Conhecido pelo homem pré-histórico sob as formas de carvão vegetal
e negro-de-fumo - material empregado em pinturas de cavernas - o carbono se apresenta também
em dois estados elementares cristalinos:
como diamante, sua forma mais preciosa,
e como grafite, empregado desde a antiguidade na fabricação de lápis.
A maior importância do carbono, no entanto, vem do fato de toda matéria viva ser formada de combinações desse elemento.
O petróleo e o gás natural são misturas de hidrocarbonetos
– compostos orgânicos constituídos de carbono e hidrogênio –
e formam grandes bolsas em alguns pontos do subsolo.
Sua origem são os restos vegetais e animais de épocas geológicas remotas,
que ficaram recobertos por estratos durante a evolução da crosta terrestre.
A queima de combustíveis fósseis libera gás carbono na atmosfera.
Por meio do fenômeno da fotossíntese os vegetais "sequestram", retiram carbono da atmosfera.
6CO2 + 12H2O > luz do Sol estimula a clorofila > C6H12O6 + 6H2O + 6O2
O Carbono, agora, está armazenado na molécula de glicose, no Reino Vegetal
Ao ingerirmos pães, massas (que são feitas de trigo e trigo é vegetal), frutas, saladas e legumes,
estamos ingerindo a glicose constituinte do amido.
Assim, o Carbono penetra no Reino Animal
Graças a respiração celular, devolvemos Carbono ao meio ambiente.
C6H12O6 + 6O2 > respiração celular > 6CO2 + 6H2O + 38 ATPs.
Fungos e bactérias, os decompositores, ao reciclar a matéria orgânica, devolvem Carbono contido
nos cadáveres de animais e plantas (ou em partes desses) à Natureza.
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