ou inorgânica.

Ou seja, o xilema transporta a água e os sais minerais absorvidos do ambiente.

Na verdade o lenho é um tecido complexo em que os vasos lenhosos são seus principais componentes.

Vasos lenhosos

As células que organizam os vasos lenhosos são mortas.

São alongadas e com paredes reforçadas por celulose e lignina.

Isso evita o colapso do vaso quando a pressão da seiva bruta em seu interior é muito alta.

Floema ou líber

O floema é responsável pela condução da seiva elaborada ou orgânica.

Ela é rica em compostos orgânicos sintetizados na fotossíntese.

Os vasos liberianos e as células companheiras são os principais componentes desse tecido.

Vasos liberianos ou crivados

São formados por células vivas e sem núcleo.

Células companheiras

Células vivas, anexas aos vasos liberianos, colaboram no transporte da seiva elaborada.


3º ANO - AULA 21 - HISTOLOGIA VEGETAL - TECIDOS PERMANENTES

OS TECIDOS ADULTOS OU PERMANENTES ORIGINAM-SE DOS MERISTEMAS.

São eles: os de proteção, os parenquimáticos, os de sustentação e os de transporte.

Tecidos de proteção

Esses tecidos protegem as plantas contra os diversos agentes agressores, que podem danificá-las.

Existem dois tipos básicos de tecidos protetores - epiderme e súber

Epiderme e súber

O corpo dos vegetais superiores é revestido por uma camada protetora simples de células, a epiderme. 

Nas plantas terrestres, a epiderme das partes aéreas é coberta por um lipídio impermeável, a cutina.

Esse lipídio evita a perda excessiva de água pela planta;

Pode haver também uma cera, impedindo a transpiração excessiva.

Essas substâncias, porém, dificultam a passagem de CO2 e O2.

A entrada e a saída desses gases são garantidas por aberturas que existem na epiderme, os estômatos.

Os estômatos permitem as trocas de gases, facilitando a fotossíntese e a respiração.

Essas aberturas podem se fechar sempre que a perda de água ameaça a vida da planta.

Aparecem na epiderme diversos tipos de pelos que são prolongamentos das células da epiderme.

É o caso dos pelos da raiz, importantes na absorção da água do ambiente;

E dos pelos da urtiga, que contêm um líquido urticante que funciona como defesa. 

As papilas conferem o aspecto aveludado de certas folhas e pétalas de flores.

Papilas são pequeninas projeções da epiderme, que também impedem a transpiração excessiva.

Os acúleos são projeções pontiagudas da epiderme.

São encontrados nos caules das roseiras e geralmente confundidos com espinhos.

Nas regiões velhas de caules e raízes surge uma camada de tecido protetor.

O súber, também chamado de cortiça

Esse tecido é formado por células mortas e revestidas por uma substância impermeável, a suberina.  

As lenticelas são aberturas existentes no súber que permitem o arejamento da planta.



3º ANO - ANO - AULA 20 - HISTOLOGIA VEGETAL - TECIDOS MERISTEMÁTICOS

A organização do corpo dos vegetais é bem diferente da organização do corpo dos animais.

A maior parte dessas diferenças é uma adaptação ao modo autotrófico de vida. 

Somente os vegetais possuem tecidos especializados para a fotossíntese e para a condução da seiva.

Essas diferenças são ainda maiores nos vegetais terrestres.

Nessas plantas encontramos tecidos especializados para evitar a perda de água

E para sustentar o corpo do vegetal contra a gravidade.

HISTO = TECIDO

LOGIA = ESTUDO

ESTUDO DOS TECIDOS

As angiospermas, por exemplo, são vegetais dotados de raízes, caules, folhas, flores, sementes e frutos.

Nelas, o organismo resulta do desenvolvimento de um embrião, contido na semente.

A semente, por sua vez, origina-se de sucessivas divisões mitóticas ocorridas em um zigoto.

As células embrionárias, com alto poder proliferativo, originam na planta os tecidos meristemáticos.

Os tecidos meristemáticos são responsáveis pelo crescimento do corpo do vegetal.

A partir desses tecidos surgem os tecidos permanentes.

Especializados no desempenho de uma determinada função.

