domingo, 25 de agosto de 2013

3º ANO - AULA 19 - FRUTOS E SEMENTES

A IMPORTÂNCIA DOS FRUTOS

Os frutos são uma exclusividade das angiospermas.

Contribuíram e muito para o sucesso adaptativo dessas plantas.

Além de proteger as sementes, os frutos favorecem sua dispersão.

Isso permitiu à esses vegetais conquistar novos territórios.

A dispersão das sementes envolve a presença de várias características adaptativas.

Dentre elas, a suculência dos frutos, seu cheiro agradável e serem coloridos (goiaba, laranja, etc.).

Frutos adaptados pela dispersão pelos animais.


Há também os frutos secos, mas com fixadores que se aderem aos pelos a as penas dos animais (exemplo: carrapichos).


E, também, os frutos de sementes leves, adaptados para a dispersão pelo vento (exemplo: dente-de-leão).


Classificação dos tipos de dispersão:

Anemocoria – dispersão feita pela ação do vento

Hidrocoria – feita pela água

Zoocoria – feita por animais.

Os frutos podem ser, então, carnosos e secos.

Os carnosos são suculentos e comestíveis, como a laranja, a uva e o abacate.

Os frutos secos não são suculentos, é o caso da vagem do feijão e do grão de milho.

PSEUDOFRUTOS

O fruto, importante conquista evolutiva das angiospermas, resulta do desenvolvimento do ovário.

Mecanismo desencadeado por hormônios secretados pela semente ainda em formação.

Em algumas espécies, entretanto, outras partes da flor, além do ovário, também se desenvolvem, e podem tornar-se comestíveis.

Tais partes do fruto que não são originárias do ovário recebem o nome de pseudofrutos.

Do grego pseudes =  falso 

O exemplo mais clássico de pseudofruto é o caju.


A parte carnosa e comestível do caju se origina do crescimento do pedicelo da flor e é um pseudofruto.

O seu fruto verdadeiro é uma parte dura com formato de semente de feijão.

Em seu interior  se encontra a semente, mais conhecida como castanha-de-caju.

Outros exemplos de pseudofrutos são a maçã e a pera.


O fruto verdadeiro tanto da maçã quanto da pera é a porção central, onde se localizam as sementes.

As porções comestíveis dessas frutas são originárias do desenvolvimento do receptáculo floral.

O abacaxi faz parte do grupo dos pseudofrutos múltiplos ou infrutescência.

Isso porque se originam a partir de diversas flores ajuntadas numa inflorescência (parte da planta onde são encontradas as flores).

No período da floração, o caule da planta se distende e dilata, formando flores vermelhas agrupadas uma inflorescência.

Cada uma dessas pequenas flores começa a se desenvolver num pequeno fruto, que se funde com os adjacentes ao crescer.

Como consequência disso, há o desenvolvimento de uma estrutura cônica, que muito se assemelha com o estróbilo de uma conífera.

O figo e a amora são outros exemplos de pseudofrutos múltiplos.

O morango, por sua vez, é considerado como pseudofruto composto.


Esse pseudofruto é originário de uma única flor com diversos ovários.

Cada ovário se desenvolve e produz um frutículo.

Que são cada um dos pequenos pontos escuros encontrados na superfície do morango.

A parte carnosa do morango é um pseudofruto porque se origina do receptáculo floral.


A SEMENTE

Essa estrutura representa o óvulo fecundado e desenvolvido.

É constituída basicamente por um tegumento que envolve o embrião e o endosperma.

Estrutura

Tegumento ou casca

É o envoltório protetor da semente.

Embrião

Estrutura diploide (2n) que se origina do zigoto, é o responsável pela formação da nova planta.

É composto por:

Radícula, que dará origem a raiz

Caulículo, que formará a porção basal do caule

Gêmula, que formará a porção apical do caule

Cotilédones, associadas a nutrição das células embrionárias

Endosperma ou albúmen, acumula substâncias diversas destinadas a nutrição do embrião.

