quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

HPV

Qual o impacto desta nova tecnologia para a política de atenção oncológica e para o SUS?


É fundamental deixar claro que a adoção da vacina não substituirá a realização regular do exame Papanicolaou (preventivo).

Trata-se de mais uma estratégia possível para o enfrentamento do problema. Ainda há muitas perguntas relativas à vacina sem respostas:

- Ela só previne contra as lesões pré-cancerosas ou também contra o desenvolvimento do câncer de colo de útero?

- Qual o tempo de proteção conferido pela vacina?

- Levando-se em conta que a maioria das infecções por HPV é facilmente debeladas pelo sistema imunológico, como a vacinação afeta a imunidade natural contra o HPV?

- Como a vacina afeta outros tipos de HPV associados ao câncer de colo de útero?

- Se os tipos 16 e 18 forem efetivamente suprimidos, outros tipos podem emergir como potencialmente associados ao câncer de colo do útero?

Todas essas perguntas precisam ser respondidas antes de a vacinação ser recomendada como política de atenção oncológica.

Um comitê de Acompanhamento da Vacina, formado por representantes de diversas instituições ligadas à Saúde e liderado pelo INCA, avalia, periodicamente, se é oportuno recomendar a vacinação em larga escala no país.

Até o momento, o comitê decidiu pela não incorporação da vacina contra o HPV no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário sobre o texto acima ou sua dúvida, terei o maior prazer em responder.