sábado, 30 de outubro de 2010

DNA - molécula que contem a "receita da vida"

 O DNA, ácido desoxirribonucleico, é uma molécula constituída por duas fitas enroladas sobre si mesmas, em dupla hélice, ligadas por pontes de hidrogênio. Cada fita é formada por, aproximadamente, um bilhão e meio de nucleotídeos e cada nucleotídeo é constituido por uma pentose, ou seja, um monossacarídeo (açúcar com cinco átomos de carbono, dez de hidrogênio e quatro de oxigênio) chamado desoxirribose, por uma base nitrogenada, que pode ser Adenina, Timina ou Citosina, Guanina (sempre A com T ou vice-versa e CG ou GC ) e por um fosfato (um P com quatro O).

O DNA é um ácido junto a um açúcar, a desoxirribose,  e se encontra no núcleo da célula, por isso, ácido desoxirribonucleico. 


 Cada fita de DNA comporta, na espécie humana, vinte e três cromossomos e, como os genes estão no DNA e os cromossomos são pedaços de DNA podemos considerar os cromossomos como sendo "pacotinhos de genes"


Num segmento do DNA, correspondente a um gene que codifica uma determinada proteína, são encontradas regiões codificadoras (exons) alternando-se com regiões não-codificadoras (introns). O transcrito resultante não é funcional e só poderá ser traduzido se for devidamente montado, descartando-se os introns e unindo-se os exons em seqüência ordenada. Este tipo de modificação do transcrito primário é denominado "splicing" (cortar e colar; montagem) e ocorre dentro do núcleo. O transcrito processado e pronto para migrar para o citoplasma, recebe o nome de RNA mensageiro.
A descoberta de que os genes de eucariotos poderiam ser interrompidos ou fragmentados, foi realizada por Philip Sharp & Richard Roberts, em 1977, tendo lhes valido o prêmio Nobel de 1993.
Segmentos não codificadores são muito frequentes no genoma eucariótico. Ao contrário do que ocorre nas bactérias, onde os genes estão mais compactamente organizados. Em eucariotos as distâncias intergênicas são grandes e, dentro dos próprios genes a freqüência de introns é alta. Em geral, os introns são muito mais extensos que os exons.
O processo de remoção dos introns e união dos exons ocorre via reações altamente específicas, em pontos de junção definidos, de sorte a garantir que a mensagem contida na seqüência de nucleotídios dos exons não seja alterada durante a montagem.





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