domingo, 2 de junho de 2013

1º ano - aula 34 - Lixo

O lixo é um problema ambiental.

No Brasil também pode ser considerado um problema econômico,

Com gastos para remoção de 240 toneladas diárias.

Um simples ato de jogar um papel na rua acarreta a contratação de milhares de garis,

Produção de milhões de quilos de lixo e riscos a saúde humana.

Algumas cidades estão adotando fornos de incineração de lixo, permitindo reduzir o volume desse material.

Porém há a poluição do ar que essa queima do material gera.

Outra forma de tratar o lixo é criar aterros sanitários, que diminuem o contato urbano com o lixo.

Nos aterros o lixo é lançado no solo e compactado através de tratores.

Porém, pode gerar problemas de contaminação do solo e lençóis freáticos.


O lixo urbano parece ser um problema sem solução.

Todas as formas de tratamento atuais geram algum outro problema

A melhor forma de auxiliar com o lixo é a diminuição do mesmo.

Apesar das inúmeras tecnologias diferentes desenvolvidas para processar o lixo,

A melhor saída (mais econômica) parece estar ligada a mudança de comportamento das pessoas.

Dando mais atenção ao conceito dos três "erres"

Reduzir - menor produção de lixo por pessoa. o que implica consumir menos. 

Reutilizar -  doar e ter outras finalidades para embalagens, roupas, brinquedos, etc…

Reciclar - latas de alumínio, por exemplo, cada tonelada de alumínio reciclado poupa cerca de cinco toneladas de bauxita.

Sacola reciclável, que já está sendo adotada em várias cidades do Brasil

como meio de reduzir a utilização de sacos plásticos.

Além dos aterros sanitários, que seguem procedimentos de segurança.

Possuindo sistemas de drenagem e tratamento de resíduos.

O terreno precisa ser pouco permeável,

estar a uma distância minima de 500 metros de qualquer local habitado

e não deve ter lençóis subterrâneos de água.


Infelizmente, essa é a alternativa comumente encontrada pela maioria das cidades brasileiras para descartar o lixo urbano.

São os lixões a céu aberto e suas terríveis consequências.






1º ano - aula 33 - Controle biológico e pesticidas

É a técnica utilizada para combater espécies nocivas aos interesses humanos.

O controle biológico reduz os prejuízos causados por essas espécies.

Esse método consiste em introduzir em um ecossistema um inimigo natural

- predador, parasita ou competidor - da espécie nociva aos interesses humanos

Para manter sua densidade populacional em níveis em que os prejuízos provocados sejam toleráveis.

Quando bem planejado, o controle biológico traz evidentes vantagens em relação ao uso de agrotóxicos.

Uma vez que não polui o ambiente e não causa desequilíbrios ecológicos.


Exemplos de seres vivos que atuam como controladores biológicos:

Metarhizium anisopliae - fungo que parasita insetos diversos, como lagartas, besouros, cigarrinhas, etc.

O micélio do fungo envolve o inseto,  mumificando-o.

Apanteles flavipes - pequena vespa que injeta ovos em lagartas diversas (parasitas da cana-de-açucar, do milho, etc.).

Dos ovos eclodem larvas que destroem o inseto parasitado de dentro para fora.

Coccinella septempunctata - inseto conhecido como joaninha, que atua como predador de diversas espécies de pulgões.

Baculovirus anticarsia - vírus utilizado no combate à lagarta da soja.






Pesticidas, praguicidas, agrotóxicos ou defensivos agrícolas.

São produtos químicos utilizados no combate a pragas diversas 

Que prejudicam o ser humano.animais de criação ou plantas diversas.

Dependendo da praga a que se destinam os praguicidas podem ser denominados:

Inseticidas - destinam-se a matar insetos

Fungicidas - destinam-se a matar fungos

Herbicidas - destinam-se a matar ervas daninhas

Raticidas - destinam-se a matar ratos

Acaricidas - destinam-se a matar ácaros

Nematicidas - destinam-se a matar nemátodas (Ascaris lumbricoides - a popular lombriga), etc.

O grande problema do uso dos pesticidas reside nos deploráveis abusos praticados pelo ser humano.

Os agrotóxicos, por exemplo, são com frequência utilizados em doses muito superiores às necessárias.

Ainda mais, os alimentos são colhidos e levados para consumo antes que o inseticida perca seu efeito tóxico.

Portanto, está provocando o envenenamento de nossos alimentos.

Isso traz consequências potencialmente desastrosas para o organismo humano.

1º ano - aula 32 - Agricultura convencional X Agricultura orgânica

A agricultura convencional ou "moderna",

Onde predomina a utilização intensiva e exagerada da mecanização, dos agrotóxicos e adubos químicos solúveis,

Associados ao monocultivo e à erosão do solo,

Tem conduzido a maioria dos solos a um processo de degradação,

Aumentando a compactação e reduzindo a vida do solo,

E o que é pior, contaminando o meio ambiente e, colocando em risco a saúde do homem e das futuras gerações.

Por outro lado, na agricultura orgânica o solo deve ser tratado como um "organismo vivo",

Pois na natureza tudo está ligado entre si como os órgãos de um corpo.

O solo faz parte do meio ambiente e está ligado a todos os seus outros componentes (água, plantas, animais e o homem).

Tudo que acontece com o solo tem algum reflexo positivo ou negativo, no ambiente do qual faz parte.

Em apenas uma grama de solo vivem, pelo menos, alguns milhões de seres vivos

Que dependem de como é tratado o solo e, que sofrem com as agressões do homem.