As sementes representam verdadeiras fortalezas que protegem o embrião

Proteção contra o calor, frio e ação dos parasitas.

São a maior adaptação das gimnospermas e angiospermas para a vida terrestre.

As sementes armazenam reservas nutritivas que funcionam como "um leite materno".

Esse "leite materno"  garante a nutrição até que as folhas das plantas realizem a fotossíntese.

Passando a produzir seu próprio alimento.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

3º ANO - AULA 18 - ANGIOSPERMAS

DIVISÃO ANGIOSPERMA

As angiospermas são plantas vasculares.

Seu corpo é constituído por raízes, caule, folhas, flores e sementes.

Independem da água para a fecundação e se reproduzem por alternância de gerações.

O esporófito é a fase complexa e duradoura.

O gametófito é a fase menos complexa, reduzida e passageira.

São as únicas plantas que produzem frutos que "envolvem" as sementes.

 Daí seu nome - do grego - angeion = bolsa e sperma = semente.

Ou seja, semente "guardada" no interior do fruto ou angiosperma.

As angiospermas se classificam em monocotiledôneas e dicotiledôneas.

Monocotiledôneas

Nesta classe estão cerca de 65.000 espécies como gramíneas, palmeiras e orquídeas.

As plantas deste grupo possuem raiz fasciculada e as nervuras das folhas são paralelas.

A semente possui apenas um cotilédone.

Normalmente o ciclo de vida é curto.

Dicotiledônea:

Abrigam cerca de 165.000 espécies.

A semente possui dois cotilédones, a raiz pode ser axial ou pivotante.

A nervura das folhas é reticulada.

As flores são tetrâmeras ou pentâmeras.

Normalmente apresentam ciclo de vida longo.

O cotilédone é uma folha que foi modificada pela genética da planta e está ligada à nutrição vegetal

O cotilédone tem a função de transferir os nutrientes para a plântula em desenvolvimento

Porque inicialmente ela não é capaz de produzir integralmente seu próprio alimento (através da fotossíntese).

No caso das dicotiledôneas são são os próprios cotilédones que armazenam os nutrientes de reserva.

No entanto, existem outras espécies, menos comuns, que apresentam mais de dois cotilédones.

Neste caso, são espécies denominadas  “multicotiledôneas”.

O Pinus maximartinezii é a espécie que tem o maior número de cotilédones que se tem conhecimento são 24.
                                                                     Pinus maximartinezii.

Já a espécie Pinus jeffreyi possui de 7 à 13 cotilédones.
                                                                          Pinus jeffreyi

 Enquanto que a Pinus radiata apresenta somente entre 5 e 9 cotilédones.
                                                                     Pinus radiata


Nem sempre os cotilédones perduram em seus embriões.

Muitos desaparecem tão logo após surgirem.

Outros até resistem por mais de um ano após seu surgimento.

As angiospermas são os principais produtores de matéria orgânica nos ecossistemas terrestres.

São fonte de alimento para os seres humanos e outros animais.

Das angiospermas nós utilizamos para a alimentação:

Raízes (cenoura), caules (batata comum), folhas (couve), sementes (feijão), frutos (mamão) e flores (couve-flor).

Utilizamos o lírio e a orquídea como ornamentação.

E, ainda, o ipê e a peroba na indústria madeireira.

REPRODUÇÃO DAS ANGIOSPERMAS

Vamos considerar, inicialmente, a estrutura de uma flor completa:




Pedicelo ou pedúnculo - é o eixo que dá sustentação à flor.

Receptáculo floral - dilatação do pedicelo (ou pedúnculo) onde estão inseridas as peças florais.

Cálice - conjunto formado por folhas modificadas, geralmente verdes, denominadas sépalas.

Corola - conjunto formado por folhas modificadas, geralmente coloridas, chamadas pétalas.

Estames - sistema masculino de reprodução, formado por um conjunto de folhas modificadas, o androceu.