Portanto, os tecidos vegetais podem ser basicamente classificados em:

Tecidos meristemáticos

Tecidos permanentes

TECIDOS MERISTEMÁTICOS

As células meristemáticas possuem um alto poder proliferativo.

Ou seja, reproduzem-se rápida e intensamente, promovendo o crescimento da planta.

São células pequenas, com parede celular fina, núcleo central volumoso e numerosos vacúolos pequenos.

Podem apresentar plastos indiferenciados, incolores, denominados pró-plastos.

Aos poucos essas células começam a se diferenciar, se especializando em determinadas funções.

Nesse ponto elas perdem parcial e até totalmente sua capacidade proliferativa.

A parede celular torna-se mais espessa.

Os vacúolos pequenos fundem-se e se transformam em um único e volumoso vacúolo.

Os pró-plastos tornam-se ativos e, dependendo da célula, podem originar os cloroplastos e leucoplastos.


Os meristemas podem ser primários ou secundários


O meristema primário

É o tecido que constitui o embrião da planta e é responsável pelo seu desenvolvimento.

Localiza-se no ápice e ao longo do caule, definindo as gemas apicais e laterais.

As laterais surgem depois das apicais e são responsáveis pela formação de ramos, folhas e flores.

A maior parte desse meristema transforma-se em outros tipos de tecidos.

E uma parte menor fica restrita às extremidades da raiz e do caule.

Essa parte menor garante que o vegetal cresça no sentido do comprimento - crescimento longitudinal -

Também chamado de crescimento primário.

O meristema dessa região apresenta três camadas que originam a epiderme, a casca e a medula da planta.

Enquanto a planta cresce em comprimento, dizemos que ela possui estrutura primária.



Nas plantas lenhosas - árvores e arbusto - encontramos no interior do caule e da raiz outro meristema.

O meristema secundário

É responsável pelo crescimento da planta em espessura - crescimento transversal - 

Isto é, são responsáveis pelo alargamento do vegetal.

Esse crescimento é denominado crescimento secundário.

Esse tipo de crescimento começa a ocorrer cerca de um ou dois anos após a germinação.

As gimnospermas como os pinheiros e as sequoias e as angiospermas como o ipê e o flamboaiã

Apresentam meristemas secundários.

São dois os meristemas secundários: felogênio e câmbio

O felogênio produz para o lado externo um tecido que se diferencia no súber.

Esse tecido é morto e reveste caules e raízes de plantas arbustivas e arbóreas.

Para o lado interno o felogênio produz a epiderme, tecido vivo com função de preenchimento.

O câmbio produz no lado interno o xilema e no lado externo o floema.


domingo, 25 de agosto de 2013

3º ANO - AULA 19 - FRUTOS E SEMENTES

A IMPORTÂNCIA DOS FRUTOS

Os frutos são uma exclusividade das angiospermas.

Contribuíram e muito para o sucesso adaptativo dessas plantas.

Além de proteger as sementes, os frutos favorecem sua dispersão.

Isso permitiu à esses vegetais conquistar novos territórios.

A dispersão das sementes envolve a presença de várias características adaptativas.

Dentre elas, a suculência dos frutos, seu cheiro agradável e serem coloridos (goiaba, laranja, etc.).

Frutos adaptados pela dispersão pelos animais.


Há também os frutos secos, mas com fixadores que se aderem aos pelos a as penas dos animais (exemplo: carrapichos).


E, também, os frutos de sementes leves, adaptados para a dispersão pelo vento (exemplo: dente-de-leão).


Classificação dos tipos de dispersão:

Anemocoria – dispersão feita pela ação do vento

Hidrocoria – feita pela água

Zoocoria – feita por animais.

Os frutos podem ser, então, carnosos e secos.

Os carnosos são suculentos e comestíveis, como a laranja, a uva e o abacate.

Os frutos secos não são suculentos, é o caso da vagem do feijão e do grão de milho.

PSEUDOFRUTOS

O fruto, importante conquista evolutiva das angiospermas, resulta do desenvolvimento do ovário.

Mecanismo desencadeado por hormônios secretados pela semente ainda em formação.

