terça-feira, 27 de março de 2012

1º ano - aula 16 - Relação Interespecífica Harmônica

3 - Inquilinismo

O inquilinismo é uma relação em que apenas uma das partes obtém benefício, sem prejuízo da outra.

Geralmente essa associação ocorre como mecanismo de proteção,

vivendo uma espécie (inquilina) 

sobre a superfície ou no interior da outra (hospedeira).


Ocorre com maior freqüência em vegetais, porém também acontece no meio animal.

Exemplos


a) - Orquídeas e árvores


As orquídeas são plantas pertencentes à família Orchidaceae existente em todos os continentes, exceto na Antártida.

Apresentam uma variedade de formas, tamanhos e cores sendo a maioria epífita.

Epífita são plantas que vivem sobre outras plantas.

Para buscar luz e realizar a fotossíntese,

as orquídeas apóiam nas árvores onde obtém uma posição favorável,

podendo captar maior luminosidade.

Neste caso as orquídeas fazem o papel de inquilino e a árvore de hospedeiro.




1º ano - aula 15 - Relação Interespecífica Harmônica

2 - Comensalismo 

Relação ecológica interespecífica harmônica em que um indivíduo aproveita restos alimentares do outro, sem prejudicá-lo.

Aquele que se aproveita dos restos de alimento é chamado comensal (do grego comensal = que come no prato do outro).

Exemplos:

a) - Tubarão e Rêmoras

O tubarão é reconhecidamente o maior predador dos mares.

Já o peixe-rêmora é pequeno e incapaz de realizar a façanha do predatismo.

O peixe-rêmora vive então associado ao grande tubarão, preso em seu ventre através de uma ventosa (semelhante a um disco adesivo).

Quando o tubarão encontra uma presa a estraçalha e devora.

Restos da presa ficam na água.

A rêmora, então,  limita-se a comer apenas o que o grande tubarão não quis.

Após a refeição, o peixe-rêmora busca associar-se novamente a outro tubarão faminto.

Para a rêmora a relação é benéfica, já para o tubarão é totalmente neutra.




b) - Leão e a Hiena

Os leões são grandes felinos e ferozes caçadores que habitam as savanas africanas.

Eles vivem em bandos e passam a maior parte do dia dormindo.

Entretanto são caçadores situando-se, a exemplo dos tubarões, no ápice da cadeia alimentar.

As hienas são pequenas canídeas que também se agrupam em bandos, mas que vivem a espreita dos clãs dos leões.

Quando os leões estão caçando, as hienas escondem-se esperando que todo o grupo de felinos se alimente.

As hienas aguardam o momento em que os leões abandonam as carcaças das presas para se alimentarem.

c - Urubu e o Homem 

O urubu é um comensal do homem.

O homem é o ser da natureza que mais desperdiça alimentos.

O urubu é uma grande ave que se alimenta deste desperdício do homem em relação aos restos de alimentos.




d)  - boi e o anum.

Os bois e vacas são comumente atacados por parasitas externos (ectoparasitas),

pequenos artrópodes conhecidos vulgarmente por carrapatos.

E o anum preto (Crotophaga ani) tem como refeição predileta estes pequenos parasitas.

A relação é benéfica para ambos (o boi se livra do parasita e o anum se alimenta).



1º ano - Mutualismo - aula 14 - Relação Interespecífica Harmônica

Acontece entre indivíduos de espécies diferentes

1 - Mutualismo ou Simbiose

Relação ecológica interespecífica harmônica em que ambos os indivíduos se beneficiam, sem que nenhum prejudique o outro.

Exemplos

a) -  líquens


Associação de mutualismo entre algas e fungos.

Os fungos protegem as algas e fornecem-lhes água, sais minerais e gás carbônico, que retiram do ambiente.

As algas, por sua vez, fazem a fotossíntese e, assim, produzem parte do alimento consumido pelos fungos.




b) - ruminantes e microrganismos


Entre o boi (ou ovelhas, etc.) e protozoários existentes em seu estômago ocorre uma relação de mutualismo.

Os protozoários fabricam uma enzima, a celulase, que os bois não possuem para digerir os alimentos ricos em celulose que ingerem.

Em troca o boi fornece aos protozoários, abrigo e nutrição.

c) -  cupim e os protozoários flagelados (Triconinfa)

Ocorre dentro do intestino dos cupins, onde os protozoários são abrigados.

O cupim alimenta-se de produtos a base de celulose, mas não é capaz de digeri-la.

Os protozoários ficam então responsáveis pela degradação da celulose, e recebem dos cupins abrigo e a nutrição.

d) - Micorrizas

É a relação entre a raiz de certas árvores com fungos.

Os fungos oferecem às árvores água e sais minerais e as árvores, em troca, lhes oferecem a glicose sintetizada na fotossíntese (os fungos armazenam glicose na forma de glicogênio).



