O complexo de Golgi está presente em praticamente todas as células eucarióticas.
É formado por bolsas membranosas achatadas, empilhadas como pratos, chamadas Dictiossomos.
Em células animais os dictiossomos geralmente encontram-se reunidos próximo ao núcleo,
já nas células vegetais, geralmente os dictiossomos se encontram espalhados pelo citoplasma.
O complexo de Golgi atua como centro de armazenamento, transformação, empacotamento e remessa de substâncias na célula,
além de atuar na produção de polissacarídeos (muco, glicoproteína-RER),
na produção de lipídios,
na secreção de enzimas digestivas,
formação da lamela média em células vegetais,
formação do lisossomos
e na formação dos acrossomos dos espermatozóides.
terça-feira, 31 de maio de 2011
2º ano - aula 26 - Organelas celulares - 1 - Retículo endoplasmático
No citoplasma das células eucarióticas estão presentes inúmeros tubos cujas paredes têm uma organização semelhante à da membrana citoplasmática.
Essas estruturas formam uma complexa rede de canais interligados conhecida pelo nome de retículo endoplasmático.
O retículo endoplasmático pode ser de dois tipos:
Liso - REL
ou
Rugoso ou granuloso - RER
O RER é formado por sacos achatados, cujas membranas têm aspecto rugoso
devido à presença de ribossomos aderidos à sua superfície externa.
O REL é formado por estruturas membranosas tubulares, sem ribossomos aderidos, portanto de superfície lisa.
Os dois tipos estão interligados e a transição entre eles é gradual,
observando o retículo endoplasmático, partindo do rugoso em direção ao liso,
vemos as bolsas tornarem-se menores e à quantidade de ribossomos aderidos diminuir progressivamente,
até deixar de existir.
O retículo endoplasmático atua como uma rede de distribuição de substâncias no interior da célula.
No líquido existente dentro de suas bolsas e tubos, diversos tipos de substâncias se deslocam sem se misturar com o citoplasma.
O retículo endoplasmático liso é responsável:
Pela produção de lipídios,
Por exemplo, a síntese de diversos lipídios, como colesterol, fosfolipídios e hormônios esteróis, ocorre no retículo endoplasmático liso.
Por ajudar a catalisar as reações químicas na célula.
Já o rugoso é responsável:
Pela produção de proteínas graças a presença dos ribossomos - RNAr
As proteínas fabricadas penetram nas bolsas e desloca-se em direção ao complexo de Golgi,
passando pelos estreitos e tortuosos canais do retículo endoplasmático liso.
No complexo de Golgi serão armazenadas, sofrendo maturação
Resumindo:
RER: é formado por bolsas membranosas achatadas, com grânulos – os ribossomos – aderido à superfície externa.
Sua principal função, graças aos ribossomos presentes, é a síntese de proteínas.
REL: é formado por tubos membranosos lisos, sem ribossomos aderidos.
Suas principais funções são:
síntese de diversos lipídios, como o colesterol, hormônios esteróis e fosfolipídios.
E no REL que também ocorre o processo de desintoxicação das células.
Colesterol
Pode-se dizer que o colesterol é uma espécie de “gordura do sangue”.
O colesterol é insolúvel no sangue, pois é uma gordura, e elas não se misturam com líquidos.
Por isso, essa “gordura” precisa da “carona” de certas proteínas para cumprir as suas funções.
O colesterol se associa a proteínas dando origem a lipoproteínas, essas sim, são aptas a viajar por todo o organismo via corrente sangüínea.
As lipoproteínas ou apenas colesterol assume algumas formas, sendo divididas em
“bom colesterol”
e “mau colesterol”
Estudos comprovaram que as altas concentrações do “bom colesterol” no sangue estão associadas a um menor risco de ataques cardíacos.
Ao contrário do bom colesterol, o mau colesterol (LDL) ajuda o colesterol a entrar nas células,
fazendo com que o excesso seja acumulado nas artérias sob a forma de placas de gordura
Denominados ateromas
O depósito de mau colesterol nas paredes das artérias dá origem a aterosclerose.
Justamente por isso traz diversos malefícios.
As altas concentrações do mau colesterol no sangue estão associadas a um maior risco de doenças no coração.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os níveis ideais de colesterol no sangue devem ser:
- Colesterol Total deve estar abaixo de 200mg/dL de sangue.
- Bom Colesterol (HDL) deve estar acima de 35mg/dL de sangue.