Carpelo ou pistilo - sistema feminino de reprodução. Conjunto de folhas modificadas, o gineceu.

ESTAMES
Os estames são os esporófilos masculinos da planta.

São folhas modificadas produtoras de micrósporos - o grão-de-pólen.

Cada estame tem a seguinte constituição:

Filete - estrutura filamentar que sustenta a antera.

Antera - porção dilatada do filete e que abriga os sacos polínicos ou  microsporângios.

Formação do grão-de-pólen

No interior do saco polínico existem células diploides (2n) denominadas células-mãe dos micrósporos.

Cada uma dessas células sofre meiose e origina quatro micrósporos haploides (n).

O núcleo de cada micrósporo sofre mitose e, então, o micrósporo se diferencia em grão-de-pólen

Cada grão-de-pólen é um micrósporo diferenciado com um núcleo vegetativo e um reprodutivo, haploides.

CARPELOS


Os carpelos ou pistilos são os esporófilos femininos da planta.

Cada carpelo tem a seguinte constituição:

Estigma - porção apical, responsável por receber o grão-de-pólen.

Estilete - eixo de sustentação do estigma.

Ovário - porção basal, globosa que produz e armazena óvulos.

Cada óvulo é um megasporângio, ou seja, uma bolsa produtora de megásporo.

No interior do megasporângio está a célula-mãe que é diploide (2n).

Essa célula sofre meiose e origina quatro células haploides (n).

Então, três dessas células degeneram e apenas uma, chamada megásporo funcional, cresce.

Cresce e passa a ocupar praticamente todo espaço interno do megasporângio.

O núcleo haploide do megásporo sofre três mitoses sucessivas e origina oito núcleos haploides.

Três núcleos formam células denominadas antípodas, localizadas antagônicas à micrópila (abertura do óvulo)

Dois núcleos formam as sinérgides, localizadas próximas à micrópila.

Dois núcleos ocupam a região central e são chamados núcleos polares.

Um núcleo forma a oosfera, gameta feminino que fica localizado entre as sinérgides.


Um óvulo maduro contem o saco embrionário ou gametófito feminino, após o desenvolvimento do megásporo.

O saco embrionário - gametófito feminino - aloja a oosfera que é o gameta feminino.

A primina e a secundina são dois envoltórios, externo e interno, respectivamente.

A micrópila é a abertura do óvulo.

POLINIZAÇÃO

Anemófila - realizada pelo vento.

Entomófila - realizada pelos insetos

Ornitófila - realizada pelos pássaros.

Uma vez depositado sobre o estigma, o grão-de-pólen forma o tubo polínico

Que cresce através do estilete, em direção a micrópila do óvulo.

Na frente do tubo situa-se o núcleo vegetativo e logo atrás está o núcleo reprodutivo.

Antes de atingir o óvulo, o núcleo reprodutivo divide-se e origina dois núcleos espermáticos haploides.

Esses núcleos são considerados os gametas masculinos.

Por isso o tubo polínico constitui o gametófito masculino


FERTILIZAÇÃO

O tubo polínico penetra no óvulo pela micrópila e atinge o saco embrionário.

O núcleo vegetativo degenera e os dois núcleos espermáticos iniciam o processo de fecundação.

A fecundação é a união de um dos núcleos espermáticos  (n) com a oosfera (n) formando a célula-ovo ou zigoto (2n)

O zigoto, por mitoses sucessivas formará o embrião da nova planta.

O outro núcleo espermático (n) funde-se com os núcleos polares (n + n) formando um núcleo triploide (3n)

Esse núcleo poderá originar um tecido triploide rico em reservas, chamado endosperma ou albúmen.

Isso ocorre nas sementes do milho, arroz, coco, etc.

A fecundação nas angiospermas ocorre dentro do saco embrionário e é dupla.

Envolve a formação de um zigoto - núcleo espermático + oosfera

E de um núcleo triploide - núcleo espermático + núcleos polares.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

3º ANO - AULA 17 - GIMNOSPERMAS

DIVISÃO GIMNOSPERMAS

Gimnospermas - do grego gymnos = nu e sperma = semente.


São plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado.

Incluem-se nessa divisão plantas como pinheiros, sequoias e ciprestes.

             Pinheiros

                                                                         Sequoias


                                                                         Ciprestes


As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. 

Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos.

Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequoias,

Os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones



Que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.

As sementes produzidas se originam nos estróbilos femininos.

As gimnospermas não produzem frutos.

Suas sementes não ficam encerradas em frutos.

Reprodução das gimnospermas



                                                                     Araucária angustifolia 

Nessa planta os sexos são separados

A que possui estróbilos masculinos não possuem estróbilos femininos e vice-versa.

Em outras gimnospermas, os dois tipos de estróbilos podem ocorrer numa mesma planta.

O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de pólen.

O estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos.

O estróbilo masculino se abre e libera grande quantidade de grãos de pólen,

Esses grãos se espalham no ambiente e podem ser levados pelo vento até o estróbilo feminino.

Então, um grão de pólen forma o tubo polínico,

Onde se origina o núcleo espermático, que é o gameta masculino. 

O tubo polínico cresce até alcançar o óvulo, no qual introduz o núcleo espermático.

No interior do óvulo, o grande esporo que ele abriga se desenvolve

E forma uma estrutura que guarda a oosfera, o gameta feminino.

No interior do óvulo, o núcleo espermático fecunda a oosfera, formando o zigoto.

Este se desenvolve, originando um embrião.

À medida que o embrião se forma, o óvulo se transforma em semente, estrutura que contém o embrião.

 

Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões.

Uma vez formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha.


                                                    A pinha e a semente (pinhão) da Araucária

Espalhadas na natureza por pássaros ou vento, por exemplo, as sementes podem germinar.

Ao germinar, cada semente origina uma nova planta.

A semente abriga e protege o embrião contra desidratação, calor, frio e ação de certos parasitas.

Além disso, as sementes armazenam reservas nutritivas,

Para alimentar o embrião e garantir o seu desenvolvimento até que as primeiras folhas sejam formadas.

A partir daí, a nova planta fabrica seu próprio alimento pela fotossíntese.

3º ANO - AULA 16 - PTERIDÓFITAS

DIVISÃO PTERIDÓFITAS

Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de pteridófitas.

                                                                      Samambaia


                                                                              Avenca


                                                                           Xaxim


                                                                           Cavalinha


A palavra pteridófita vem do grego pterís = feto; mais phyton = planta.

Isso porque as folhas em brotamento apresentam uma forma que lembra a posição de um feto humano no útero materno.

Ao longo da história evolutiva da Terra,

As pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes.

Isso possibilitou um transporte de água pelo corpo do vegetal e assim surgiram plantas de porte elevado.

Vasos condutores são uma das aquisições que contribuíram para a adaptação dessas plantas a ambientes terrestres.

O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha, mas é destituído de sementes, flores e frutos.

O caule das pteridófitas, chamado rizoma, é em geral subterrâneo e desenvolve-se paralelamente à superfície do solo.

Mas, em algumas pteridófitas, como os xaxins, o caule é aéreo.

Em geral, cada folha dessas plantas divide-se em muitas partes menores chamadas folíolos.

A maioria das pteridófitas é terrestre e, como as briófitas, vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados.

Reprodução das pteridófitas 

Da mesma maneira que as briófitas, as pteridófitas se reproduzem num ciclo que apresenta uma fase sexuada e outra assexuada.

Portanto, reproduzem-se por alternância de gerações ou matagênese.

Ciclo de vida das samambaias

A samambaia é uma planta assexuada produtora de esporos.

Por isso, ela representa a fase chamada esporófito

Em certas épocas, na superfície inferior das folhas das samambaias formam-se pontinhos escuros chamados soros.


O surgimento dos soros indica que as samambaias estão em época de reprodução.