Observação

Abelhas, beija-flores e borboletas são alguns animais que se alimentam do néctar das flores.

O néctar é produzido na base das pétalas das flores e é um produto rico em açucares.

Quando abelhas, borboletas e beija-flores colhem o néctar, grãos de pólen se depositam em seu corpo.

O pólen contém células reprodutoras masculinas da planta.

Pousando em outra flor, esses insetos deixam cair o pólen na parte feminina da planta.

As duas células reprodutoras - a masculina e a feminina - irão então se unir e dar origem ao embrião (contido dentro da semente).

Perceba que existe uma relação entre esses insetos e a planta em que ambos lucram.

Esse tipo de relação entre duas espécies diferentes e que traz benefícios para ambas é chamada mutualismo.

Os animais polinizadores obtêm alimento e a planta se reproduz.

2 - Mutualismo ou protocooperação


a - Crocodilo e pássaro palito

Às margens do rio Nilo, na África,

os ecólogos perceberam a existência de um singular exemplo de protocooperação

entre os perigosos crocodilos e o sublime pássaro-palito.

Durante a sesta os gigantescos crocodilos abrem sua boca permitindo que um pequeno pássaro

fique recolhendo restos alimentares e pequenos vermes dentre suas poderosas e fortes presas.





b - Bernardo-eremita e Anêmona-do-mar 

O caranguejo paguro ou bernardo-eremita é um crustáceo.

Sua principal característica é a de possuir a região abdominal longa e mole, bastante frágil.

Este crustáceo ao atingir a fase adulta (ainda em processo de crescimento, portanto realizando as mudas)

procura uma concha de caramujo abandonada, e instala-se dentro desta.

De certa forma o crustáceo permanece protegido.

Entretanto, alguns predadores, ainda assim conseguem retirar o Bernardo de dentro da concha.

É aí que entra a anêmona-do-mar.

A anêmona-do-mar é dotada de estruturas que liberam substâncias urticantes com a finalidade de defender-se.

Assim como as águas-vivas.

A associação beneficia tanto a anêmona quanto o Bernardo:

o Bernardo consegue proteção quando uma anêmona se instala sobre sua concha (emprestada), pois nenhum predador chega perto.

Já a anêmona beneficia-se porque seu “cardápio” alimentar melhora bastante quando de “carona” na concha do Bernardo.

A anêmona normalmente faz a captação de seus alimentos (partículas) através de seus inúmeros tentáculos,

esperando que estes passem por perto.

Na carona do Bernardo há um significativo aumento no campo de alimentação para a anêmona.

                                  Eremita com anêmona grudada em sua concha.

Lembre-se:

Alguns autores usam o termo simbiose para designar o mutualismo obrigatório. 

E o termo protocooperação para o mutualismo não obrigatório.


1º ano - aula 13 - Relação Intraespecífica Harmônica (ou positiva)

Acontece entre seres da mesma espécie


1 - Colônias:

É um grupo de organismos da mesma espécie que formam uma estrutura diferente dos organismos individuais.

Por vezes, alguns destes indivíduos especializam-se em determinadas funções necessárias à colônia.

A garrafa-azul (Physalia) ou caravela portuguesa, é formada por centenas de pólipos seguros a um flutuador,

especializados nas diferentes funções, como a alimentação e a defesa;

cada um deles não sobrevive isolado da colônia.


                                                      caravela portuguesa

2 - Sociedade:


É a união, não anatômica, entre indivíduos em que há divisão de trabalho.

Ou seja, uma sociedade é composta por um grupo de indivíduos da mesma espécie que vivem juntos de forma  permanente e cooperando entre si.

Entre os mamíferos também encontramos vários exemplos de sociedades,

como a dos castores, a dos gorilas, a dos babuínos e a da própria espécie humana.

A divisão de trabalho não é tão rigorosa quanto as abelhas, mas também há varias formas de cooperação.

É comum, por exemplo, um animal soltar um grito de alarme quando vê um predador se aproximar do grupo;

ou mesmo um animal dividir alimento com outros.

Exemplos de insetos sociais:

a) - abelhas

O que mais chama a atenção em uma colméia é a sua organização.

Todo o trabalho é feito por abelhas denominadas operárias que não se reproduzem.

Elas se encarregam de colher o néctar das flores, de limpar e defender a colméia e

alimentar as rainhas e as larvas (as futuras abelhas) com mel, que é produzido a partir do néctar.

A rainha é a única fêmea fértil da colméia.

Ela coloca os ovos que irão originar outras operárias

e os zangões (os machos), cuja única função é fecundar a rainha.

A conhecida "dança das abelhas" constitui um rito no qual uma abelha informa às demais a localização do alimento, em relação ao sol e à colméia.






b) - térmitas ou cupins


Na sociedade dos cupins ou térmitas existem as seguintes castas:

rainhas - fêmeas férteis aladas;

reis - machos férteis alados;

operários - indivíduos estéreis.