- Mau Colesterol (LDL) deve estar abaixo de 130mg/dL de sangue.
Essas estruturas formam uma complexa rede de canais interligados conhecida pelo nome de retículo endoplasmático.
O retículo endoplasmático pode ser de dois tipos:
Liso - REL
ou
Rugoso ou granuloso - RER
O RER é formado por sacos achatados, cujas membranas têm aspecto rugoso
devido à presença de ribossomos aderidos à sua superfície externa.
O REL é formado por estruturas membranosas tubulares, sem ribossomos aderidos, portanto de superfície lisa.
Os dois tipos estão interligados e a transição entre eles é gradual,
observando o retículo endoplasmático, partindo do rugoso em direção ao liso,
vemos as bolsas tornarem-se menores e à quantidade de ribossomos aderidos diminuir progressivamente,
até deixar de existir.
O retículo endoplasmático atua como uma rede de distribuição de substâncias no interior da célula.
No líquido existente dentro de suas bolsas e tubos, diversos tipos de substâncias se deslocam sem se misturar com o citoplasma.
O retículo endoplasmático liso é responsável:
Pela produção de lipídios,
Por exemplo, a síntese de diversos lipídios, como colesterol, fosfolipídios e hormônios esteróis, ocorre no retículo endoplasmático liso.
Pela desintoxicação do organismo
Por exemplo, no retículo endoplasmático liso das células do fígado ocorre modificação ou destruição de diversas substâncias tóxicas, entre elas o álcool.
Por ajudar a catalisar as reações químicas na célula.
Já o rugoso é responsável:
Pela produção de proteínas graças a presença dos ribossomos - RNAr
As proteínas fabricadas penetram nas bolsas e desloca-se em direção ao complexo de Golgi,
passando pelos estreitos e tortuosos canais do retículo endoplasmático liso.
No complexo de Golgi serão armazenadas, sofrendo maturação
Resumindo:
RER: é formado por bolsas membranosas achatadas, com grânulos – os ribossomos – aderido à superfície externa.
Sua principal função, graças aos ribossomos presentes, é a síntese de proteínas.
REL: é formado por tubos membranosos lisos, sem ribossomos aderidos.
Suas principais funções são:
síntese de diversos lipídios, como o colesterol, hormônios esteróis e fosfolipídios.
E no REL que também ocorre o processo de desintoxicação das células.
Colesterol
Pode-se dizer que o colesterol é uma espécie de “gordura do sangue”.
O colesterol é insolúvel no sangue, pois é uma gordura, e elas não se misturam com líquidos.
Por isso, essa “gordura” precisa da “carona” de certas proteínas para cumprir as suas funções.
O colesterol se associa a proteínas dando origem a lipoproteínas, essas sim, são aptas a viajar por todo o organismo via corrente sangüínea.
As lipoproteínas ou apenas colesterol assume algumas formas, sendo divididas em
“bom colesterol”
e “mau colesterol”
O colesterol produzido no REL é de origem endógena
Tambem chamado de "bom colesterol" ou (HDL - high density ou alta densidade)
O colesterol de origem exógena - que ingerimos - é chamado de "mau colesterol" ou
(LDL - low density ou baixa densidade).
O bom colesterol é benéfico pois o HDL retira o colesterol das células e facilita sua eliminação do organismo.
Estudos comprovaram que as altas concentrações do “bom colesterol” no sangue estão associadas a um menor risco de ataques cardíacos.
Ao contrário do bom colesterol, o mau colesterol (LDL) ajuda o colesterol a entrar nas células,
fazendo com que o excesso seja acumulado nas artérias sob a forma de placas de gordura
Denominados ateromas
O depósito de mau colesterol nas paredes das artérias dá origem a aterosclerose.
Justamente por isso traz diversos malefícios.
As altas concentrações do mau colesterol no sangue estão associadas a um maior risco de doenças no coração.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os níveis ideais de colesterol no sangue devem ser:
- Colesterol Total deve estar abaixo de 200mg/dL de sangue.
- Bom Colesterol (HDL) deve estar acima de 35mg/dL de sangue.
