sábado, 7 de setembro de 2013

3º ANO - ANO - AULA 20 - HISTOLOGIA VEGETAL - TECIDOS MERISTEMÁTICOS

A organização do corpo dos vegetais é bem diferente da organização do corpo dos animais.

A maior parte dessas diferenças é uma adaptação ao modo autotrófico de vida. 

Somente os vegetais possuem tecidos especializados para a fotossíntese e para a condução da seiva.

Essas diferenças são ainda maiores nos vegetais terrestres.

Nessas plantas encontramos tecidos especializados para evitar a perda de água

E para sustentar o corpo do vegetal contra a gravidade.

HISTO = TECIDO

LOGIA = ESTUDO

ESTUDO DOS TECIDOS

As angiospermas, por exemplo, são vegetais dotados de raízes, caules, folhas, flores, sementes e frutos.

Nelas, o organismo resulta do desenvolvimento de um embrião, contido na semente.

A semente, por sua vez, origina-se de sucessivas divisões mitóticas ocorridas em um zigoto.

As células embrionárias, com alto poder proliferativo, originam na planta os tecidos meristemáticos.

Os tecidos meristemáticos são responsáveis pelo crescimento do corpo do vegetal.

A partir desses tecidos surgem os tecidos permanentes.

Especializados no desempenho de uma determinada função.

Portanto, os tecidos vegetais podem ser basicamente classificados em:

Tecidos meristemáticos

Tecidos permanentes

TECIDOS MERISTEMÁTICOS

As células meristemáticas possuem um alto poder proliferativo.

Ou seja, reproduzem-se rápida e intensamente, promovendo o crescimento da planta.

São células pequenas, com parede celular fina, núcleo central volumoso e numerosos vacúolos pequenos.

Podem apresentar plastos indiferenciados, incolores, denominados pró-plastos.

Aos poucos essas células começam a se diferenciar, se especializando em determinadas funções.

Nesse ponto elas perdem parcial e até totalmente sua capacidade proliferativa.

A parede celular torna-se mais espessa.

Os vacúolos pequenos fundem-se e se transformam em um único e volumoso vacúolo.

Os pró-plastos tornam-se ativos e, dependendo da célula, podem originar os cloroplastos e leucoplastos.


Os meristemas podem ser primários ou secundários


O meristema primário

É o tecido que constitui o embrião da planta e é responsável pelo seu desenvolvimento.

Localiza-se no ápice e ao longo do caule, definindo as gemas apicais e laterais.

As laterais surgem depois das apicais e são responsáveis pela formação de ramos, folhas e flores.

A maior parte desse meristema transforma-se em outros tipos de tecidos.

E uma parte menor fica restrita às extremidades da raiz e do caule.

Essa parte menor garante que o vegetal cresça no sentido do comprimento - crescimento longitudinal -

Também chamado de crescimento primário.

O meristema dessa região apresenta três camadas que originam a epiderme, a casca e a medula da planta.

Enquanto a planta cresce em comprimento, dizemos que ela possui estrutura primária.



Nas plantas lenhosas - árvores e arbusto - encontramos no interior do caule e da raiz outro meristema.

O meristema secundário

É responsável pelo crescimento da planta em espessura - crescimento transversal - 

Isto é, são responsáveis pelo alargamento do vegetal.

Esse crescimento é denominado crescimento secundário.

Esse tipo de crescimento começa a ocorrer cerca de um ou dois anos após a germinação.

As gimnospermas como os pinheiros e as sequoias e as angiospermas como o ipê e o flamboaiã

Apresentam meristemas secundários.

São dois os meristemas secundários: felogênio e câmbio

O felogênio produz para o lado externo um tecido que se diferencia no súber.

Esse tecido é morto e reveste caules e raízes de plantas arbustivas e arbóreas.

Para o lado interno o felogênio produz a epiderme, tecido vivo com função de preenchimento.

O câmbio produz no lado interno o xilema e no lado externo o floema.


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