Em algumas espécies, entretanto, outras partes da flor, além do ovário, também se desenvolvem, e podem tornar-se comestíveis.

Tais partes do fruto que não são originárias do ovário recebem o nome de pseudofrutos.

Do grego pseudes =  falso 

O exemplo mais clássico de pseudofruto é o caju.


A parte carnosa e comestível do caju se origina do crescimento do pedicelo da flor e é um pseudofruto.

O seu fruto verdadeiro é uma parte dura com formato de semente de feijão.

Em seu interior  se encontra a semente, mais conhecida como castanha-de-caju.

Outros exemplos de pseudofrutos são a maçã e a pera.


O fruto verdadeiro tanto da maçã quanto da pera é a porção central, onde se localizam as sementes.

As porções comestíveis dessas frutas são originárias do desenvolvimento do receptáculo floral.

O abacaxi faz parte do grupo dos pseudofrutos múltiplos ou infrutescência.

Isso porque se originam a partir de diversas flores ajuntadas numa inflorescência (parte da planta onde são encontradas as flores).

No período da floração, o caule da planta se distende e dilata, formando flores vermelhas agrupadas uma inflorescência.

Cada uma dessas pequenas flores começa a se desenvolver num pequeno fruto, que se funde com os adjacentes ao crescer.

Como consequência disso, há o desenvolvimento de uma estrutura cônica, que muito se assemelha com o estróbilo de uma conífera.

O figo e a amora são outros exemplos de pseudofrutos múltiplos.

O morango, por sua vez, é considerado como pseudofruto composto.


Esse pseudofruto é originário de uma única flor com diversos ovários.

Cada ovário se desenvolve e produz um frutículo.

Que são cada um dos pequenos pontos escuros encontrados na superfície do morango.

A parte carnosa do morango é um pseudofruto porque se origina do receptáculo floral.


A SEMENTE

Essa estrutura representa o óvulo fecundado e desenvolvido.

É constituída basicamente por um tegumento que envolve o embrião e o endosperma.

Estrutura

Tegumento ou casca

É o envoltório protetor da semente.

Embrião

Estrutura diploide (2n) que se origina do zigoto, é o responsável pela formação da nova planta.

É composto por:

Radícula, que dará origem a raiz

Caulículo, que formará a porção basal do caule

Gêmula, que formará a porção apical do caule

Cotilédones, associadas a nutrição das células embrionárias

Endosperma ou albúmen, acumula substâncias diversas destinadas a nutrição do embrião.

As sementes representam verdadeiras fortalezas que protegem o embrião

Proteção contra o calor, frio e ação dos parasitas.

São a maior adaptação das gimnospermas e angiospermas para a vida terrestre.

As sementes armazenam reservas nutritivas que funcionam como "um leite materno".

Esse "leite materno"  garante a nutrição até que as folhas das plantas realizem a fotossíntese.

Passando a produzir seu próprio alimento.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

3º ANO - AULA 18 - ANGIOSPERMAS

DIVISÃO ANGIOSPERMA

As angiospermas são plantas vasculares.

Seu corpo é constituído por raízes, caule, folhas, flores e sementes.

Independem da água para a fecundação e se reproduzem por alternância de gerações.

O esporófito é a fase complexa e duradoura.

O gametófito é a fase menos complexa, reduzida e passageira.

São as únicas plantas que produzem frutos que "envolvem" as sementes.

 Daí seu nome - do grego - angeion = bolsa e sperma = semente.

Ou seja, semente "guardada" no interior do fruto ou angiosperma.

As angiospermas se classificam em monocotiledôneas e dicotiledôneas.

Monocotiledôneas

Nesta classe estão cerca de 65.000 espécies como gramíneas, palmeiras e orquídeas.

As plantas deste grupo possuem raiz fasciculada e as nervuras das folhas são paralelas.

A semente possui apenas um cotilédone.

Normalmente o ciclo de vida é curto.

Dicotiledônea:

Abrigam cerca de 165.000 espécies.

A semente possui dois cotilédones, a raiz pode ser axial ou pivotante.

A nervura das folhas é reticulada.

As flores são tetrâmeras ou pentâmeras.

Normalmente apresentam ciclo de vida longo.