- Mau Colesterol (LDL) deve estar abaixo de 130mg/dL de sangue.
domingo, 22 de maio de 2011
2º ano - aula 25 - Transporte através da membrana - Osmose
Osmose
Neste processo, a água passa de um meio hipotônico - com menor concentração em soluto -
Para um meio hipertônico - com maior concentração em soluto -
Na osmose, o processo se finaliza quando os dois meios ficam com a mesma concentração em soluto
Tornando-se isotônicos
Ou seja,
Osmose é o comportamento natural da água
De sair sempre do meio hipotônico
Para o meio hipertônico
A fim de tornar os meios isotônicos
Na osmose, a membrana plasmática é semipermeável
Permitindo somente a passagem das moléculas de água.
Esse fenômeno acontece sem gasto de energia pela célula
Por isso é chamado de transporte passivo.
Plasmólise
Vamos fazer uma salada de alface no almoço
Mas não iremos comê-la
Deixaremos para o jantar
No jantar, as folhas do alface estarão todas murchas
Graças ao fenômeno chamado plasmólise.
Ao adicionarmos o tempero à salada
O meio extracelular se tornará hipertônico
Por osmose, as células que compõem as folhas do alface
Perderão tanta água que a membrana plasmática se descolará da parede celular
E a célula murchará.
Deplasmólise
Se pegarmos essas células das folhas do alface
Que estão murchas
E as colocarmos num copo com água
O meio intracelular será hipertônico
Em relação ao extracelular
Que se apresentará hipotônico
Por osmose, as células ganharão água novamente
Tornando-se túrgidas.
Hemólise
Hemo = sangue
Lise = quebra
Uma hemácia é uma célula anucleada.
Como toda célula,
Apresenta em seu meio intracelular diversas substâncias
Ao mergulharmos um glóbulo vermelho em uma solução hipotônica
A diferença de concentração de soluto
Nos meios intra e extra celular
Fará com que, por osmose
A hemácia ganhe tanta água que acabará se rompendo - "estourando" -
Neste processo, a água passa de um meio hipotônico - com menor concentração em soluto -
Para um meio hipertônico - com maior concentração em soluto -
Na osmose, o processo se finaliza quando os dois meios ficam com a mesma concentração em soluto
Tornando-se isotônicos
Ou seja,
Osmose é o comportamento natural da água
De sair sempre do meio hipotônico
Para o meio hipertônico
A fim de tornar os meios isotônicos
Na osmose, a membrana plasmática é semipermeável
Permitindo somente a passagem das moléculas de água.
Esse fenômeno acontece sem gasto de energia pela célula
Por isso é chamado de transporte passivo.
Plasmólise
Vamos fazer uma salada de alface no almoço
Mas não iremos comê-la
Deixaremos para o jantar
No jantar, as folhas do alface estarão todas murchas
Graças ao fenômeno chamado plasmólise.
Ao adicionarmos o tempero à salada
O meio extracelular se tornará hipertônico
Por osmose, as células que compõem as folhas do alface
Perderão tanta água que a membrana plasmática se descolará da parede celular
E a célula murchará.
Deplasmólise
Se pegarmos essas células das folhas do alface
Que estão murchas
E as colocarmos num copo com água
O meio intracelular será hipertônico
Em relação ao extracelular
Que se apresentará hipotônico
Por osmose, as células ganharão água novamente
Tornando-se túrgidas.
Hemólise
Hemo = sangue
Lise = quebra
Uma hemácia é uma célula anucleada.
Como toda célula,
Apresenta em seu meio intracelular diversas substâncias
Ao mergulharmos um glóbulo vermelho em uma solução hipotônica
A diferença de concentração de soluto
Nos meios intra e extra celular
Fará com que, por osmose
A hemácia ganhe tanta água que acabará se rompendo - "estourando" -
quarta-feira, 18 de maio de 2011
2º ano - aula 24 - Difusão Simples e Difusão Facilitada
Difusão Simples
Todas as substâncias são formadas por átomos que se encontram em movimento permanente
Estes movimentos são mais evidentes nos líquidos e nos gases, estados em que a energia das partículas é maior
Em função disto, as moléculas tendem a deslocar-se ao acaso, em todas as direções,
distribuindo-se uniformemente,
fazendo com que,
numa solução,
a concentração de soluto seja homogênea e se mantenha assim ao longo do tempo.
É pela difusão simples que muitas moléculas se movem através da membrana citoplasmática
Passando do meio onde estão mais concentradas - meio hipertônico -
Para aquele onde a concentração é menor - meio hipotônico -
As moléculas difundem-se sem gasto de energia a favor do gradiente de concentração através da membrana
Até igualar as concentrações do meio intra e extracelular, deixando-os isotônicos
Sendo o movimento mais rápido quanto maior a diferença de concentrações.