Entre os operários incluem-se os soldados, que são indivíduos geralmente cegos e que defendem o cupinzeiro.

Entre os cupins o macho não morre após a cópula e "reina" junto da fêmea.





c - formigas

Uma sociedade de formigas chama-se formigueiro, e pode reunir de centenas a mais de 100.000 indivíduos.

As formigas mais conhecidas no Brasil são as saúvas,

que representam um dos grande problemas para a agricultura no país,

pois cortam as folhas das plantas, podendo devastar pomares e plantações com rapidez.

Por isso são também chamadas de formigas cortadeiras.

Os pedaços cortados são levados até o formigueiro.

As formigas não se alimentam desses pedaços de folhas,

elas utilizam como adubo para as criações subterrâneas de fungo.

Esse fungo que é o alimento para a formiga.

Existem várias castas em uma sociedade de formigas.

Rainha, única fértil,  popularmente chamadas de iças.

Os reis,  machos férteis, são chamados de bitus.

As operárias são estéreis e se subdividem para várias atividades.

As que possuem mandíbula grande e são maiores trabalham como soldados, defendendo o formigueiro.

As formigas cortadeiro-carregadoras são de tamanho médio e trabalham cortando e coletando as folhas, carregando-as até a colônia.

As operárias jardineiras trabalhavam dentro da colônia, cuidando dos fungos e das crias.

Na época da reprodução, por volta do início do verão,

a rainha e o rei, ambos alados, saem do formigueiro e voam para o encontro nupcial no ar.

Os machos morrem após a cópula.

Muitas rainhas também não sobrevivem.

A rainha que sobrevive funda um novo formigueiro, iniciando sua postura de ovos no solo.

Ela perde as asas e cava um canal de quase 10cm, que desemboca em uma câmara de 1 a 2 cm.

Os ovos são colocados logo que ela regurgita um pouco do fungo que trouxe do formigueiro antigo e aduba com suas secreções.

Os espermatozóides obtidos no vôo nupcial foram armazenados pela rainha e

serão utilizados para fecundar os ovos postos nos anos seguintes.


As sociedades utilizam a produção individual de ferormônios para manter essa relação ecológica.

1 º ano - aula 12 - Relações Ecológicas

Os seres vivos que habitam um determinado ecossistema estabelecem relações entre sí e com o meio ambiente.

A esse fato chamamos relações ecológicas.

As relações ecológicas ocorrem dentro de uma população (entre indivíduos da mesma espécie) ou

em uma comunidade, onde temos diversas populações (indivíduos de espécies diferentes).

Essas relações são estabelecidas na busca por alimento, água, espaço, abrigo, luz ou parceiros para reprodução.

De acordo com o comportamento dos seres vivos as relações ecológicas são denominadas:

1 - Intra-específica: é a relação estabelecida por indivíduos da mesma espécie.

2 - Interespecífica: é a relação estabelecida por indivíduos de espécies diferentes.

3 - Harmônica ou positiva: nessa relação não há prejuízo para os indivíduos envolvidos

e há vantagens para, pelo menos, um deles.

4 - Desarmônica ou negativa: nessa relação, pelo menos um dos indivíduos é prejudicado.

domingo, 25 de março de 2012

1º ano - aula 11 - Ciclo do Nitrogênio

A composição do ar atmosférico é a seguinte:

Nitrogênio = N2 = 70% (alguns livros trazem 78%)

Oxigênio = O2 = 21%

Carbono = CO2 = 5%

Outros gases e vapor de H2O = 4%

No fenômeno da respiração (constituido por inspiração e expiração) enchemos nossos pulmões com todos esses gases (e depois esvaziamos)

Porém, somente o O2 fica em nosso organismo, os outros do mesmo jeito que entram, saem

Com exceção de certas bactérias, nenhum ser vivo consegue capturar (fixar) nitrogênio

Nem do ar, nem do solo.

Todo ser vivo contém proteínas

Proteínas são constituídas por aminoácidos

Aminoácidos contém NH2 e o N é nitrogênio

Todo ser vivo contém DNA e RNA

DNA e RNA possuem bases nitrogenadas


Como fazer , então?

Certas bactérias nitrificantes vivem livremente no solo - as nitrobacter

Outras, como o Rhyzobium, vivem ligadas aos caules das plantas leguminosas, como por exemplo o feijão e a soja

Essa bactérias fixam o nitrogênio convertendo-o em amônia - NH4+

Esse processo é chamado amonificação

As bactérias nitrificantes convertem a amônia em nitritos - NO2-

E, posteriormente, convertem o nitrito em nitrato - NO3-

Esse processo é chamado nitrificação

O nitrato é, então, absorvido pelas plantas

Em seu metabolismo, as células vegetais separam N e O, liberando nitrogênio

Que será utilizado na síntese de aminoácidos e DNA e RNA, por exemplo.