O cotilédone é uma folha que foi modificada pela genética da planta e está ligada à nutrição vegetal

O cotilédone tem a função de transferir os nutrientes para a plântula em desenvolvimento

Porque inicialmente ela não é capaz de produzir integralmente seu próprio alimento (através da fotossíntese).

No caso das dicotiledôneas são são os próprios cotilédones que armazenam os nutrientes de reserva.

No entanto, existem outras espécies, menos comuns, que apresentam mais de dois cotilédones.

Neste caso, são espécies denominadas  “multicotiledôneas”.

O Pinus maximartinezii é a espécie que tem o maior número de cotilédones que se tem conhecimento são 24.
                                                                     Pinus maximartinezii.

Já a espécie Pinus jeffreyi possui de 7 à 13 cotilédones.
                                                                          Pinus jeffreyi

 Enquanto que a Pinus radiata apresenta somente entre 5 e 9 cotilédones.
                                                                     Pinus radiata


Nem sempre os cotilédones perduram em seus embriões.

Muitos desaparecem tão logo após surgirem.

Outros até resistem por mais de um ano após seu surgimento.

As angiospermas são os principais produtores de matéria orgânica nos ecossistemas terrestres.

São fonte de alimento para os seres humanos e outros animais.

Das angiospermas nós utilizamos para a alimentação:

Raízes (cenoura), caules (batata comum), folhas (couve), sementes (feijão), frutos (mamão) e flores (couve-flor).

Utilizamos o lírio e a orquídea como ornamentação.

E, ainda, o ipê e a peroba na indústria madeireira.

REPRODUÇÃO DAS ANGIOSPERMAS

Vamos considerar, inicialmente, a estrutura de uma flor completa:




Pedicelo ou pedúnculo - é o eixo que dá sustentação à flor.

Receptáculo floral - dilatação do pedicelo (ou pedúnculo) onde estão inseridas as peças florais.

Cálice - conjunto formado por folhas modificadas, geralmente verdes, denominadas sépalas.

Corola - conjunto formado por folhas modificadas, geralmente coloridas, chamadas pétalas.

Estames - sistema masculino de reprodução, formado por um conjunto de folhas modificadas, o androceu.

Carpelo ou pistilo - sistema feminino de reprodução. Conjunto de folhas modificadas, o gineceu.

ESTAMES
Os estames são os esporófilos masculinos da planta.

São folhas modificadas produtoras de micrósporos - o grão-de-pólen.

Cada estame tem a seguinte constituição:

Filete - estrutura filamentar que sustenta a antera.

Antera - porção dilatada do filete e que abriga os sacos polínicos ou  microsporângios.

Formação do grão-de-pólen

No interior do saco polínico existem células diploides (2n) denominadas células-mãe dos micrósporos.

Cada uma dessas células sofre meiose e origina quatro micrósporos haploides (n).

O núcleo de cada micrósporo sofre mitose e, então, o micrósporo se diferencia em grão-de-pólen

Cada grão-de-pólen é um micrósporo diferenciado com um núcleo vegetativo e um reprodutivo, haploides.

CARPELOS


Os carpelos ou pistilos são os esporófilos femininos da planta.

Cada carpelo tem a seguinte constituição:

Estigma - porção apical, responsável por receber o grão-de-pólen.

Estilete - eixo de sustentação do estigma.

Ovário - porção basal, globosa que produz e armazena óvulos.

Cada óvulo é um megasporângio, ou seja, uma bolsa produtora de megásporo.

No interior do megasporângio está a célula-mãe que é diploide (2n).

Essa célula sofre meiose e origina quatro células haploides (n).

Então, três dessas células degeneram e apenas uma, chamada megásporo funcional, cresce.

Cresce e passa a ocupar praticamente todo espaço interno do megasporângio.

O núcleo haploide do megásporo sofre três mitoses sucessivas e origina oito núcleos haploides.

Três núcleos formam células denominadas antípodas, localizadas antagônicas à micrópila (abertura do óvulo)

Dois núcleos formam as sinérgides, localizadas próximas à micrópila.

Dois núcleos ocupam a região central e são chamados núcleos polares.

Um núcleo forma a oosfera, gameta feminino que fica localizado entre as sinérgides.