Devido às propriedades da bicamada fosfolípidica que forma a membrana celular
Apenas moléculas lipossolúveis ou moléculas de pequeno tamanho
Como a uréia, o oxigênio e o dióxido de carbono podem atravessar a membrana por difusão simples
Difusão Facilitada
Substâncias insolúveis no lipídio
E grande demais para passar através dos pequeníssimos "poros" da membrana celular
Passam através da membrana citoplasmática ligadas a uma proteína carreadora específica para tal substância
Essa proteína é encontrada na membrana celular.
E é chamada de facilitador ou transportador
Nesse transporte também não há gasto de ATP
Exemplo:
A glicose atravessa a membrana celular de fora para dentro da célula
Do meio de maior concentração para o meio de menor concentração em glicose
Ligada a uma proteína carreadora específica para glicose
Uma proteína com função de facilitador ou transportador
Na difusão facilitada a membrana plasmática é impermeável ao soluto.
Todas as substâncias são formadas por átomos que se encontram em movimento permanente
Estes movimentos são mais evidentes nos líquidos e nos gases, estados em que a energia das partículas é maior
Em função disto, as moléculas tendem a deslocar-se ao acaso, em todas as direções,
distribuindo-se uniformemente,
fazendo com que,
numa solução,
a concentração de soluto seja homogênea e se mantenha assim ao longo do tempo.
É pela difusão simples que muitas moléculas se movem através da membrana citoplasmática
Passando do meio onde estão mais concentradas - meio hipertônico -
Para aquele onde a concentração é menor - meio hipotônico -
As moléculas difundem-se sem gasto de energia a favor do gradiente de concentração através da membrana
Até igualar as concentrações do meio intra e extracelular, deixando-os isotônicos
Sendo o movimento mais rápido quanto maior a diferença de concentrações.
Devido às propriedades da bicamada fosfolípidica que forma a membrana celular
Apenas moléculas lipossolúveis ou moléculas de pequeno tamanho
Como a uréia, o oxigênio e o dióxido de carbono podem atravessar a membrana por difusão simples
Difusão Facilitada
Substâncias insolúveis no lipídio
E grande demais para passar através dos pequeníssimos "poros" da membrana celular
Passam através da membrana citoplasmática ligadas a uma proteína carreadora específica para tal substância
Essa proteína é encontrada na membrana celular.
E é chamada de facilitador ou transportador
Nesse transporte também não há gasto de ATP
Exemplo:
A glicose atravessa a membrana celular de fora para dentro da célula
Do meio de maior concentração para o meio de menor concentração em glicose
Ligada a uma proteína carreadora específica para glicose
Uma proteína com função de facilitador ou transportador
Na difusão facilitada a membrana plasmática é impermeável ao soluto.
2º ano - aula 23 - Transportes através da membrana - Conceitos
A membrana plasmática é seletiva. ou seja, ela seleciona quais substâncias podem entrar na célula e
de que forma essas substâncias entrarão.
Há dois tipos de transportes através da membrana:
1- Transporte Passivo
a) Difusão Simples
b) Difusão Facilitada
c) Osmose
2 - Transporte Ativo
Há três tipos de transportes por meio da membrana
1 - Fagocitose
2 - Pinocitose
3 - Exocitose
Porém, antes de falarmos dos transportes, vamos estabelecer alguns conceitos:
Conceitos
Solvente - A palavra solvente significa substância capaz de dissolver coisas
A água é um dos melhores solventes na natureza, capaz de dissolver uma infinidade de substâncias como sais, gases, açúcares, proteínas, etc
Essa alta capacidade de dissolver substâncias deu á água a característica de solvente universal
Soluto - chama-se soluto a substância que pode ser dissolvida
O mais habitual é que se trate de um sólido contido numa solução líquida
Meio Intracelular - é o lado de dentro da célula, o interior da célula
Meio Extracelular - é o lado de fora da célula, o exterior da célula
Gradiente de Concentração - é a diferença de concentração entre dois meios
A favor do gradiente de concentração - do meio menos para o meio mais concentrado
Meio Hipertônico - meio com maior concentração em soluto
Meio Hipotônico - meio com menor concentração em soluto, portanto, com mais solvente
Meio Isotônico - meios com concentrações iguais
de que forma essas substâncias entrarão.