Os animais conseguem nitrogênio ingerindo os vegetais comestíveis.


Para finalizar o ciclo, bactérias anaeróbicas - Clostridium e Pseudomonas -


Que utilizam nitrato em vez de O2 na respiração

Chamadas de desnitrificantes


Fazem o sentido inverso

nitrato > nitrito > amônia > nitrogênio

Devolvendo o N2 - no estado gasoso - para a atmosfera







1º ano - aula 10 - Ciclo do Oxigênio

O oxigênio pode ser encontrado na atmosfera sob várias formas.

Seja na forma de gás oxigênio (O2) ou em composição com outros elementos (CO2, NO2, SO2, etc.).

O oxigênio é o elemento mais abundante na crosta terrestre e nos oceanos.

O ciclo de transformações do oxigênio por estes reservatórios (atmosfera, oceano e crosta terrestre) constitui o chamado ciclo do oxigênio.

Que é mantido por processos biológicos, físicos, geológicos e hidrológicos.

A principal forma de produção do oxigênio é a fotossíntese.

Realizada por todas as plantas clorofiladas e algumas algas.

Como as algas protistas – unicelulares – também chamadas de fito plâncton

Seres vivos sem organelas locomotoras, que bóiam nas superfícies dos oceanos

A fotossíntese é um fenômeno através do qual as plantas e algas transformam

a energia luminosa do Sol em energia química e água e gás carbônico

em compostos orgânicos bem mais energéticos e oxigênio.

6H2O + 6CO2 –> 6O2 + C6H12O6

Embora as plantas consumam parte deste oxigênio em sua própria respiração

A quantidade produzida pela fotossíntese pode ser 30 vezes maior do que a consumida.

Este foi um dos fatores que possibilitou o surgimento de todas as formas de vida que temos hoje no planeta
E o principal repositor de oxigênio para a atmosfera.

Outra forma de produção do oxigênio é a ação da radiação ultravioleta que entra na atmosfera

Formando o ozônio.

Outra forma de consumo do oxigênio é a decomposição da matéria orgânica

E a oxidação de metais em exposição.

Um exemplo de oxidação é a ferrugem, ferro oxidado.

1 º - ano - aula 9 - Ciclo da Água

Um dos ciclos básicos para a vida na Terra, o ciclo da água tem seu início com a evaporação das águas dos

oceanos, lagos e rios.

Essa evaporação se dá por causa do calor provocado pelo Sol e pela ação dos ventos, transformando a

água do estado líquido para o estado gasoso.

O vapor de água, por ser mais leve que o ar, sobe na atmosfera formando nuvens.

Quando as nuvens são atingidas por temperaturas mais baixas, o vapor de água se condensa e se transforma

em gotículas que se precipitam de volta à superfície em forma de chuva.

Nas regiões muito frias, essas gotículas se transformam em flocos de neve ao se precipitarem.

As águas da chuva ficam retidas no solo nas áreas onde há vegetação. Essa água é usada pelas plantas.

Outra parte da água acaba indo para os rios e lagos.

A água não utilizada pelas plantas passa através de pedras permeáveis e acaba se dirigindo para grandes

reservatórios no subterrâneo, formando os chamados lençóis freáticos, que fluem de volta para os oceanos.

A evaporação das águas da superfície terrestre é constante e novos ciclos se formam a todo instante.

O homem, os animais e as plantas também contribuem para a formação de vapor de água, por expiração

durante o processo de respiração.

Os animais participam do ciclo da água por ingestão desse líquido.

As plantas participam do ciclo por meio do fenômeno da fotossíntese.

1º ano - aula 8 - Ciclo do Carbono

Conhecido pelo homem pré-histórico sob as formas de carvão vegetal

e negro-de-fumo - material empregado em pinturas de cavernas -  o carbono se apresenta também

em dois estados elementares cristalinos:

como diamante, sua forma mais preciosa,

e como grafite, empregado desde a antiguidade na fabricação de lápis.

A maior importância do carbono, no entanto, vem do fato de toda matéria viva ser formada de combinações desse elemento.

O petróleo e o gás natural são misturas de hidrocarbonetos

 – compostos orgânicos constituídos de carbono e hidrogênio –

 e formam grandes bolsas em alguns pontos do subsolo.

 Sua origem são os restos vegetais e animais de épocas geológicas remotas,

 que ficaram recobertos por estratos durante a evolução da crosta terrestre.

A queima de combustíveis fósseis libera gás carbono na atmosfera.

Por meio do fenômeno da fotossíntese os vegetais "sequestram", retiram carbono da atmosfera.

6CO2 + 12H2O > luz do Sol estimula a clorofila > C6H12O6 + 6H2O + 6O2

O Carbono, agora, está armazenado na molécula de glicose, no Reino Vegetal


Ao ingerirmos pães, massas (que são feitas de trigo e trigo é vegetal), frutas, saladas e legumes,

estamos ingerindo a glicose constituinte do amido.

