Os frutos são uma exclusividade das angiospermas.
Contribuíram e muito para o sucesso adaptativo dessas plantas.
Além de proteger as sementes, os frutos favorecem sua dispersão.
Isso permitiu à esses vegetais conquistar novos territórios.
A dispersão das sementes envolve a presença de várias características adaptativas.
Dentre elas, a suculência dos frutos, seu cheiro agradável e serem coloridos (goiaba, laranja, etc.).
Frutos adaptados pela dispersão pelos animais.
Há também os frutos secos, mas com fixadores que se aderem aos pelos a as penas dos animais (exemplo: carrapichos).
E, também, os frutos de sementes leves, adaptados para a dispersão pelo vento (exemplo: dente-de-leão).
Classificação dos tipos de dispersão:
Anemocoria – dispersão feita pela ação do vento
Hidrocoria – feita pela água
Zoocoria – feita por animais.
Os frutos podem ser, então, carnosos e secos.
Os carnosos são suculentos e comestíveis, como a laranja, a uva e o abacate.
Os frutos secos não são suculentos, é o caso da vagem do feijão e do grão de milho.
PSEUDOFRUTOS
O fruto, importante conquista evolutiva das angiospermas, resulta do desenvolvimento do ovário.
Mecanismo desencadeado por hormônios secretados pela semente ainda em formação.
Em algumas espécies, entretanto, outras partes da flor, além do ovário, também se desenvolvem, e podem tornar-se comestíveis.
Tais partes do fruto que não são originárias do ovário recebem o nome de pseudofrutos.
Do grego pseudes = falso
O exemplo mais clássico de pseudofruto é o caju.
A parte carnosa e comestível do caju se origina do crescimento do pedicelo da flor e é um pseudofruto.
O seu fruto verdadeiro é uma parte dura com formato de semente de feijão.
Em seu interior se encontra a semente, mais conhecida como castanha-de-caju.
Outros exemplos de pseudofrutos são a maçã e a pera.
O fruto verdadeiro tanto da maçã quanto da pera é a porção central, onde se localizam as sementes.
As porções comestíveis dessas frutas são originárias do desenvolvimento do receptáculo floral.
O abacaxi faz parte do grupo dos pseudofrutos múltiplos ou infrutescência.
Isso porque se originam a partir de diversas flores ajuntadas numa inflorescência (parte da planta onde são encontradas as flores).
No período da floração, o caule da planta se distende e dilata, formando flores vermelhas agrupadas uma inflorescência.
Cada uma dessas pequenas flores começa a se desenvolver num pequeno fruto, que se funde com os adjacentes ao crescer.
Como consequência disso, há o desenvolvimento de uma estrutura cônica, que muito se assemelha com o estróbilo de uma conífera.
O figo e a amora são outros exemplos de pseudofrutos múltiplos.
O morango, por sua vez, é considerado como pseudofruto composto.
Esse pseudofruto é originário de uma única flor com diversos ovários.
Cada ovário se desenvolve e produz um frutículo.
Que são cada um dos pequenos pontos escuros encontrados na superfície do morango.
A parte carnosa do morango é um pseudofruto porque se origina do receptáculo floral.
A SEMENTE
Essa estrutura representa o óvulo fecundado e desenvolvido.
É constituída basicamente por um tegumento que envolve o embrião e o endosperma.
Estrutura
Tegumento ou casca
É o envoltório protetor da semente.
Embrião
Estrutura diploide (2n) que se origina do zigoto, é o responsável pela formação da nova planta.
É composto por:
Radícula, que dará origem a raiz
Caulículo, que formará a porção basal do caule
Gêmula, que formará a porção apical do caule
Cotilédones, associadas a nutrição das células embrionárias
Endosperma ou albúmen, acumula substâncias diversas destinadas a nutrição do embrião.
Proteção contra o calor, frio e ação dos parasitas.
São a maior adaptação das gimnospermas e angiospermas para a vida terrestre.
As sementes armazenam reservas nutritivas que funcionam como "um leite materno".
Esse "leite materno" garante a nutrição até que as folhas das plantas realizem a fotossíntese.
Passando a produzir seu próprio alimento.
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