Há dois tipos de transportes através da membrana:
1- Transporte Passivo
a) Difusão Simples
b) Difusão Facilitada
c) Osmose
2 - Transporte Ativo
Há três tipos de transportes por meio da membrana
1 - Fagocitose
2 - Pinocitose
3 - Exocitose
Porém, antes de falarmos dos transportes, vamos estabelecer alguns conceitos:
Conceitos
Solvente - A palavra solvente significa substância capaz de dissolver coisas
A água é um dos melhores solventes na natureza, capaz de dissolver uma infinidade de substâncias como sais, gases, açúcares, proteínas, etc
Essa alta capacidade de dissolver substâncias deu á água a característica de solvente universal
Soluto - chama-se soluto a substância que pode ser dissolvida
O mais habitual é que se trate de um sólido contido numa solução líquida
Meio Intracelular - é o lado de dentro da célula, o interior da célula
Meio Extracelular - é o lado de fora da célula, o exterior da célula
Gradiente de Concentração - é a diferença de concentração entre dois meios
A favor do gradiente de concentração - do meio menos para o meio mais concentrado
Meio Hipertônico - meio com maior concentração em soluto
Meio Hipotônico - meio com menor concentração em soluto, portanto, com mais solvente
Meio Isotônico - meios com concentrações iguais
terça-feira, 17 de maio de 2011
2º ano - aula 22 - Envoltórios Celulares
2 - Membrana Citoplasmática
A membrana plasmática, também denominada membrana citoplasmática, membrana celular ou plasmalema
é constituída por uma fina película lipoprotéica, ou seja, é constituída por lipídios e proteínas,
Sua espessura varia de 7,5 a 10 nm (nanômetros).
É a membrana plasmática que delimita os contornos de uma célula.
Toda célula, seja procariótica ou eucariótica, apresenta uma membrana citoplasmática que a isola do meio externo.
As células possuem outras membranas, delimitando estruturas internas,
como o complexo de Golgi e o retículo endoplasmático.
Todas as membranas celulares, tanto as internas como a membrana de revestimento externo,
têm características em comum, quanto à sua composição química e quanto a algumas de suas propriedades.
De forma simples, podemos definir a membrana plasmática como envoltório celular.
Este envoltório será o responsável pela forma da célula e pelas substâncias que entram e saem dela.
Sua composição química é lipoprotéica (gordura + proteína), porém, esta não se dá de forma homogênea.
Os lipídios que participam da composição da membrana citoplasmática são os fosfolipídios.
A região que contem fósforo é chamada de região hidrofílica.
Do grego, hidro = água e fílica, de filo = afinidade.
Afinidade com a água.
A região oposta é dita hidrofóbica.
Do grego, hidro = água e fóbica, de fobia = aversão, medo.
Aversão à água.
A disposição das moléculas na membrana plasmática foi elucidada recentemente,
sendo que os lipídios formam uma camada dupla e contínua,
no meio da qual se encaixam moléculas de proteína.
A dupla camada de fosfolipídios é fluida, de consistência oleosa,
e as proteínas mudam de posição continuamente, como se fossem peças de um mosaico.
Esse modelo foi sugerido por dois pesquisadores, Singer e Nicholson, e recebeu o nome de
Modelo Mosaico Fluido.
As proteínas da membrana plasmática exercem grandes variedades de funções
atuam preferencialmente nos mecanismos de transporte,
organizando verdadeiros túneis que permitem a passagem de substâncias para dentro e para fora da célula,
funcionam como receptores de membrana,
encarregadas de receber sinais de substâncias que levam alguma mensagem para a célula.
A membrana citoplasmática é seletivamente permeável, pois permite a passagem do solvente e de alguns tipos de soluto.
A passagem aleatória de partículas sempre ocorre de um local de maior concentração
para outro de menor concentração, isto é, a favor do gradiente de concentração.
Isso se dá até que a distribuição das partículas seja uniforme.
Quando o equilíbrio é atingido, as trocas de substâncias entre dois meios tornam-se proporcionais.
Há dois tipos de substância que atravessam a membrana plasmática:
As hidrossolúveis e
As lipossolúveis.
As hidrossolúveis chegam ao interior das células após atravessarem os poros contidos nas proteínas transportadoras.
Esse transporte somente ocorrerá se estas substâncias forem menor do que o tamanho do poro dessa proteína.