Assim, o Carbono penetra no Reino Animal


Graças a respiração celular, devolvemos Carbono ao meio ambiente.

C6H12O6 + 6O2 > respiração celular > 6CO2 + 6H2O + 38 ATPs.


Fungos e bactérias, os decompositores, ao reciclar a matéria orgânica, devolvem Carbono contido

nos cadáveres de animais e plantas (ou em partes desses) à Natureza.





1º ano - aula 7 - Pirâmides de energia e de massa

Pirâmides são representações quantitativas de cadeias alimentares.

Para a construção de uma pirâmide representa-se os produtores, em sua base,

vindo a seguir,em degraus superiores, os consumidores de diversas ordens.

Cada retângulo da pirâmide de energia representa um nível trófico.

Pirâmide de energia

Retrata, para cada nível trófico, a quantidade de energia acumulada.





As pirâmides de energia tem fluxo decrescente na cadeia alimentar.

Razão pela qual quanto mais distante da base menor o retângulo.


Pirâmide de massa ou biomassa

Relaciona a quantidade de matéria orgânica disponível em cada nível trófico.










Pirâmide de número




Representa o número de indivíduos ocupante de cada nível trófico.

Em alguns casos, quando o produtor é uma planta de grande porte, o gráfico de números passa a ter uma conformação diferente da usual, sendo denominado “pirâmide invertida”.

1º ano - aula 6 - Teia alimentar

Na natureza, alguns seres vivos podem ocupar vários papéis em diferentes cadeias alimentares.

Quando comemos uma maçã, por exemplo, ocupamos o papel de consumidores primários.

Já ao comer um bife, somos consumidores secundários, pois o boi, que come o capim, é o consumidor primário.

Muitos outros animais também têm alimentação variada.

Animais que se alimentam dos produtores (vegetais)

E dos consumidores (animais)

São chamados onívoros.

Um organismo pode se alimentar de diferentes seres vivos, além de servir de alimento para diversos outros.

O resultado é que as cadeias alimentares se cruzam na natureza, formando o que chamamos de teia alimentar.

Nas teias alimentares, um mesmo animal pode ocupar papéis diferentes, dependendo da cadeia envolvida.


As plantas são sempre os produtores. 

E tanto os produtores quanto os consumidores estão ligados aos decompositores 



domingo, 4 de março de 2012

1º ano - aula 5 - Cadeia alimentar

A sequência de seres vivos em que um serve de alimento para o outro é chamada de Cadeia Alimentar.

Nível Trófico ou alimentar é o conjunto de todos os organismos de um ecossistema

com o mesmo tipo de nutrição.

Teia alimentar é um conjunto de cadeias alimentares que formam uma complexa relação

de transferência de massa (matéria) e  de energia.

Os vegetais, seres autótrofos (do grego auto=por si mesmo e trofos=alimento),

por meio do fenômeno da fotossíntese,


são capazes de produzir seu próprio alimento, por isso, na cadeia alimentar são chamados de Produtores.


Os animais são heterótrofos e por isso são denominados Consumidores.


Na seguinte cadeia alimentar:

capim > gafanhoto > sapo cururu > cobra

Capim é vegetal, portanto, é o produtor

Os gafanhotos, animais herbívoros, que se alimentam de plantas como o capim, são chamados

consumidores primários


ou de primeira ordem


Os sapos cururu animais carnívoros, que se alimentam de carne como a do gafanhoto, 


são consumidores secundários


ou de segunda ordem


As cobras, que se alimentam de sapos, são os consumidores terciários ou de terceira ordem


Nós, seres humanos, nos alimentamos tanto de vegetais comestíveis quanto de carne,

por isso somos chamados onívoros


Fungos e bactérias, microscópicos e heterótrofos, se alimentam de restos de plantas e animais.


Ao degradar  esses restos, devolvem ao ambiente sais minerais e outros nutrientes

que são novamente utilizados pelos produtores

Fungos e bactérias são denominados decompositores


Os decompositores reciclam a matéria orgârnica


Sem os decompositores os átomos de carbono e nitrogênio existentes

nos cadáveres de animais e plantas ficariam retidos

não sendo reaproveitados no ecossistema.

Portanto, cadeia alimentar

Produtor > consumidores > decompositores


Veja bem:


Os fluxos de energia e de massa na cadeia alimentar são decrescentes.


Quanto mais longe do produtor menos energia e massa disponíveis.


Observe:


Produtor:


Transforma 100% da energia luminosa em química.

Desses, utiliza 90%, armazenando os 10% restantes.

Consumidor primário:


Ingere esses 10% contido no produtor ( ao se alimentar das plantas ).

Utiliza 9%, armazenando 1%.

Consumidor secundário:


Ao consumir o primário, absorve esse 1%.

Utiliza 0,9, armazenando 0,1% somente.