O revolvimento do solo não combina com a agricultura orgânica:

Em regiões de clima tropical e subtropical, predominantes no Brasil,

O trator equipado com arado, grade, escarificador e, principalmente a enxada rotativa,

Contribuem para desagregar e compactar cada vez mais o solo,

Causando rápida decomposição da matéria orgânica em quantidades maiores do que a reposição

E, em conseqüência, diminuindo a produtividade.

Além disso, as chuvas intensas e freqüentes, cada vez mais comum,

Associada aos declives dos terrenos, causam grande perdas de solo (erosão) assoreando os rios e,

contribuindo para as enchentes.

O manejo agroecológico do solo é a forma de cultivar e tratar corretamente o solo como um "organismo vivo",

Ou seja, priorizando a manutenção de cobertura vegetal, a adubação orgânica e o revolvimento mínimo do solo, entre outras práticas.

O manejo adequado do solo proporciona o aumento da resistência das culturas às pragas, doenças

E adversidades climáticas (estiagens e chuvas intensas).

Por outro lado, o revolvimento exagerado do solo, associado à utilização indiscriminada de agroquímicos,

Tem provocado, cada vez mais, o surgimento de doenças e pragas e, o que é pior,

A contaminação de alimentos, solo e água, bem como a intoxicação de animais e agricultores.








Fonte

sábado, 1 de junho de 2013

1º ano - aula 31 - Queimadas

O desmatamento por queimadas (e mesmo através de qualquer outro método)

Está provocando sérios desequilíbrios ambientais.

O solo, sem a cobertura vegetal que lhe protege,

Não consegue reter adequadamente a água da chuva.


Assim, quando chove,  principalmente nas encostas, formam-se enxurradas

Que provocam a erosão do solo.


Isso remove as camadas superficiais férteis, acelerando a esterilização da terra.


As queimadas destroem também o humo e a população microbiana do solo

Afetando sua fertilidade.






Os sedimentos de areia, cascalho e blocos de rochas arrastados pelas águas

Acumulam-se nos leitos dos rios, diminuindo-lhes a capacidade de escoamento

Favorecendo as inundações.

Esse fenômeno, pelo qual os rios vão sendo aterrados pelos materiais retirados do solo

É denominado assoreamento. 







1º ano - aula 30 - Poluição por detergentes

Os detergentes poluem as águas naturais em razão do seu uso nas diversas lavagens domésticas e industriais.

A maioria absoluta das cidades brasileira não tratam seus esgotos.

Não têm estações de tratamento de esgotos.

Em vez disso despejam seus esgotos domésticos e industriais nos rios, matando-os

Como aconteceu com o rio Tiete, por exemplo.

Os detergentes, muitas vezes, provocam a formação de espumas brancas conhecidas como "cisnes de detergente".






Estas espumas reduzem a penetração da luz solar na água

Comprometendo a fotossíntese realizada pelos seres clorofilados aquáticos.

Afetando, assim, as diversas formas de vida aeróbica que ali vivem.

Além disso, os detergentes enriquecem as águas naturais com substâncias fosfatadas

Favorecendo o processo de eutrofização.


Em contato com as penas das aves,

O detergente pode remover-lhes a secreção oleosa que impermeabiliza suas penas

Impedindo que o animal se molhe.

Assim, sem o óleo impermeabilizante, as penas das aves molham-se em contato com a água

Fazendo-as afundar e morrer afogadas.






1º ano - aula 29 - Poluição térmica

A poluição térmica consiste no aquecimento das águas naturais

Pela introdução de água quente utilizada na refrigeração de centrais elétricas, usinas nucleares, refinarias, siderúrgicas, e industrias diversas.

A elevação da temperatura das águas naturais reduz a solubilidade do gás oxigênio (O2) na água

Fazendo com que esse gás escape mais facilmente para a atmosfera.

Isso causa uma diminuição de sua disponibilidade na água

Prejudicando diversas espécies de seres vivos aeróbicos aquáticos.



1º ano - aula 28 - Metais pesados - Mercúrio e Chumbo

POLUIÇÃO POR MERCÚRIO

O envenenamento geralmente ocorre pela ingestão de sais solúveis de mercúrio

Ou pela inalação de vapores desse metal.





No garimpo, o mercúrio  é usado para dissolver partículas de ouro que se encontram junto a pedras e areia,

formando um amálgama (liga líquida de um metal com mercúrio).

A evaporação do mercúrio, por aquecimento, com o auxílio de um maçarico,

Deixa o ouro como resíduo e gera grandes quantidades de vapor de mercúrio

Estima-se que 650 a 1.000 toneladas por ano, ou um terço do total de emissões do metal.

A contribuição brasileira é estimada em 10 a 30 toneladas por ano.

Tremores musculares, coceira persistente, sensação de queimação na pele, mudanças de personalidade.

Estes são alguns dos sintomas do envenenamento crônico,

Ou seja, absorção freqüente de pequenas quantidades do elemento ou seus derivados.

Já o envenenamento agudo, pela ingestão de compostos de mercúrio, é ainda pior:

Se não tratado, leva à morte em cerca de uma semana.

Caso atinja os rios, o mercúrio se concentra ao longo das cadeias alimentares

Intoxicando os peixes e os seres humanos que deles se alimentarem.


Em nosso dia-a-dia o mercúrio está presente em termômetros, lâmpadas fluorescentes, pilhas e até mesmo nas obturações de dentes.









POLUIÇÃO POR CHUMBO

Outro elemento metálico que é um sério poluente é o chumbo.

O acúmulo de chumbo no organismo causa uma doença denominada saturnismo.






A poluição por chumbo é causada por industrias diversas.



Como a de cristais, fundições, minas, entre outros exemplos.