No caso das substâncias lipossolúveis, elas atravessam a membrana plasmática bem mais facilmente,
pois a maior parte da membrana plasmática é formada por fósfolipideos.
Aqui, as substâncias não necessitam ser pequena para chegarem ao interior da célula.
Este processo de entrada e saída de substâncias através da membrana plasmática são conhecidos como
Transporte passivo (difusão e osmose)
Transporte ativo (endocitose, fagocitose, exocitose)
A membrana plasmática, também denominada membrana citoplasmática, membrana celular ou plasmalema
é constituída por uma fina película lipoprotéica, ou seja, é constituída por lipídios e proteínas,
Sua espessura varia de 7,5 a 10 nm (nanômetros).
É a membrana plasmática que delimita os contornos de uma célula.
Toda célula, seja procariótica ou eucariótica, apresenta uma membrana citoplasmática que a isola do meio externo.
As células possuem outras membranas, delimitando estruturas internas,
como o complexo de Golgi e o retículo endoplasmático.
Todas as membranas celulares, tanto as internas como a membrana de revestimento externo,
têm características em comum, quanto à sua composição química e quanto a algumas de suas propriedades.
De forma simples, podemos definir a membrana plasmática como envoltório celular.
Este envoltório será o responsável pela forma da célula e pelas substâncias que entram e saem dela.
Sua composição química é lipoprotéica (gordura + proteína), porém, esta não se dá de forma homogênea.
Os lipídios que participam da composição da membrana citoplasmática são os fosfolipídios.
A região que contem fósforo é chamada de região hidrofílica.
Do grego, hidro = água e fílica, de filo = afinidade.
Afinidade com a água.
A região oposta é dita hidrofóbica.
Do grego, hidro = água e fóbica, de fobia = aversão, medo.
Aversão à água.
A disposição das moléculas na membrana plasmática foi elucidada recentemente,
sendo que os lipídios formam uma camada dupla e contínua,
no meio da qual se encaixam moléculas de proteína.
A dupla camada de fosfolipídios é fluida, de consistência oleosa,
e as proteínas mudam de posição continuamente, como se fossem peças de um mosaico.
Esse modelo foi sugerido por dois pesquisadores, Singer e Nicholson, e recebeu o nome de
Modelo Mosaico Fluido.
As proteínas da membrana plasmática exercem grandes variedades de funções
atuam preferencialmente nos mecanismos de transporte,
organizando verdadeiros túneis que permitem a passagem de substâncias para dentro e para fora da célula,
funcionam como receptores de membrana,
encarregadas de receber sinais de substâncias que levam alguma mensagem para a célula.
A membrana citoplasmática é seletivamente permeável, pois permite a passagem do solvente e de alguns tipos de soluto.
A passagem aleatória de partículas sempre ocorre de um local de maior concentração
para outro de menor concentração, isto é, a favor do gradiente de concentração.
Isso se dá até que a distribuição das partículas seja uniforme.
Quando o equilíbrio é atingido, as trocas de substâncias entre dois meios tornam-se proporcionais.
Há dois tipos de substância que atravessam a membrana plasmática:
As hidrossolúveis e
As lipossolúveis.
As hidrossolúveis chegam ao interior das células após atravessarem os poros contidos nas proteínas transportadoras.
Esse transporte somente ocorrerá se estas substâncias forem menor do que o tamanho do poro dessa proteína.
No caso das substâncias lipossolúveis, elas atravessam a membrana plasmática bem mais facilmente,
pois a maior parte da membrana plasmática é formada por fósfolipideos.
Aqui, as substâncias não necessitam ser pequena para chegarem ao interior da célula.
Este processo de entrada e saída de substâncias através da membrana plasmática são conhecidos como
Transporte passivo (difusão e osmose)
Transporte ativo (endocitose, fagocitose, exocitose)
2º ano - aula 21 - Envoltórios Celulares
Em razão da relativa fragilidade da membrana citoplasmática,
as células apresentam um tipo de estrutura que envolve a membrana plasmática dando-lhe proteção e suporte físico.
São eles:
1 - Parede Celular
A parede celular é um envoltório extracelular presente em todos os vegetais e algumas bactérias, fungos e protozoários.
A parede celular impede que as células tenham seus formatos alterados em razão da sua rigidez.
Nos vegetais, a parede celular é composta pelo polissacarídeo celulose, formando a parede celulósica.
* É aquela celulose que nenhum animal possui enzima para digerí-la.