Consumidor terciário:


Ao consumir o secundário, absorverá somente o 0,1% de energia.

Por isso, se for um ser humano ( onívoro ), poderá consumir tambem o produtor

Que lhe disponibilizará os 10%.

O fluxo da energia e da matéria na cadeia alimentar é unidirecional





Quanto à matéria, ela é constantemente reaproveitada.

Substâncias produzidas no processo de fotossíntese são transformadas em água e gás carbônico

à medida que são utilizadas na respiração celular.

Depois da ingestão de alimentos, o corpo dos seres vivos armazena, temporariamente, parte do que foi ingerido

na forma de amido, gorduras e proteínas

e libera no ecossistema o que não foi aproveitado, para que possa ser reutilizado por outros seres vivos.

Os organismos mortos são decompostos através da ação dos decompositores e a matéria orgânica retorna ao ambiente.

As cadeias alimentares podem ser representadas de forma quantitativa através de gráficos

na forma de pirâmides, 

de forma que os produtores são representados na base e os consumidores nos níveis subsequentes.

São as chamadas pirâmides ecológicas.

OBSERVAÇÃO: 


Animais detritívoros (por exemplo: urubus) se alimentam de restos de animais mortos, 


diferentemente dos decompositores que reciclam a matéria orgânica.

sábado, 3 de março de 2012

1º ano - aula 4 - Respiração Celular

Os animais (e também os vegetais) utilizam glicose para obter energia

Nós nos alimentamos de pão e massas em geral (ravioli, lasanha, macarrão, etc.)

Pães e massas são feitos com farinha de trigo

Trigo é vegetal e seus leucoplastos armazenam a substância AMIDO

Nos alimentamos de arroz, batata, frutas, saladas, legumes...

Que também contém amido amido em seus leucoplastos

O amido é digerido, em nosso sistema digestório, em 1400 moléculas de glicose.

Essas moléculas são absorvidas pelas paredes do intestino delgado, caem na corrente sanguínea e

Com o "auxílio" da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas

São levadas às células

Cada uma das, aproximadamente, 75 trilhões de células que nos compõem, recebe sua porção de glicose.

Somos organismos AERÓBICOS (precisamos de oxigênio para viver)

Quando respiramos, inspiramos O2, liberado na atmosfera pelos vegetais

O O2 chega até a corrente sanguínea

Por difusão, penetra nas células

Lá, quando o oxigênio encontra a glicose ele "queima" a glicose, "quebra" a glicose, "degrada" a glicose

    - esse fenômeno chama-se glicólise -

Liberando a energia que está armazenada nas ligações químicas que unem os átomos (C6H12O6)

Essa energia será transformada em ENERGIA MECÂNICA

E será armazenada em uma outra molécula sintetizada pelas células

Assim

C6H12O6 + 6H2O >>>>>> 6CO2 + 6H2O + ENERGIA (ATP)

Para armazenar a energia química liberada por uma molécula de glicose (energia que será transformada em mecânica) a célula sintetiza  40ATPs

2ATPs ela utilizará em seus trabalho denominado METABOLISMO

38ATPs ela disponibilizará para todo o organismo - principalmente às células MUSCULARES

A ~ P ~P ~P ou ATP ( ADENOSINA TRI FOSFATO )

Em cada ~ há muita energia mecânica armazenada

Para movimentarmos qualquer músculo, por exemplo, ao piscar, necessitamos de energia mecânica

Então, a última ligação se rompe (fica, então A ~P ~P  adenosina dois fosfatos)

E daquela ligação é liberada energia mecânica e calor

Quando a penúltima ligação se rompe temos A ~P (adenosina monofosfato)

Por fim, rompe-se a primeira ligação, sobrando somente A

Quando o nível de adenosina - A - atinge determinado limite nós... dormimos

Durante nosso sono o organismo sintetiza novas moléculas de ATP

Que serão utilizadas ao despertar

Sempre que "quebramos" ATP acontece a liberação da energia mecânica e junto é liberado calor

Nossa temperatura deve sempre estar em torno de 36,5º C, aproximadamente

Mas a liberação de calor poderia aumentar a temperatura corpórea o que seria prejudicial à vida

Para que isso não aconteça a ÁGUA ABSORVE o calor liberado e trás esse calor para fora do nosso corpo

Por meio do suor ( ou da urina)

Esse fenômeno, esse equilíbrio térmico

Chama-se HOMEOSTASE TÉRMICA

Note

Fotossíntese

6CO + 12H2O >>>>>> C6H12O6 + 6H2O + 6O2

Respiração Celular

C6H12O6 + 6O2 >>>>>> 6CO2 + 6H2O + energia

Ou seja

Os vegetais liberam O2 na atmosfera (que eles, nós e todos os seres aeróbicos utilizam)

Os animais liberam CO2 na atmosfera (que os vegetais utilizam)

Tanto vegetais, quanto animais realizam

RESPIRAÇÃO CELULAR

O vegetal é capaz de produzir seu próprio alimento


Por isso, os vegetais são chamados seres autótrofos


E, por isso, também, são chamados produtores na cadeia alimentar.