Em cada soro são produzidos inúmeros esporos.

Quando os esporos amadurecem, os soros se abrem.

Então os esporos caem no solo úmido.

Cada esporo pode germinar e originar um protalo.

O protalo é uma planta sexuada, produtora de gametas; por isso, ele representa a fase chamada de gametófito.



O protalo das samambaias contém estruturas onde se formam anterozoides e oosferas.

No interior do protalo existe água em quantidade.

Assim, o anterozoide se desloca em meio líquido e "nada" em direção à oosfera, fecundado-a. 

Surge então o zigoto, que se desenvolve e forma o embrião.

O embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma nova samambaia, isto é, um novo esporófito.

Quando adulta, as samambaias formam soros, iniciando novo ciclo de reprodução.

Tanto as briófitas como as pteridófitas dependem da água para a fecundação.

Mas nas briófitas, o gametófito é a fase duradoura e os esporófitos, a fase passageira. 

Nas pteridófitas ocorre o contrário: o gametófito é passageiro 

Morre após a produção de gametas e a ocorrência da fecundação 

E o esporófito é duradouro, pois se mantém vivo após a produção de esporos.

O esporófito é o "pé-de-samambaia"

sábado, 10 de agosto de 2013

3º ANO - AULA 14 - REINO PLANTAE

O REINO DO QUAL TODOS OS SERES VIVOS DEPENDEM

O Reino Plantae ou Metaphyta compreende os organismos pluricelulares, eucariontes e autótrofos.

Seres autótrofos são aqueles que produzem o seu próprio alimento pelo processo da fotossíntese.

Utilizando a energia luminosa, as plantas produzem a glicose (carboidrato)

Matéria orgânica formada a partir da água e do gás carbônico e liberam o gás oxigênio.

Produzem também lipídios, aminoácidos, proteínas, vitaminas e ácidos nucleicos.

Os componentes desse reino, juntamente com as cianobactérias e as algas (uni e pluricelulares),

Constituem os grandes produtores de matéria orgânica.

Matéria orgânica que nutre, direta ou indiretamente, os seres vivos de todos os ecossistemas da Terra. 

Garantem assim, a manutenção da vida no planeta!

Além de fornecer o gás oxigênio necessário para a atividade aeróbica.

Segundo a hipótese mais aceita as plantas evoluíram a partir de ancestrais protistas.

Há cerca de 500 milhões de anos, as plantas iniciaram a ocupação do ambiente terrestre.

Este ambiente oferece às plantas vantagens como:

Maior facilidade na captação da luz, já que ela não chega às grandes profundidades da água,

E facilidade da troca de gases, devido à maior concentração de gás carbônico e gás oxigênio na atmosfera. 

Esses fatores são importantes no processo da fotossíntese e da respiração, respectivamente.


Em geral, os cientistas consideram como critérios importantes:

A característica da planta ser avascular, isto é, sem vasos condutores


Ou vascular, com a presença de vasos condutores de água e sais minerais (seiva bruta) 

E vasos condutores de matéria orgânica (a seiva elaborada); 


Ter ou não estruturas reprodutoras - semente, fruto ou flor -

Os grupos de plantas 

Criptógama: cripto = escondido - e gama = relacionado a gameta (estrutura reprodutiva).

Esta palavra significa, portanto, "planta que tem estrutura reprodutiva escondida". 

Ou seja, sem semente.

Fanerógama: fanero = visível - e gama = relativo a gameta.

Esta palavra significa, portanto, "planta que tem a estrutura reprodutiva visível".

São plantas que possuem semente.



3º ANO - AULA 15 - BRIÓFITAS



Criptógama: cripto = escondido - e gama = relacionado a gameta (estrutura reprodutiva).

Esta palavra significa, portanto, "planta que tem estrutura reprodutiva escondida". 

Ou seja, sem semente.

Fanerógama: fanero = visível - e gama = relativo a gameta.

Esta palavra significa, portanto, "planta que tem a estrutura reprodutiva visível".