Na maioria dos fungos, a parede é formada por quitina, podendo apresentar celulose.
Nos protistas, as paredes celulares também são denominadas de exoesqueleto (contem sílica).
Nas bactérias e cianobactérias a parede celular é formada por peptídoglicano (açúcares ligados a aminoácidos).
Sua formação nas células vegetais tem início com a deposição de uma fina camada elástica de celulose
primária.
A celulose primária permite o crescimento da célula.
Cessado o crescimento, a parede recebe novas camadas de celulose, além de suberina e lignina.
Conferindo maior resistência à parede, agora denominada de parede secundária.
Plasmodesmos:
Pontes citoplasmáticas (falhas) ao longo da superfície da parede, que permite troca de substâncias entre células adjacentes.
A principal função da parede celular é conferir resistência e proteção à célula, impedindo a lise osmótica quando em meio hipotônico.
2 - Glicocálix
O Glicocálix é um envoltório extracelular presente nas células animais
Se isolássemos uma célula de nosso corpo,
notaríamos que ela esta envolta por uma espécie de malha feita
de moléculas de glicídios (carboidratos) frouxamente entrelaçadas.
Esta malha protege a célula como uma vestimenta,
é o Glicocálix (do grego glykys, doce, açúcar, e do latim calyx, casca envoltório)
O Glicocálix tem como funções:
Proteger a célula contra agressões físicas e químicas do ambiente externo.
Funcionar como uma malha de retenção de nutrientes e enzimas, mantendo um microambiente adequado ao redor de cada célula.
Conferir às células a capacidade de se reconhecerem, uma vez que
células diferentes têm glicocálix formado por glicídios diferentes
e células iguais têm glicocálix formado por glicídios iguais.
as células apresentam um tipo de estrutura que envolve a membrana plasmática dando-lhe proteção e suporte físico.
São eles:
1 - Parede Celular
A parede celular é um envoltório extracelular presente em todos os vegetais e algumas bactérias, fungos e protozoários.
A parede celular impede que as células tenham seus formatos alterados em razão da sua rigidez.
Nos vegetais, a parede celular é composta pelo polissacarídeo celulose, formando a parede celulósica.
* É aquela celulose que nenhum animal possui enzima para digerí-la.
Na maioria dos fungos, a parede é formada por quitina, podendo apresentar celulose.
Nos protistas, as paredes celulares também são denominadas de exoesqueleto (contem sílica).
Nas bactérias e cianobactérias a parede celular é formada por peptídoglicano (açúcares ligados a aminoácidos).
Sua formação nas células vegetais tem início com a deposição de uma fina camada elástica de celulose
primária.
A celulose primária permite o crescimento da célula.
Cessado o crescimento, a parede recebe novas camadas de celulose, além de suberina e lignina.
Conferindo maior resistência à parede, agora denominada de parede secundária.
Plasmodesmos:
Pontes citoplasmáticas (falhas) ao longo da superfície da parede, que permite troca de substâncias entre células adjacentes.
A principal função da parede celular é conferir resistência e proteção à célula, impedindo a lise osmótica quando em meio hipotônico.

O Glicocálix é um envoltório extracelular presente nas células animais
Se isolássemos uma célula de nosso corpo,
notaríamos que ela esta envolta por uma espécie de malha feita
de moléculas de glicídios (carboidratos) frouxamente entrelaçadas.
Esta malha protege a célula como uma vestimenta,
é o Glicocálix (do grego glykys, doce, açúcar, e do latim calyx, casca envoltório)
O Glicocálix tem como funções:
Proteger a célula contra agressões físicas e químicas do ambiente externo.
Funcionar como uma malha de retenção de nutrientes e enzimas, mantendo um microambiente adequado ao redor de cada célula.
Conferir às células a capacidade de se reconhecerem, uma vez que
células diferentes têm glicocálix formado por glicídios diferentes
e células iguais têm glicocálix formado por glicídios iguais.
sábado, 14 de maio de 2011
2º ano - aula 20 - Citologia
O cientista inglês Robert Hooke, por volta de 1663, observou que em fatias finas de cortiça
haviam diversos espaços vazios aos quais ele denominou "espaços vazios",
mas, denominou em latim
e em latim espaço vazio significa CELLA.
mas, denominou em latim
e em latim espaço vazio significa CELLA.
E em grego significa KITOS (lê-se CITOS).
E em português CELA.
Que tornou-se CÉLULA.