1º ano - aula 3 - Fotossíntese

Para que haja a BIOSFERA é necessário a presença da ENERGIA

Nossa principal fonte de energia é o Sol

Tanto em dias nublados quanto com céu azul, o Sol envia à Terra, junto com sua luz, a energia luminosa (ou  solar) e calor.

As folhas dos vegetais são formadas por células (assim como todo o organismo vegetal)

- TODO SER VIVO É FORMADO POR CÉLULAS -

Nessas células encontram-se pequenos órgãos chamados CLOROPLASTOS e LEUCOPLASTOS

Nos cloroplastos encontram-se as moléculas da CLOROFILA que é constituída por átomos de C, H, O e Mg

A clorofila é verde, por isso as folhas são verdes.

É no cloroplasto que ocorre a fotossíntese

Os leucoplastos armazenam amido

FOTOSSÍNTESE

A energia luminosa do Sol estimula os elétrons dos átomos de Mg da CLOROFILA

Esse estímulo provoca uma reação em cadeia que culmina com a transformação da energia luminosa do Sol em energia química

Portanto

FOTOSSÍNTESE É A TRANSFORMAÇÃO DA ENERGIA LUMINOSA EM ENERGIA QUÍMICA

Para armazenar essa energia química a plantinha utiliza:

Seis átomos de Carbono

Vinte e quetro átomos de Hidrogênio

Vinte e quatro  átomos de Oxigênio

Ou seja

O vegetal retira da atmosfera seis moléculas de dióxido de carbono (ou gás carbônico), principal responsável pelo EFEITO ESTUFA, que está aquecendo, aceleradamente, o planeta

Retira, também, doze moléculas de água, no estado líquido, do solo

Ou no estado gasoso, da atmosfera

Por meio de uma reação química o vegetal rearranja os átomos e armazena a energia química numa nova molécula

6CO2 + 12H2O >>>> C6H12O6 + 6H2O + 6O2

C6H12O6 é a nova molécula, denominada GLICOSE, um carboidrato, nossa principal fonte de energia

É nas moléculas de glicose que está armazenada toda energia química conseguida no processo de transformação de energia

Os vegetais sintetizam muita glicose e as que sobram vão sendo ligadas umas às outras (até 1400 glicoses) formando AMIDO, que é armazenado no leucoplasto

Por produzir amido e outros alimentos os vegetais são chamados AUTÓTROFOS

Do grego

AUTO = por sí mesmo

TROFOS = alimento

6H2O, moléculas de água, o vegetal retem em seu interior

6O2, moléculas de gás oxigênio, são liberadas na atmosfera

Serão utilizadas na respiração

Pelos organismos AERÓBICOS (que necessitam de oxigênio para viver)

1º ano - aula 1 - Células

Um conjunto de átomos forma moléculas.

Um conjunto de moléculas idênticas formará substâncias.

Substâncias, tais como, água, lipídios (óleos e gorduras), proteínas, etc. formaram células.

As células são costituidas, basicamente, por:

1 - A parede celular é um envoltório extracelular presente em todas as células dos vegetais, das bactérias, fungos, protistas e animais.

Cuja composição varia conforme o hábito de cada organismo perante os processos evolutivos e adaptativos.


 




2 - MEMBRANA CITOPLASMÁTICA: é o envoltório da célula, ou seja, envolve todo o citoplasma da célula.

                                                                   membrana citoplasmática


3 - CITOPLASMA: cito = célula e plasma = dar forma.

O citoplasma é o espaço intracelular entre a membrana plasmática e a carioteca ( o envoltório nuclear);
em seres eucariontes,

enquanto nos procariontes corresponde a totalidade da área intra-celular.

O citoplasma é preenchido por uma matéria coloidal e semi-fluida denominada citosol, e neste fluido estão imersas as organelas celulares.

Portanto, o citoplasma é tudo o que compreende a célula menos o núcleo e membrana plasmática, ou celular.


                                                                        citoplasma ( em azul)


4 - NÚCLEO: é uma estrutura envolvida por uma membrana denominada carioteca;

membrana que protege o DNA nas células eucarióticas (desde protistas, fungos até plantas e animais).

Há alguns organismos cujas células não possuem núcleo, suas células são procarióticas e os organismos

denominados procariontes, como é o caso das bactérias.


                                                                             núcleo


Então, células podem ser:

PROCARIÓTICAS

ou

EUCARIÓTICAS

CÉLULAS PROCARIÓTICAS:

São todas as células que não possuem carioteca ( o envoltório do núcleo).

Portanto, o material genético (DNA E RNA) está misturado ao citoplasma.

