domingo, 14 de agosto de 2011

2º ano - aula 37 - Meiose

Meiose é o fenômeno por meio do qual uma célula germinativa (eucariótica) origina quatro células filhas.

Essas quatro novas células são iguais entre sí, porém duas a duas.

E têm metade do número de cromossomos da célula mãe que lhes deu origem.

Na espécie humana, na meiose, uma célula germinativa, com 46 cromossomos, origina outras quatro células.

Cada uma delas com 23 cromossomos.

Por isso a meiose é chamada de divisão celular reducional.


A meiose consiste em duas divisões celulares, acompanhadas por uma só duplicação cromossômica.




Essas células dão origem aos gametas.

Nas mulheres, o gameta chama-se óvulo ou ovócito.

Nos homens, chama-se espermatozoide - do grego - espermato = semente e zoide = assim como.


A meiose é fundamental para a reprodução das espécies.


Didaticamente, a meiose é dividida em:






Meiose I


Prófase I


A prófase I é de longa duração e muito complexa e é sub-dividida em:

Leptóteno, Zigóteno, Paquíteno, Diplóteno e Diacinese.

Leptóteno
Os cromossomos tornam-se visíveis como finos fios que começam a se condensar.

Mas ainda formam um denso emaranhado.

Nesta fase inicial , as duas cromátides- irmãs de cada cromossomo estão alinhadas tão intimamente que não são distinguíveis.


Leptoteno na meiose

Zigóteno

Os cromossomos homólogos começam a combinar-se estreitamente ao longo de toda a sua extensão.

O processo de pareamento ou sinapse é muito preciso.



Paquíteno

Os cromossomos tornam-se bem mais espiralados.

O pareamento é completo e cada par de homólogos aparece como um bivalente.

Às vezes denominados tétrade porque contém quatro cromátides.

Neste estágio inicia-se o crossing-over.

Ou seja, a troca de segmentos homólogos entre cromátides não irmãs de um par de cromossomos homólogos.


Diplóteno

Ocorre o afastamento dos cromossomos homólogos que constituem os bivalentes.

Embora os cromossomos homólogos se separem, seus centrômeros permanecem intactos.

De modo que cada conjunto de cromátides-irmãs continua ligado como inicialmente.

Depois, os dois homólogos de cada bivalente mantêm-se unidos apenas nos pontos denominados quiasmas.

Quiasma é o local onde os pedaços se soldam em cromossomos trocados.


Diacinese

Neste estágio os cromossomos atingem a condensação máxima.

Na diacinese ocorre a terminalização dos quiasmas, ou seja,


os pedaços trocados escorregam para as extremidades de cada cromossomo.


Terminando, assim, o crossing over e a prófase I.


METÁFASE I

Há o desaparecimento da membrana nuclear.

Forma-se um fuso e os cromosomos pareados se alinham no plano equatorial da célula.

Com seus centrômeros orientados para pólos diferentes.


ANÁFASE I

Os dois membros de cada bivalente se separam.

Seus respectivos centrômeros com as cromátides-irmãs fixadas são puxados para pólos opostos da célula.

Os bivalentes distribuem-se independentemente uns dos outros e.

Em consequência, os conjuntos paterno e materno originais são separados em combinações aleatórias.


TELÓFASE I

Nesta fase os dois conjuntos haplóides de cromossomos se agrupam nos pólos opostos da célula.


Meiose II


PRÓFASE II

É bem simplificada, visto que os cromossomos não perdem a sua condensação durante a telófase I.

Assim, depois da formação do fuso e do desaparecimento da membrana nuclear, as células resultantes entram logo na metáfase II.


METÁFASE II

Os 23 cromossomos subdivididos em duas cromátides unidas por um centrômero prendem-se ao fuso.


ANÁFASE II

Após a divisão dos centrômeros as cromátides de cada cromossomo migram para pólos opostos.


TELÓFASE II

Forma-se uma membrana nuclear ao redor de cada conjunto de cromátides.






Quatro células diferentes, porém iguais duas a duas.

Um comentário:

  1. Professor, Crossing-over e quiasmas são a mesma coisa?

    Obrigada.
    Bjs *-*

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário sobre o texto acima ou sua dúvida, terei o maior prazer em responder.