E em português CELA.
Que tornou-se CÉLULA.
LOGIA = ESTUDO
Citologia é a área da biologia responsável pelo estudo das células.
Célula é a unidade morfofisiológica de todos os seres vivos.
ou
Célula é a unidade estrutural e funcional de todos os seres vivos.
A Teoria Celular afirma que "todo ser vivo é feito de célula"
A Teoria Celular afirma que "todo ser vivo é feito de célula"
A teoria celular foi formulada em 1839 por Schleiden e Schwann.
Esses dois cientistas concluíram que todo ser vivo é constituído por unidades denominadas células.
Em 1858, Rudolf Vircow enfatizou que a continuidade dos organismos vivos depende das células:
"... todas as células provêm de células preexistentes".
Assim ficava ampliada e complementada a teoria celular de Schleiden e Schwann.
Todas as células são constituídas por membrana citoplasmática (ou plasmática), citoplasma e material nuclear ou genético (DNA e RNA).
O material genético pode estar misturado ao citoplasma ou separado dele por um envoltório.
Em razão disso as células são classificadas em:
1 - Células Procarióticas: são aquelas que constituem os seres vivos procariontes
Células = procarióticas
Seres vivos = procariontes
Essas células não possuem o envoltório celular denominado carioteca.
Por isso o material genético encontra-se misturado ao citoplasma.
Os seres vivos procariontes são todos do Reino Monera (bactérias e cianobactérias).
Células = eucarióticas
Seres vivos = eucariontes
Essas células possuem a carioteca envolvendo o material nuclear.
Portanto, possuem um núcleo totalmente individualizado.
E nesse núcleo estão DNA e RNA.
E nesse núcleo estão DNA e RNA.
A partir do Reino Protista, todos os seres vivos são eucariontes.
Célula eucariótica animal
Somente as bactérias e cianobactérias são procariontes.
Em relação ao tempo de vida as células são classificadas como lábeis, estáveis e permanentes.
Células lábeis: são células que duram pouquíssimo tempo.
Não se agrupam na organização dos tecidos, não se reproduzem
e resultam da diferenciação rápida de células indiferenciadas de origem embrionária.
São os gametas (duram dois ou três dias) e as hemácias ou glóbulos vermelhos do sangue (no máximo 120 dias).
Células estáveis: constituem a grande maioria dentre as numerosas variedades de células do nosso organismo.
Em relação ao tempo de vida as células são classificadas como lábeis, estáveis e permanentes.
Células lábeis: são células que duram pouquíssimo tempo.
Não se agrupam na organização dos tecidos, não se reproduzem
e resultam da diferenciação rápida de células indiferenciadas de origem embrionária.
São os gametas (duram dois ou três dias) e as hemácias ou glóbulos vermelhos do sangue (no máximo 120 dias).
Células estáveis: constituem a grande maioria dentre as numerosas variedades de células do nosso organismo.
São células que se diferenciam durante o desenvolvimento embrionário e depois mantem um ritmo constante de multiplicação.
Assim ocorre com as fibras musculares lisas e os diversos tipos de células epiteliais e conjuntivas.
Podem durar meses ou anos.
As células dos vegetais também se classificam nesse grupo.
Células permanentes: resultam de uma diferenciação celular muito precoce no embrião.
Duram toda a vida.
Na diferenciação celular precoce que acontece no embrião essas células atingem alto grau de especialização.
Por isso, depois de concluída a formação embrionária, perdem a capacidade de reprodução.
É o que acontece com as fibras musculares estriadas e com os neurônios (células nervosas).
São seres vivos constituídos por uma única célula.
São todos os seres vivos dos Reino Monera, Protista e alguns fungos.
O protozoário a esquerda é o Paramecium e a direita é a Ameba
fungos unicelulares, se reproduzem por gemulação (os "caroçinhos" visíveis)
Seres vivos pluricelulares:
São todos os demais, ou seja, são seres vivos formados por muitas células.
Eles também nascem de uma única célula, mas a célula inicial divide-se em várias outras, que também se dividem...
A medida que elas se multiplicam, em diferentes etapas do desenvolvimento, as células resultantes vão se
tornando diferentes umas das outras, formando grupos com formas e funções específicas, que irão formar
tecidos, que irão formar...
Homo sapiens sapiens, do latim, Homo = homem e sapiens sapiens = sabe que sabe!!!!!!!!!!!!!!!!!
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