São todas as bactérias e cianobactérias.
As bactérias e cianobactérias, formadas por células procarióticas, são chamadas seres procariontes.


CÉLULAS EUCARIÓTICAS:


São células constituídas por membrana, citoplasma e núcleo.

O núcleo, onde se encontra o material genético, DNA e RNA, é envolvido pela membrana nuclear

denominada carioteca. 


Os seres vivos formados por essas células são denominados eucariontes.


A carioteca individualiza o núcleo, separando-o do citoplasma.




A teoria celular afirma que todos os seres vivos são formados por células.


Existem seres vivos constituídos por uma única célula - UNICELULARES

São aqueles pertencentes aos reinos MONERA E PROTISTA

MORENA - todas as bactérias.




PROTISTAS - algas unicelulares (constituem o fitoplâncton) e protozoários (ex: Plasmodium > causa a malária ).

                                                                   Plasmodium falciparum

Existem seres vivos constituídos por muitas células - PLURICELULARES
Nós, seres humanos, reino animal, somos pluricelulares, eucariontes e heterótrofos.

As plantas, reino vegetal, são pluricelulares, eucariontes e autótrofos.

AUTÓTROFOS - do grego - auto = por si mesmo e trofos = alimento: são os seres vivos capazes de produzir seu próprio alimento.

São todos os vegetais, as cianobactérias e as algas protistas.

HETERÓTROFOS: seres incapazes de produzir seu próprio alimento.

São as bactérias, protozoários, fungos e animais.

1º ano - aula 0 - Níveis de Organização dos Seres Vivos e Ecológica

Tudo que existe no Universo é constituido por átomos

Átomos unem-se por meio de ligações químicas formando moléculas

Por exemplo:

Dois átomos de oxigênio: O + O = O2 (uma molécula do gás oxigênio, que respiramos)

Dois átomos de hidrogênio mais um de oxigênio: H + H +O = H2O (uma molécula de água, que bebemos)

Um átomo de sódio mais um átomo de cloro: Na + Cl = NaCl (uma molécula de cloreto de sódio, o sal de cozinha, que comemos)

Seis átomos de carbono, mais doze átomos de hidrogênio e mais seis de oxigênio: C6 + H12+O6 = C6H12O6 (uma molécula de glicose, que formará o açúcar, que comemos)

Ou seja, respiramos átomos, no estado gasoso

Bebemos átomos, no estado líquido

Comemos átomos, no estado sólido

E não somos nada mais nada menos que trilhões e trilhões de átomos que nos constituem, pois

Dois ou mais ÁTOMOS formam uma MOLÉCULA

MOLÉCULAS idênticas formam SUBSTÂNCIAS

Água, carboidratos (açúcares), lipídios (óleos e gorduras), proteínas, ácidos nucleicos (DNA e RNA)

SUBSTÂNCIAS formam CÉLULAS

CÉLULAS semelhantes na forma e na função formam TECIDOS

TECIDO EPITELIAL - forma nossa pele e reveste nossas cavidades internas (boca, estômago, intestinos)

TECIDO CONJUNTIVO - forma o sangue, os ossos, as cartilagens, etc

TECIDO MUSCULAR - forma músculos que nos possibilita locomoção, movimentos, respiração, batimentos cardíacos

TECIDOS formam ÓRGAÕS

Nossa boca, primeiro órgão do sistema digestório, é constituída

Por tecido epitelial (fina membrana que reveste a boca)

Por tecido conjuntivo - tecido ósseo e sanguíneo, por exemplo; o alvéolo é a estrutura de suporte do dente e é osso e se você morder a língua ou a bochecha pode sangrar

Por tecido muscular (a língua é músculo)

Por tecido nervoso (morder a língua ou a bochecha dói - a mordida é o estímulo, a dor é a resposta ao estímulo e quem leva estímulo ao cérebro e trás a resposta são células nervosas)

O conjunto dos seguintes órgãos

Boca, faringe, esôfago, estômago e intestinos (delgado e grosso) forma o sistema digestório, portanto

ÓRGÃOS formam SISTEMAS

Os SISTEMAS formam um ORGANISMO

ORGANISMOS da mesma ESPÉCIE ocupando determinada região, ao mesmo tempo, formam uma POPULAÇÃO

ESPÉCIE são seres semelhantes, capazes de cruzar entre sí, produzindo descendentes férteis

POPULAÇÕES que ocupam determinada região, ao mesmo tempo, formam uma COMUNIDADE

Os seres vivos da comunidade formam a porção BIÓTICA (viva)

A luz do Sol, a água e outros componentes não vivos, mas necessários à sobrevivência da comunidade, formam a porção ABIÓTICA

Porções BIÓTICAS E ABIÓTICAS, ou seja, os seres vivos e os componentes que lhes permitem viver formam um ECOSSISTEMA

Em conjunto, todos os ecossistemas do planeta formam a BIOSFERA.