sexta-feira, 16 de agosto de 2013

3º ANO - AULA 16 - PTERIDÓFITAS

DIVISÃO PTERIDÓFITAS

Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de pteridófitas.

                                                                      Samambaia


                                                                              Avenca


                                                                           Xaxim


                                                                           Cavalinha


A palavra pteridófita vem do grego pterís = feto; mais phyton = planta.

Isso porque as folhas em brotamento apresentam uma forma que lembra a posição de um feto humano no útero materno.

Ao longo da história evolutiva da Terra,

As pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes.

Isso possibilitou um transporte de água pelo corpo do vegetal e assim surgiram plantas de porte elevado.

Vasos condutores são uma das aquisições que contribuíram para a adaptação dessas plantas a ambientes terrestres.

O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha, mas é destituído de sementes, flores e frutos.

O caule das pteridófitas, chamado rizoma, é em geral subterrâneo e desenvolve-se paralelamente à superfície do solo.

Mas, em algumas pteridófitas, como os xaxins, o caule é aéreo.

Em geral, cada folha dessas plantas divide-se em muitas partes menores chamadas folíolos.

A maioria das pteridófitas é terrestre e, como as briófitas, vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados.

Reprodução das pteridófitas 

Da mesma maneira que as briófitas, as pteridófitas se reproduzem num ciclo que apresenta uma fase sexuada e outra assexuada.

Portanto, reproduzem-se por alternância de gerações ou matagênese.

Ciclo de vida das samambaias

A samambaia é uma planta assexuada produtora de esporos.

Por isso, ela representa a fase chamada esporófito

Em certas épocas, na superfície inferior das folhas das samambaias formam-se pontinhos escuros chamados soros.


O surgimento dos soros indica que as samambaias estão em época de reprodução.

Em cada soro são produzidos inúmeros esporos.

Quando os esporos amadurecem, os soros se abrem.

Então os esporos caem no solo úmido.

Cada esporo pode germinar e originar um protalo.

O protalo é uma planta sexuada, produtora de gametas; por isso, ele representa a fase chamada de gametófito.



O protalo das samambaias contém estruturas onde se formam anterozoides e oosferas.

No interior do protalo existe água em quantidade.

Assim, o anterozoide se desloca em meio líquido e "nada" em direção à oosfera, fecundado-a. 

Surge então o zigoto, que se desenvolve e forma o embrião.

O embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma nova samambaia, isto é, um novo esporófito.

Quando adulta, as samambaias formam soros, iniciando novo ciclo de reprodução.

Tanto as briófitas como as pteridófitas dependem da água para a fecundação.

Mas nas briófitas, o gametófito é a fase duradoura e os esporófitos, a fase passageira. 

Nas pteridófitas ocorre o contrário: o gametófito é passageiro 

Morre após a produção de gametas e a ocorrência da fecundação 

E o esporófito é duradouro, pois se mantém vivo após a produção de esporos.

O esporófito é o "pé-de-samambaia"

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