Um óvulo maduro contem o saco embrionário ou gametófito feminino, após o desenvolvimento do megásporo.

O saco embrionário - gametófito feminino - aloja a oosfera que é o gameta feminino.

A primina e a secundina são dois envoltórios, externo e interno, respectivamente.

A micrópila é a abertura do óvulo.

POLINIZAÇÃO

Anemófila - realizada pelo vento.

Entomófila - realizada pelos insetos

Ornitófila - realizada pelos pássaros.

Uma vez depositado sobre o estigma, o grão-de-pólen forma o tubo polínico

Que cresce através do estilete, em direção a micrópila do óvulo.

Na frente do tubo situa-se o núcleo vegetativo e logo atrás está o núcleo reprodutivo.

Antes de atingir o óvulo, o núcleo reprodutivo divide-se e origina dois núcleos espermáticos haploides.

Esses núcleos são considerados os gametas masculinos.

Por isso o tubo polínico constitui o gametófito masculino


FERTILIZAÇÃO

O tubo polínico penetra no óvulo pela micrópila e atinge o saco embrionário.

O núcleo vegetativo degenera e os dois núcleos espermáticos iniciam o processo de fecundação.

A fecundação é a união de um dos núcleos espermáticos  (n) com a oosfera (n) formando a célula-ovo ou zigoto (2n)

O zigoto, por mitoses sucessivas formará o embrião da nova planta.

O outro núcleo espermático (n) funde-se com os núcleos polares (n + n) formando um núcleo triploide (3n)

Esse núcleo poderá originar um tecido triploide rico em reservas, chamado endosperma ou albúmen.

Isso ocorre nas sementes do milho, arroz, coco, etc.

A fecundação nas angiospermas ocorre dentro do saco embrionário e é dupla.

Envolve a formação de um zigoto - núcleo espermático + oosfera

E de um núcleo triploide - núcleo espermático + núcleos polares.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

3º ANO - AULA 17 - GIMNOSPERMAS

DIVISÃO GIMNOSPERMAS

Gimnospermas - do grego gymnos = nu e sperma = semente.


São plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado.

Incluem-se nessa divisão plantas como pinheiros, sequoias e ciprestes.

             Pinheiros

                                                                         Sequoias


                                                                         Ciprestes


As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. 

Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos.

Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequoias,

Os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones



Que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.

As sementes produzidas se originam nos estróbilos femininos.

As gimnospermas não produzem frutos.

Suas sementes não ficam encerradas em frutos.

Reprodução das gimnospermas



                                                                     Araucária angustifolia 

Nessa planta os sexos são separados

A que possui estróbilos masculinos não possuem estróbilos femininos e vice-versa.

Em outras gimnospermas, os dois tipos de estróbilos podem ocorrer numa mesma planta.

O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de pólen.

O estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos.

O estróbilo masculino se abre e libera grande quantidade de grãos de pólen,

Esses grãos se espalham no ambiente e podem ser levados pelo vento até o estróbilo feminino.

Então, um grão de pólen forma o tubo polínico,

Onde se origina o núcleo espermático, que é o gameta masculino. 

O tubo polínico cresce até alcançar o óvulo, no qual introduz o núcleo espermático.

No interior do óvulo, o grande esporo que ele abriga se desenvolve

E forma uma estrutura que guarda a oosfera, o gameta feminino.

No interior do óvulo, o núcleo espermático fecunda a oosfera, formando o zigoto.

Este se desenvolve, originando um embrião.

À medida que o embrião se forma, o óvulo se transforma em semente, estrutura que contém o embrião.

 

Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões.

Uma vez formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha.


                                                    A pinha e a semente (pinhão) da Araucária

Espalhadas na natureza por pássaros ou vento, por exemplo, as sementes podem germinar.

Ao germinar, cada semente origina uma nova planta.

A semente abriga e protege o embrião contra desidratação, calor, frio e ação de certos parasitas.

Além disso, as sementes armazenam reservas nutritivas,

Para alimentar o embrião e garantir o seu desenvolvimento até que as primeiras folhas sejam formadas.

A partir daí, a nova planta fabrica seu próprio alimento pela fotossíntese.