São plantas que possuem semente.

Briófitas - do grego bryon = musgo e phyton = planta.

Pteridófitas - do grego pterís = feto e phyton = planta

Gimnosperma: gimmno = nua - e sperma = semente.

Esta palavra significa, portanto, "planta com semente a descoberto" ou "semente nua".

Angiosperma: angios = urna - (que neste caso é o fruto) - sperma = semente.

A palavra significa, "planta com semente guardada no interior do fruto".


DIVISÃO BRIÓFITAS

Esta divisão compreende vegetais terrestres com morfologia bastante simples, conhecidos popularmente como
"musgos" 
ou "hepáticas".



As briófitas são plantas avasculares de pequeno porte que possuem muitos e pequenos cloroplastos em suas células.

O tamanho das briófitas está relacionado à ausência de vasos condutores,

Vivem preferencialmente em ambientes úmidos e sombreados.

Chegando no máximo a 10 cm em ambientes extremamente úmidos.

A evaporação remove consideravelmente a quantidade de água para o meio aéreo.

A reposição por absorção é um processo lento.

O transporte de água ao longo do corpo desses vegetais ocorre por osmose, pois não há vasos condutores.

São dulcícolas, não havendo representantes marinhos.

O corpo dos musgos e dotado de filamentos chamados rizoides.

Que servem para a fixação e a absorção de água e de sais minerais disponíveis no ambiente.

O musgo possui também filoides clorofilados e um cauloide.

Rizoides, filoides e cauloides são assim chamados

Por não terem as estruturas características de raízes, folhas e caules verdadeiros.

As briófitas não possuem sementes, flores e frutos.

Reprodução das briófitas

As briófitas se reproduzem por alternância de gerações.

- fase haploide - produtora de gametas e denominada gametófito -

O gametófito constitui a geração mais complexa do ciclo, sendo a fase mais desenvolvida e duradoura.

Uma vez que permanece vivo após a produção dos gametas.

O gameta masculino se desloca em meio líquido até o gameta feminino.

Portanto, as briófitas dependem da água para a fecundação.

- fase diploide - produtora de esporos e denominada esporófito.

O esporófito é a geração menos complexa e tem vida passageira.

Uma vez que degenera após produzir e liberar os esporos.





O gametófito possui rizoides , um cauloide delicado, filoides rudimentares e clorofilados.

O esporófito não é clorofilado, possui uma haste cujo ápice se diferencia em uma cápsula

Onde os esporos são produzidos.

Em certas épocas o gametófito produz em seu ápice uma pequena bolsa denominada gametângio.

O gametângio produz gametas e é, portanto, o órgão de reprodução do musgo.

O gametângio pode ser:

- Anterídio - gametângio masculino, produtor de gametas pequenos, biflagelados e móveis

Que são denominados anterozoides.

- Arquegônio - gametângio feminino, produtor de gametas grandes e imóveis

Que são denominados oosferas.




Os musgos são dióicos, ou seja, ou a planta é masculina ou é feminina.

Portanto, os sexos acham-se separados.

Ao atingir a maturidade sexual, os gametófitos produzem gametângios, onde são produzidos os gametas.

Do musgo masculino os anterozoides podem alcançar o musgo feminino através dos "borrifos" de chuva.

Então, nadam em direção ao arquegônio.

A fecundação, que é a união entre o anterozoide e a oosfera, ocorre no arquegônio.

Essa união determina a formação do zigoto (2n)

Este se desenvolve e origina o esporófito (2n), produtor de esporos

Que cresce sobre o gametófito feminino (n), obtendo daí seu alimento.

Na cápsula do esporófito se encontram os esporângios, onde são produzidos esporos.

Os esporos se formam por meiose e então são liberados para o ambiente.

Em condições adequadas, cada esporo germina, formando uma espécie de "broto", o protonema.







Esse filamento, o protonema, "brota" e forma um novo musgo (gametófito)

Fechando o ciclo.